Uma Garota Escolhida.

30-Agora eu sei.

Preparem os rins...

Maratona 2-5

Dei uma revisada mais ou menos, mais se tiver escapado alguém, perdoem minha pessoa.

***

Assim que abri meus olhos, uma semana depois do ''jantar'' na casa de praia do Bruno, eu senti uma enxaqueca terrível. Antigamente elas só apareciam quando eu bebia, mais faz um bom tempo que eu não tomo sequer uma cerveja e elas estão vindo cada vez mais forte. A semana passou devagar, fiquei aliviada ao saber que amanha estaria livre de obrigações não aguentava mais olhar para a cara da D. Estefânia. O Bruno tinha voltado para a casa dele, eu estava sozinha e com frio. Levantei-me sem demonstrar entusiasmo e fui esquentar um leite para tomar. Assim que engoli o liquido quente, meu corpo se aqueceu (já que essa era a intenção). Tomei um banho beeem rápido e vesti uma roupa mais confortável para caminhar até o trabalho. Olhei a hora no relógio que marcava 7h18, estava cedo de mais para ir trabalhar, então me sentei no sofá e fiquei deitada encarrando o teto, até que me deu uma saudade das festas. Eu sei que apesar delas serem divertidas, eram passageiras, mais eu estava tão presa em casa que achei que uma festa faria bem (mesmo que temporariamente).

Não... A primeira festa também ia me fazer ''bem'' e olha onde ela me levou, não sei por que de repente o desejo de usar drogas e bebe haviam sumido, eu estava totalmente bem sem eles. Ou será que eu realmente nunca havia precisado deles para me sentir bem?

Minha cabeça estava uma confusão, então afastei o pensamento e me levantei. Caminhei em círculos pela cozinha fingindo que arrumava alguma coisa, esperando o tempo passar. Até que alguém entrou em casa, olhei para a sala e lá estava meu loirinho.

-Achei que você não ia vim hoje. –falei o encarrando.

-Decidi vim antes de você ir trabalhar. –ele caminhou até minha frente.

-Você fica estranho de palito. –falei puxando ele pela gravata azul-marinho.

-Nem me fala, é muita roupa para uma pessoa só. –ele revirou os olhos.

Ele estava trabalhando na empresa do pai havia dois dias, não parecia está animado mais por algum motivo não quis parar.

-Se eu não tivesse que trabalhar, ia te ajudar a se livra delas rapidinho. –Falei maliciosa.

-Ah é? –ele me puxou para mais perto e me beijou. Nossos beijos sempre foram quentes de mais.

-Ok... - disse me afastando. – É melhor eu parar. Vem aqui à noite?

-Venho, vou passar o dia na empresa mais preciso esfriar a cabeça de noite. Minha mãe está cada dia mais me enchendo a paciência... Eu amo ela, mais oh ser que reclama.

Sorri de leve.

-Então até a noite... –falei e dei um selinho nele.

-Eu te levo de carro. –ele disse voltando à posse de ''chefão'', e me acompanhando até o carro.

*

-Você está três minutos atrasa. –a D. Estefânia disse entrando na lavanderia, onde eu estava guardando minha roupa após ter colocado meu uniforme.

-Desculpe. –falei seca sem encará-la.

-Já é á terceira vez que você chega atrasada só essa semana. – ela reclamou no tom de voz ''educada'' de sempre. –Está muito impontual ultimamente, trate de melhora se não quiser perder o trabalho.

Eu disse que ela estava insuportável.

-Então por que a senhora não me demiti logo? –falei um pouco alto encarrando ela. – Já percebeu que essa semana você está insuportável? Até parece que você nunca chegou atrasada no trabalho 3 minutos ou até 5.