_Johnny estou ficando cansada, vamos subir?
_Está tudo bem amor?
_Sim, é só cansaço...
Subimos as escadas abraçados, a presença dele que sempre me fez tão bem, agora estava sendo ofuscada por toda a culpa que estava sentindo.
_Vou tomar um banho, você me acompanha?
_Eu havia acabado de tomar banho quando desci e te encontrei, vou apenas escovar os dentes, te espero na cama.
_Acordada, eu espero! -ele diz já entrando no banho-
_Não prometo nada amor, estou com muito sono.
Escovo meus dentes e vou me deitar, em minha cabeça ensaio diferentes meios de contar a ele tudo que aconteceu entre mim e Henrique... mas não consigo imaginar em nenhuma das hipóteses, ele me perdoando, em todas elas eu acabo sozinha e grávida.
_Quem bom que você não dormiu!
_Johnny...
_Sim?
_ ...
_Anne? Está querendo me dizer alguma coisa?
_Estou com medo!
_Medo de que?
_Medo de te perder.
_Anne, isso nunca vai acontecer! Eu sei que tenho estado ausente, mas isso vai acabar e logo estarei aqui com vocês.
_Quando você não está aqui, me sinto tão sozinha, disprotegida e...eu não me reconheço Johnny.
_Amor, você está grávida, é normal sentir carência, me desculpa por não estar com você sempre que precisa, mas juro que mesmo longe vocês não saem do meu pensamento.
_Não me pede desculpas, você é incrÃvel Johnny, eu te amo tanto.
_Então vem cá e me mostra esse amor todo que você diz que sente.
Ele está certo, só podem ser os hormônios, mas isso não é desculpa e ele vai me odiar mesmo assim
Ele se levanta e me arranca de meus devaneios...
Ele abre a toalha que está em sua cintura e ela lentamente vai ao chão, a culpa dá lugar à luxúria e neste momento não me importa mais o que aconteceu e sim o que está por vir.
Johnny vem em minha direção, engatinhando na cama, se deita ao meu lado, de frente para mim...
Levanta a camiseta que estou usando e se depara com a pequena protuberância em meu ventre, ele sorri e acaricia o lugar._Eu nunca vou conseguir te recompensar pelo quanto você me faz feliz pequena, mas te juro que vou morrer tentando.
Nos beijamos com ternura e mansidão, nossos lábios já quentes e tomados pelo desejo crescente, premeditam o que nossos corpos anseiam em fazer.
Minhas mãos já estão em seu peito e pescoço, sinto sua pele queimar...
Ele desliza a mão pelo meu quadril, achando a lateral da minha calcinha e a puxando em direção a meus pés.Me coloco sobre ele e retiro a camiseta larga que estava usando, rebolo, de modo a esfregar minha intimidade úmida sobre o seu membro rÃgido.
O que para mim é prazer para ele é tortura, ele pressiona meu quadril, na tentativa bem sucedida de me erguer, seu membro institivamente encontra o caminho e eu me encaixo sobre ele.
Ele geme e arfa ao se sentir-se completamente dentro de mim_Ah pequena, que saudade...
Eu me dedico a minha tarefa prazerosa, seu peito tatuado sobe e desce, ele se controla ao máximo pra não gozar.
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UM CONTO SEM FADAS
FanfictionAnne nunca viu o mundo como ele realmente era, acreditava nas pessoas e acreditava que tinha sorte, sempre foi pé no chã, nunca precisou de muito para ser feliz, apesar de não precisar, ela tinha um emprego, amigos simples e gostava de divertimen...