23- Confidente.

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Entrei como sempre por trás da mansão dos Wolder-breety. Eu havia pensando em como disser para a Vanessa que estava indo embora, do jeito que ela é esperta ia rapidamente descobrir que era por causa do Rodolpho, de certa forma não que ela esteja errada, mais eu não queria que ninguém soubesse. Nunca fui muito de virar a pagina mais eu teria que fazer isso em relação ao que aconteceu ontem, isso não era um querer era uma necessidade. O Bruno estava me esperando em uma rua paralela não muito longe da porta dos fundos.

Entrei e me deparei com a D. Lavínia ao lado da D. Estefânia, elas olharam serias para mim e levantaram um colar bem brilhoso. Fiquei confusa e perguntei.

-Aconteceu alguma coisa?

-Esse colar, senhorita Sophia, havia sumido do quarto da D. Lavínia há dois dias, e por acidente encontramos ele no seu armário.

-Como?-perguntei confusa.

-Você o pegou do quarto escondido. –Estefânia berrou.

-Como se eu voltei a trabalhar há apenas um dia? –falei seria fazendo ela se calar. –Desculpe mais deve ter haver algum engano. Primeiro por que eu nunca pegaria uma coisa D. Lavínia, eu não sou ladra. –falei, lembrando que já não roubava mais, e se dependesse de mim nunca mais eu iria pegar nada que não fosse meu. A Morte levou meus pais, e meus irmãos, eu sei o quando dói ser obrigada a se afastar de quem você ama.

-Ela está certa Estefânia, deve ter ocorrido algum engano... Desculpe querida, pode voltar a trabalhar. –D. Lavínia disse e saiu da lavanderia.

-Ah... D. Estefânia. –gritei para ela se virou e me encarrou. –Eu queria pedir minhas con...

-Escuta aqui, seu merdinha quem você pensa que é para ousar tocar em mim? –a D. Fernanda gritou apontando e batendo repedidas vezes no peito do Rodolpho, como eu queria fazer o mesmo.

-Desculpa Feh...

-Seu filho da p***, pode sumir dessa casa, eu não quero mais ver você aqui. –ela continuou gritando com ele, parece que nem um dos dois percebeu nossa presença. -Eu odeio você, some agora.

Ela nos encarrou.

-Estefânia chame o Eliel. – D. Fernanda disse se afastando do Rodolpho.

A D. Estefânia rapidamente obedeceu e saio rumo ao portão principal, eu não sabia o que fazer, então abaixei a cabeça.

-Vai arrumar suas coisas. –ela disse com olhar de ódio para o Rodolpho que estava quieto e observava tudo.

-Ei, essa casa não é sua, você não pode me mandar embora. –ele disse.

-Ah... Posso sim, quer pagar pra ver?

Eu não consegui me conter e soltei um breve sorriso, ela estava muito engraça com aquela cara de ódio.

-Aqui está D. Fernanda. – A D. Estefânia chegou acompanhada por um dos seguranças.

-Ótimo. Eliel acompanhe o Rodolpho até o quarto, ele ira arrumar as coisas dele. Depois chute ele daqui sem carro e sem nada, só com a linda malinha dele. –ela disse calma com sarcasmo.

-Sim senhora. –o segurança respondeu serio.

-Pode ir. –a D. Fernanda lançou um olhar fuzilante para o Rodolpho que rapidamente saiu quebrando as portas, o segurança foi logo atrás.

-Como licença meninas e desculpe a bagunça, odeio ter que ser chata mais mulher fácil e a que mais sofre. Com licença. – Assentimos e a D. Fernanda saiu da lavadeira.

A D. Estefânia me encarrou.

-Por que chegou tão cedo? –perguntou naquele tom esquisito de voz dela.

Eu estava em dúvida, o que me impedia de ficar trabalhando era o Rodolpho, porém ele estava indo embora.

-Ah... Eu ia... Precisava... Com licença, eu já volto. –gaguejei e sai da casa, fui até o carro do Bruno que para varear estava no telefone.

-Tá mãe, depois a gente se fala. –ele disse e desligou o telefone não muito empolgado. –Então, podemos ir.

Neguei e entrei no carro. Expliquei toda a história.

-Nossa e eu perdi essa cena, a patricinha da família devia ter surrado ele logo. –ele disse sarcástico.

-Então? Posso continuar aqui?

Ele suspirou bem fundo e voltou a me encarrar.

-Se ele aparecer de novo você sai. –respondeu.

Eu sorri e o dei um último beijo, sai do carro e voltei para a cozinha a Vanessa havia acabado de chegar.

-Oi Vanessa!-falei dando-lhe um abraço.

-Oi Sofh! –ela disse correspondendo o abraço.

Cada uma de nós trocou o uniforme e foi para a cozinha.

Começamos a fazer os nossos afazeres, eu como sempre teria que preparar o jantar.

-Então, se eu fosse você iria me despedindo da cozinha. – a Vanessa disse sem me encarrar.

-Por quê? –perguntei um tanto receosa.

-A cozinheira volta daqui a uma semana.

-Ah... Acho que eu não me importo, estou cansada de preparar comidas tão cheirosas e não poder comer. Não que eu esteja reclamando... Mais...

Ela sorriu levemente.

-Então... Como você está em relação ao que aconteceu ontem?

Suspirei.

-Estou indo, não vou dizer que já esqueci mais estou tentando, eu e o Rodolpho nos conhecemos há alguns meses em uma festa, a gente ficou e depois eu nunca mais vi ele, porém fim de semana passada nós nos reencontramos, novamente em uma festa mais ele queria ficar comigo de novo, eu não aceitei por que estou namorando, e sei lá eu não gosto de lembrar aquela noite... Minha desgraça começou com ela. –respondi baixo tentando manter minhas lágrimas escondidas.

-E você não pretende mudar?

-Não sei se consigo. Eu já tive a oportunidade, mais joguei ela fora.

-Nunca é tarde para recomeçar. –ela pegou minha mão que estava no balcão.

-Eu sei... Acho que agora é uma ótima hora para contar minha vida pra você. – falei e ela assentiu.

Eu não sei por que, mais eu queria contar para a Vanessa todos os meus secretos, eu senti que podia confiar nela.

Comecei a contar desde o começo, Estranhei o fato dela não ter ficado surpresa.

*

Oi amorecos.

Eu de novo *-*

hahaha Bem feito para o Rodolpho... Bem feito.

Cap menor, mais posto outro hoje...

Amuh voxes.

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Gente eu tó lendo a Seleção e sinceramente eu fiz um escândalo ontem por que a América vai ficar com o Maxon e eu estava simplesmente apaixonada por Aspen.

Sim. ESTAVA, mais agora aprendi a amar o Maxon, ele é muito fofo. Ahhh

Tá parei, fui, até o proximo cap  :-)  <3   *-*





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