Capítulo 24

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Na manhã seguinte, quando acordei, segui para tomar meu café e encontrei minha família me esperando. Um delicioso café da manhã fora preparado por todos. Um gesto singelo, que exigiu certo esforço da minha parte para conter algumas lágrimas de emoção, ao ver tamanha demonstração de carinho. Quando a hora do almoço se aproximou, meu pai achou melhor comermos fora. Pouco antes de sairmos, a campainha tocou.

- Deixa que eu atendo – Daniel, que estava no primeiro andar da casa, gritou.

Terminava de me arrumar, quando o ouvi me chamar.

- Ana, é para você!

- Ok, já estou descendo – respondi, já saindo para o corredor. Quando comecei a descer as escadas, avistei Victor, parado em pé na sala, trazendo nos braços um lindo buquê de rosas vermelhas que era de tirar o fôlego de qualquer pessoa.

- Feliz aniversário, senhorita! – ele me felicitou, fazendo uma pequena reverência.

- Obrigada, Victor! – disse, com um sorriso amplo.

- O Sr. Grant pediu que lhe entregasse estas flores – informou, estendendo-me o lindo buquê. Ao ouvir o nome de Simon e ver as flores, tive que morder o lábio para suprimir o choro. Quando se tratava de demonstrações de carinho, eu era uma manteiga derretida.

- Oh... obrigada! – exclamei com a voz embargada, estendendo o braço. Assim que o tomei, senti o suave perfume exalado pelas flores. Avistei um pequeno cartão entre os botões de rosas. Quando o abri, havia uma mensagem escrita com uma linda caligrafia de mão.

Para aquela que é o meu amor. Minha vida.

Que faz com que eu deseje que minhas noites não tenham fim.

Que trouxe significado à minha existência.

Tenha um ótimo dia, minha amada.

Do sempre seu,

Simon.

Terminei de ler a mensagem e senti as lágrimas, quentes e salgadas, descendo pelo meu rosto. Meu coração estava apertado e eu com uma vontade enorme de tê-lo por perto, e poder abraçá-lo e beijá-lo.

- Ei, querida – meu pai disse, aproximando-se para me aconchegar em seu abraço. – Está tudo bem. Foi um belo gesto dele.

- Eu sei – solucei.

- Victor, nós vamos sair para almoçar fora. Gostaria de vir conosco? – meu pai convidou.

- Eu fico imensamente grato, mas não quero incomodar.

- Imagina. Não vai ser incômodo nenhum – meu pai assegurou, com um sorriso.

- É, Victor! Por favor, venha com a gente – insisti.

- Se não vai ser incômodo, então eu fico feliz em aceitar o convite.

- Ótimo, então vamos – meu pai chamou.

                                                                                              *****

Depois que voltamos do almoço, comecei a ocupar-me com os preparativos do jantar. Já era final de tarde quando terminei de arrumar tudo e segui para tomar meu banho e começar a me arrumar.

O jantar foi marcado para começar às oito da noite. Quando o relógio marcou sete e meia, a campainha tocou. Era Sara e a família.

- Olá, bem-vindos! – os saudei.

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