Capítulo Vinte e Quatro

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ARIA:

Assim que eu e Kath chegamos à mansão, Vovó Eulina nos recebeu com uma feição preocupada, alegando que Klaus estava à nossa procura.

Segundo ela, ele parecia preocupado demais, embora tenha dito que nada acontecera.

Não demorei a retornar a ligação quando nos avisou e, por mais que eu tivesse insistido à Klaus para me contar o que houve, ele não disse.

Apenas me deu a desculpa de que estava com saudades.

Tudo bem.

Se ele não me contou, deve ser porque não é nada demais, não é?

Esperei-o na sala, junto com Kath e a vovó.

Minha pequena June já cochilava em seu berço, depois de uma mamadeira deliciosa de mingau, é claro.


...


Faz alguns minutos que Klaus está abraçado à mim, sussurrando o quanto sou importante para o mesmo.

Isso me angustia, pois não sei o que está acontecendo e, sabendo que ele não me contará o que o deixou assim, amedrontado, apenas enfio os meus dedos em seus cabelos e o acaricio, ao mesmo tempo em que deposito beijos na região de seu pescoço.


Kath e vovó nos deixaram a sós há algum tempo.


— Amor, não quer tomar um banho e descansar? — Indago, baixinho, ainda acariciando-o.

— Não. Estou bem. — Ele diz, afastando-se e passando as mãos na cabeça, deixando seus fios bagunçados.

— Klaus! — Exclamo, frustrada. — Me conta o que aconteceu, vai. Não tenho ideia de como te ajudar. —  Falo, chateada.


Ele me fita e suspira em seguida, mordendo o lábio inferior.

Acho que está pensando se me conta ou não. Pesando os prós e os contras.

Ponho as mãos no quadril, esperando.


— Você é linda! — Ele diz, parado, apenas me fitando.


Eu juro que esse homem não é normal.


  —  Para de me amolar! Você está me deixando ner... — E pronto, Klaus nem me deixou completar a frase.

O desgraçado me calou com os seus lábios, num beijo de tirar o fôlego.

— Vamos lá para cima. — Ordena, com a sua testa colada na minha e a respiração entrecortada.

Se não fosse tão direto, então não seria ele.

—  Você me deixa maluca. Sabe disso, não sabe? —  Indago, abraçando-o no pescoço.

Ele me lança um meio sorriso, de canto... Aquele que me distrai e me leva para outro mundo, que me faz perder as estribeiras e o coração falhar algumas batidas.


  — O que posso fazer? Estou viciado em você, bandidinha. Cada segundo em que passo longe causa em mim uma abstinência intragável. — Sussurra, fazendo-me amolecer em seus braços.

  — Me leva pro quarto. — Falo, pulando em seu colo e selando os nossos lábios.



KLAUS:


Depois que dei as informações dos dois lixos humanos para Travis, não demorou muito até ele me dar notícias. E fotos.

Quando mostrei-os a Ma Lumière, pude perceber o arrepio que percorrera o seu corpo e inelutavelmente as lágrimas que escorreram pela sua face.

MEU AMOR SÓ TEU [em revisão]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora