Capítulo Quartoze

4.3K 329 25
                                    

ARIA:

O Museu Belas Artes de Boston é lindo. Fiquei encantada com as obras e a construção do lugar.

Uma vez o orfanato veio a passeio, mas eu estava de castigo, então não pude vir.

Não tive como não ficar nervosa vendo todas aquelas pessoas bem-vestidas e importantes. Meu medo era de fazer alguma burrada que prejudicasse Klaus.

Também teve todos aqueles fotógrafos e eu não evitei de pensar em Freira Marienne.

Ela pode me achar por causa disso.



Klaus estava atencioso e gentil comigo, até chegar August e Bella.

O descarado era só sorrisinhos para ela.

Com August foi totalmente diferente, parecia que iria querer engoli-lo e, comigo, mantinha uma carranca no rosto como se quisesse ir embora dali o mais depressa possível.

Fiquei com raiva, mesmo.

Bella o arrastou para dançar e eu cruzei os meus braços, esperando que ele fizesse algo a respeito.

Nada.

Ele foi com ela e me largou sozinha com August.

Sei que não estamos namorando, mas eu posso exigir respeito, não posso?

Argh! Em matéria de relacionamento, eu tiro zero.

Estou morrendo de ciúmes.

Klaus é lindo, vai ter milhões de mulheres arrastando-se aos seus pés, e eu? O que posso fazer? Assistir de camarote, né.

August ainda está aqui. Agora ainda mais perto do que antes.

Dou um sorriso forçado.

Quero ir embora. Nem deveria ter vindo.

— E então, quer dançar? — Indaga, ao mesmo tempo em que pego uma taça de champanhe com um garçom que passava com uma bandeja, oferecendo aos convidados.

Bebo de uma vez.

— Não, obrigada. — Digo, curta e grossa.

Não quero papo com mais ninguém.

— De onde você veio? Digo... Klaus dificilmente vem acompanhado à eventos como este. — Pergunta, com interesse.

— Você é entrevistador?

Ele ri, mas eu não acho graça alguma.

— Não, não. É só curiosidade, pois como eu disse, ele não trás nenhuma mulher. Apenas vem acompanhado com o seu sócio, Evan. — Fala, como se estivesse insinuando alguma coisa.

— Aonde você está querendo chegar, August? — Pergunto, indo direto ao ponto. Não é do meu feitio enrolações.

— Tenho certeza de que devem ter alguma coisa. Não adianta negar. — Pisca para mim.

Oh, então é isso.

Ele não é burro, e sendo Klaus um homem que não carrega acompanhantes por onde anda, não é difícil imaginar essas coisas.

— Você tem como hobbie meter o seu o nariz onde não é da sua conta?

Ele ri novamente.

Não sei porque, uma vez que fui bastante arrogante.

— Não quer causá-lo ciúmes? — Ele estende a mão, convidando-me para dançar outra vez.

MEU AMOR SÓ TEU [em revisão]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora