Capítulo 18°

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"Então, estou seguindo o mapa que me guia até você

O mapa que me guia até você

Não há nada que eu possa fazer"


( Marron 5 - Maps )



( KAIO - P.O.V )



Deixar a Clara no meio da noite só se fosse por uma noticia dessas, Calisto conseguiu todas as provas que faltava, eu não poderia está mais feliz, finalmente a queda do meu pai.

Os meus seguranças não estavam como era o normal deles, parei por um segundo tentando lembrar de alguma ordem dada por mim, mas nada me vinha em mente, isso pouco importa no momento. Meus belos carros estão em seus devidos cantos, me lembre de comprar mais alguns para coleção. Estou feliz, entro na minha Ferrari 488, não me lembrava como era tão confortável estar aqui dentro, ultimamente mal tinha andando nela, minha vida é uma verdadeira correria comparada a 3 anos atrás, eram apenas os meus problemas e o da minha mãe, a Clara nunca me deu nenhum tipo de problema, já eu.. posso dizer que a enchi deles;

Uma mensagem de Calisto, olho rapidamente.

" Estamos na casa do seu Pai, que tal uma visita?"

Não posso ir sozinho, preciso dos meus seguranças lá, Calisto não é totalmente confiável se me entendem.

- Tun.. Tun..Tun..- a demora com que o Paul está para atender me deixa um pouco preocupado, decido ir dirigindo enquanto espero ele me atender.

- Alô? – uma mulher? – Querida não atenda meus telefonemas me passa isso aqui. – escuto um rápido palavrão. – Fala.

- Paul? É o Fernandes. – por um instante penso que a ligação caiu, se não fosse pela respiração cortada dele.

- Houve alguma coisa Sr. Fernandes?

- Você não esta sabendo? Estamos com todas as provas, estou indo para casa do meu pai. O Calisto já está lá.

- Mas como assim? Não vá sozinho Sr., Sabe como o Calisto é.

- Por isso liguei pra você reúna todos os homens e me encontrem lá.

- Entendido!

- Só uma coisa.- a duvida ainda martela na minha cabeça.

- Sim Sr. Fernandes.

- Porque minha casa esta totalmente desprotegida sem nenhum segurança? Acabei de sair e deixei minha esposa sozinha lá. – falo irritado.

- Mas.. As ordens foram dela Sr. – como assim a Clara mandou todo mundo ir embora.

- A Clara não faria isso.

- Não ela, a Madalena. – meu coração trava.

- Mande homens para lá imediatamente, não posso voltar.

- Meu filho Peter já foi para lá nesse momento.

- Ótimo! – desligo e sigo para o destino tranquilamente.



 ( CLARA - P.O.V )




Assim que entrei na garagem ele já estava dentro do carro, não me viu mas parecia entretido com o celular, fiquei escondida ao lado do Audi R8, e era nele que eu iria segui- ló. Ele passa falando no celular e vai embora, entro no Audi, calma Clara, repito pra mim. Meu coração parece querer saltar da boca. Vejo uma bolsa preta enorme no banco do passageiro decido olhar o que tem dentro e me assusto com as grandes armas colocadas na bolsa, mas no canto tem um revolver, bem.. talvez eu precise, eu sempre assisto filme de ação, talvez me sirva pra alguma coisa. Tiro o revolver e coloco no meu colo, o metal frio me causa um pouco de náuseas. Tiro a bolsa de cima do banco e o coloco em baixo do banco.

Ainda Existe Amor? ( 3° Livro ) Completo!Onde histórias criam vida. Descubra agora