CAPÍTULO 16. SOBREMESA?

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Cabelo molhado, cheiro de banho recém tomado... a testa antes franzida pela espera na porta, dá espaço a um sorriso, os braços se envolvem em minha cintura e logo os nossos lábios estão colados.

Eu o afasto e busco ar em falta nos meus pulmões.

_Calma meu amor, a noite está apenas começando, entra.

_Anne é melhor nós irmos andando, fiz reserva em um restaurante que você vai amar.

_Como você sabe que vou amar? Como sabe que não vou odiar?

_Porque eu vou estar lá com você minha linda, ele diz convencido.

_Então podemos ficar aqui mesmo, oras!

_Mas você está maravilhosa, preciso te levar a algum lugar...preciso exibir você!

_Ah! É pra isso que eu sirvo Mr. Depp? digo fingindo indignação.

_Você não se arrumou assim para nada né? Por que mudou de idéia?

_Eu não mudei de idéia, era o meu plano desde o princípio... e não me arrumei assim para nada, me arrumei assim para você...puxei ele para dentro pelo braço, levei ele até a mesa que eu tinha cuidadosamente arrumado, estava com velas, que não tive tempo de acender, flores...
Ele parou pasmo, encarou a mesa por alguns instantes, voltou o olhar para mim...

_Isso não é o tipo de coisa que eu deveria fazer para você?

_Oque? Johnny, não seja machista!

_Não...eu gostei! é que... fui pego de surpresa! Você também cozinhou para mim?

_Sim! Digo orgulhosa!

_Nossa! Não imaginei que você soubesse cozinhar!

_Eu não sei! Na verdade eu tentei...não sei se ficou bom.

_Então vamos descobrir!

_Eu vou servir, você abre o vinho?

_Claro!

Nos sentamos, ele admira a comida, posso ver como ele está se segurando para não fazer piadinhas.

_Então o que acha?

Ele experimenta a salada e diz que está uma delícia, mas esta era a parte fácil.

_É assim que vai ser? Você vai preparar meu jantar toda noite?

_Vai sonhando! Johnny, come vai, quero saber se você vai gostar...

Ele experimenta o salmão, o arroz e toma taça inteira de vinho em um gole, me olha com a cara mais cínica do mundo e diz...

_Está uma delícia meu amor!

_Seu mentiroso! Você gosta de pizza né?

_Não Anne, está bom! é sério.. é claro que no restaurante que eu ia te levar tem um... Ele me olha e enterrompe a frase no meio.

_Pelo menos eu tentei... Bom, agora você sabe que não pode esperar muito de mim na cozinha.

_Calma, não sejamos precipitados... o que vai ter de sobremesa?

_Sobremesa? Ops! Eu não... eu não fiz nada... de sobremesa...Johnny me desculpa!Foi uma péssima idéia... nós já perdemos a reserva no tal restaurante né?

Ele ri da minha cara...

_Sim perdemos! E você me deve uma sobremesa!

_Acho que tenho uma barra de chocolate, digo animada. Eu vou derreter e comemos com morango...viu eu sou criativa!

_Acho que sou mais criativo que você.

Ele me lança aquele olhar safado que me tira do eixo...

_Johnny, você pediu e eu vou fazer...não quero que saia desapontado com meus dotes culinários.

_Não foi pelos seus dotes culinários que me apaixonei mocinha, ele diz piscando o olho para mim...Tudo bem, derrete o chocolate, mas vou dispensar os morangos.

_Amor, só tenho morangos.

_Não... eu vou comer você com chocolate!

_Seu bobo!

Coloco o chocolate na frente dele e
ele me olha como se esperasse algo.

Eu abaixo a alça direita e depois a esquerda do vestido, deixando ele cai nos meus pés.

Sua sobremesa está pronta Mr. Depp, pode se servir... digo provocando ele, ele se levanta e anda até mim, me beija, um beijo lento, apaixonado... Pega a bowl com o chocolate e mergulha o dedo indicador, passa o chocolate nos meus lábios, eu os abro e abocanho lentamente seu dedo, chupo o mesmo até não sobrar nada do doce.

Ele me olha com tesão, beija minha boca suja de chocolate, mas dessa vez o beijo é quente, molhado... ele chupa minha língua e eu mordo seus lábios.
Finalmente ele separa nossos lábios, me encara com aquele sorriso de lado e um olhar maldoso.

_Tá com cara de que vai aprontar!

Ele apenas sorri, pega a bowl e me puxa pelo braço até o quarto...

_Que foi amor? achei que ia querer fazer na cozinha...

Ele tranca a porta, passa o olhar pelo meu corpo e sorri...

_O que vou fazer com você é obsceno, não posso correr o risco de ser interrompido! Espero que esteja pronta, ele vem em minha direção, eu dou um passo para trás e ele para...

_Que foi? Tá com medo de mim?
Ou tá com medo dele? Ele diz enquanto desliza a mão pelo volume que se formou em sua calça.

Ele finalmente me alcança, me vira de costas e susurra em meu ouvido...

_Esqueceu o que você é? Sinto o ar quente em minha nuca e seus lábios que agora beijam meu pescoço.

_Não, não esqueci! rss

_Então fala pra mim....

_Eu sou sua vadia!

_Isso! Minha vadia! Ele agora aperta meus seios enquanto beija meu pescoço.

Eu sucumbi totalmente às suas carícias, tudo que consigo é concordar para prolongar ao máximo esse momento.

Ele abre meu sutiã e o tira...continua segurando e acariciando gentilmente meus seios, ele me faz ir andando até a beirada da cama, onde me apoio com minhas mãos.

Johnny está atrás de mim, posso sentir seu membro em meu bumbum, ele tira a camisa e começa a abrir a calça que logo cai a seus pés...
Ele se abaixa e começa a beijar minhas nádegas e passar as mãos sobre elas.
Sinto sua mão ficar mais pesada e a massagem se trasforma em apertões que logo viram isinuacões de tapas... ele exita por um segundo...

_Posso?

Eu olho por cima do ombro e gesticulo positivamente com a cabeça, ele puxa meu quadril de encontro ao corpo dele e logo começa a dar tapas na minha bunda, os primeiros são leves, mas o tesão dele só aumenta e junto aumenta também a força dos tapas, meus gemidos já não são mais silenciosos, o som dos tapas vêm acompanhados de uma forte ardência, sinto calafrios por todo o corpo e uma vontade de chorar vai tomando espaço.

UM CONTO SEM FADASOnde histórias criam vida. Descubra agora