3-Acabou a alegria.

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Oi, meus loves tudo bem?!
Espero que gostem do capítulo não se esqueçam de dar estrelinhas se gostarem, e de comentar, obrigada por tudo, e desculpem pelo erros ortográficos.

*****

Acordei no domingo sem saber onde estava, mas, percebi que estava em casa. Achei que tudo aquilo tinha sido um sonho, mas depois fui lembrando, voltando ao meu eu e percebi que tinha tudo acontecido realmente.

Eu não lembrava como tinha voltado para casa e não lembrava de nada depois do beijo do Rodolpho.

Então fiquei me perguntando o que eu tinha feito depois daquilo, mas não conseguia lembrar.

Minha cabeça estava explodindo, eu estava com dor no corpo inteiro, e estava torcendo pra ter dipirona em casa ainda, levantei me apoiando nos moveis e fui até a cozinha vasculhei a caixa os remédios e achei um único comprimido de dipirona .

- Minha sorte ter pelo menos um. - falei.

Tomei, e lembrei que eu tinha uma mãe, corri para o quarto dela e abri a porta calmamente, ela estava dormindo, isso me deixou mais calma. Voltei pro meu quarto e deitei na cama olhei a hora no celular 10h04min. Virei para o lado, mas antes que eu pudesse fechar os olhos e dormir de novo alguém bate na porta de casa, levantei correndo, porque sabia que era a Camilla e ela ia responder minhas perguntas.

Abri a porta e me joguei nos braços dela.

- Calma querida me deixa entrar pelo menos. -ela falou com uma voz de bêbada.

- O que aconteceu ontem à noite? Como eu voltei pra casa? - eu perguntei com a voz pior que a dela.

-Calma, uma pergunta de cada vez - ela disse andando na minha frente em direção ao meu quarto.

Ela entrou no meu quarto e começou a procurar alguma coisa na minha cômoda.

- O que você tá procurando? - perguntei.

-Diz, por favor, que você tem dipirona. - ela pediu com cara de bebê.

-Acabei de tomar a ultima. - respondi.

- Merda! -Ela resmungou.

-Camilla agora responde como eu voltei para casa e o que aconteceu ontem à noite? -perguntei

-Guria você cheirou farinha e ficou alegre, saio dançando, bebendo e pegando todo mundo, ah e vomitando também. -respondeu.

-Eu fiz o que?-perguntei sem acreditar.

- Isso que eu acabei de dizer, eu não vou repetir, tô muito cansada, e eu vomitei tanto que eu tenho de economizar saliva por um mês. - ela falou gargalhando.

Eu não conseguia acreditar, eu estava completamente fora de mim.

- E é claro que eu trouxe você para casa, eu não ia te deixar sozinha lá. -ela disse. -Ah e outra coisa relaxa tá, você ainda é virgem

-Em? como assim eu ainda sou virgem? Não me lembro de nada.

-Claro que não né, você bebeu tanto que deve ter afetado sua mente. E a propósito ,o Rodolpho queria de levar para um lugar mais reservado, se é que você me intende, mas eu não deixei. Eu vou pra casa dormir, de novo. Tchau!

-Que bom que você não deixou, eu não sei que eu faria se tivesse acontecida mais alguma coisa. Tchau! -me despedi.

Depois a levei na porta e voltei a dormir.

****

Depois daquela festa e de outras, minha  situação  piorou, eu não conseguia dormir mas sem calmante, eu passei a ouvir vozes a ver vultos pretos e gelados, passei a dormir com a luz acessa, por que tinha medo do escuro, eu ia deitar e quantas vezes sentia alguém chamando o meu nome e puxando o lençol.

Eu fui para outras diversas festas e cada vez era mais droga, mais bebida e quando eu chegava em casa, que deitava a cabeça no travesseiro, eu estava mais e mais vazia, sozinha, triste, fraca, sem rumo, depressiva... A alegria da balada era passageira e quanto mais eu ia para elas, mais longe da verdadeira felicidade eu ficava, eu sentia isso.

Uma Garota Escolhida.Onde histórias criam vida. Descubra agora