CAPÍTULO 55. COMENDO COM AS MÃOS

238 13 10
                                    

Voltamos à rotina, ignorando ao máximo todo o burburinho que se formou à nossa volta, sair de casa e entrar na produtora viraram desafios diários, a quantidade de fotógrafos e flashes disparados era assustadora, Johnny me pedia paciencia e todos os dias dizia que iam nos esquecer, mas isso não acontecia.
As gravações dele começaram e ele passava a semana em Vancouver, voltando para casa nos fins de semana, eu praticamente não era mais necessária como assistente.
Me sentindo cada vez mais sozinha decidi ligar para Kim e Henrique, ia enlouquecer naquela casa enorme e vazia.

Pedi que viessem jantar comigo, mas Henrique se negou e pediu que fossemos a um restaurante ou fôssemos jantar na casa dele, estava morando sozinho em um apartamento.

Concordei com a segunda opção, não queria paparazzis na nossa cola.

Demorei para escolher uma roupa, estava empolgada, a muito tempo não saia de casa, coloquei um vestido vinho com corte reto e costas nuas, uma sandalia preta de de salto.

Antes de sair tentei avisar o Johnny, mas ele não atendeu o telefone, não insisti, no fundo eu não queria ouvir ele reclamando do meu programa.

O Motorista me levou até o endereço passado por Henrique, subi e aquele sorriso grande me iluminou ao abrir a porta.

Nos abraçamos forte e demoradamente...

_Que saudade Henri!

_Eu não acredito em você, todo esse tempo e não me procurou!

_Henri, você sabe como o Johnny se sente...

_Ah claro! Não vamos irritar o Johnny, me lembra de agradecer a ele por permitir sua vinda.

_Na verdade...

_Oh! Ele não sabe que você está aqui? Isso é melhor do que eu imaginei.

_Henri, não é nada disso! Eu tentei avisar, mas ele não atendeu por algum motivo.

_Vem...não vamos falar do seu tiozinho, você está bem? E o bebê?

_Estamos ótimos, quando o Johnny vier no fim de semana vamos ver o sexo!

_Você fica a semana toda sozinha?

_Sim, mas é por pouco tempo.

_Por que não veio antes, podíamos ter feito tanta coisa, jantar, ver filmes, transar ou apenas conversar...

_Você não tem jeito... Eu te amo como amigo, mas você sabe que é uma tentação né? cadê a Kim que não chega heim?

_Que foi? Ta com medo de não se controlar e me atacar de novo? Sabe que eu não impediria né?

Ele diz se aproximando perigosamente da minha boca...

_Eu sei...

Ele cola os lábios nos meus e me beija, não tenho forças para manda-lo parar, sinto meu vestido sendo levantado e sua mão grande entrando pela minha calcinha, os dedos dele deslizam pela minha fenda molhada e meu corpo responde ao seu toque, estou rendida a ele, ele introduz dois dedos e me fode com urgência, sua boca passeia pelo meu pescoço e ouvido.

_Que saudade do seu cheiro e dessa bocetinha inchada de tesão, eu daria qualquer coisa pra ter pra mim.

Não sei se por carência ou apenas luxúria, eu amei ouvir aquilo e gozei com uma vadia, chamando o nome dele.

A campainha toca e eu volto à realidade.

_Banheiro... onde?

Ele aponta a direção e eu saio apressada para me recompor, quando volto à sala, Kim vem correndo ao meu encontro.

UM CONTO SEM FADASOnde histórias criam vida. Descubra agora