Bônus ❤

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Andamos até a beira de um prado com gramado curto mas com algumas árvores em volta. Hery estendeu as roupas no chão, ficando de boxer. Olhei desconfiada para os lados, pesando se seria horrível ou depravado demais de nossa parte, transar ali. Ao mesmo tempo em que aquilo pouco me importava e até que seria divertido ter algum espectador.
Nos sentamos nos tecidos molhados. Meu short jeans já estava jogado para um lado e só uma camiseta simples colava em meu corpo, deixando os seios aparentes. Suas mãos ágeis seguraram-nos com vontade. Estávamos ambos sentados, só que eu em seu colo, trocando carícias a céu quase aberto. Ele desceu o decote da camiseta expondo meus seios de mamilos enrijecidos pelo contato.
Sua boca distribuiu beijos pelos dois montes até a língua se apossar dos meus bicos e pequenas sugadas me fazerem gemer feito uma cadela. Ele apreciou meus sons quando mordeu mais forte o mamilo esquerdo, onde minhas mãos voaram para os seus cabelos úmidos, puxando-o mais contra mim.
A pele quente de seu dedo escorregou para o meio de minhas pernas, deslizando em minha umidade, meu corpo se movimentava por conta própria, no ritmo que a mão de Henry desempenhava. Quando sua língua aprofundou em minha boca, ele penetrou o dedo bem devagar, sentindo cada pedaço de carne com uma calma planejada. Arfei em seus lábios, sem quebrar o beijo. Um vai e vem delicioso deu início a uma série de gemidos de minha parte e um crescimento visível em sua cueca.

- Não tenho camisinha aqui Clark. - lamentou baixo, sem parar de me masturbar.

Retirei sua mão de mim, partindo o beijo. Seus olhos decepcionados avaliavam nosso estado. Péssima hora para parar.
Segurei a barra de sua cueca. Queria mais preliminares? Sim, queria muito, queria sua boca me chupando enquanto gozava loucamente. Queria mordidas e beijos por cada parte do meu corpo. Mas não acho que o mato seja um bom lugar para usufruir disso.
Num ato veloz para não cortar o clima, afastei minha calcinha para o lado e retirei a boxer, de onde um pau duro e suculento saltou para fora. Agarrei sem pestanejar e o encaixei em minha entrada, fazendo-o penetrar alguns centímetros somente e Henry gemer frustrado.

- Eu tomo a pílula, não se preocupe. Só... - sentei mais um pouco e ele grunhiu áspero. - Me fode. - disse entre dentes, com uma coragem que não existia antes, para falar coisas obscenas.

Suas mãos grandes e ásperas apertaram meus seios novamente, e em um movimento ele enfiou até o talo, até onde era possível ir. Nossos sexos se fundiram pela primeira vez e fora uma das sensações mais deliciosas que já tive na vida. Fechei os olhos e mordi os lábios, sentindo a maciez de sua carne entrar e sair de mim ora com calma ora com uma estocada forte. Impulsionei meu quadril para que se chocasse com mais força em sua pélvis, minhas unhas cravaram em seus ombros sem que me desse conta de meus atos. Aquilo era maravilhoso, era se perder em nós mesmos, sem tempo para pensamentos inoportunos, para verdades ou consequências, ali, éramos um. Eu e ele, em busca de nosso objetivo carnal, em busca do prazer em seu máximo.
Nossas bocas voltaram a se unir, nossos peitos se tocando, rebolei algumas vezes, percebendo que ele se excitava mais com esse tipo de movimento. De repente ele levantou, me levando junto, me pondo de costas, de modo que minhas mãos se mantiveram apoiadas em um tronco de árvore. Uma de suas mãos enrolou meus cabelos longos e a outra ajeitou o membro na minha entrada, me invadindo forte e duro, arrancando um grito de prazer. Meus cabelos eram puxados no sentido contrário ao impulso de seus movimentos. Henry me penetrava com força, o barulho do choque de nossos corpos parecia ecoar por todo lugar. Mas isso não me afetou, não calou cada um dos palavrões, cada uma das vezes em que choraminguei seu nome, implorando por mais. Ou o fato de ele gemer alto, rasgado, quando empinava meu traseiro contra si.

- Geme meu nome Clark, de novo...

- He - Henry... - choraminguei apertando o tronco mais uma vez.

- Não sabe o quanto ansiei por isso, quantas vezes usei minha mão pensando em ti...

- Eu também. - gritei quando suas bolas bateram em minha vagina, oh céus.

- Acredito que meu pau seja muito melhor.

Não pude dizer mais nada, sentia meu corpo aceso, brasas percorrendo e lambendo minhas veias.

- Vou tomar isso como um sim.

- Sim. Eu...

- Eu também baby. Mas quero olhar pra ti.

Tão rápido Henry se retirou de mim, me girando com habilidade, enquanto levantava uma de minhas pernas, apoiando-a em sua cintura, me penetrou mais uma vez sem dó. Meus braços rodearam seu pescoço, e Henry me beijou por um tempo curto, logo em seguida colando nossas testas.

- Goza pra mim. Isso Clark... - sussurrou quando me comprimi em seu mastro. - Goza bem gostoso...

Seus olhos assistiam meu deleite, assistiam meu corpo sem controle, tomar as rédeas e se deixar ir da maneira mais gostosa. Me apertei contra ele, suas investidas aumentaram e um grito curto escapou de meus lábios quando gozei. Henry me amparou em seus braços, para então quase em seguida me encher da sua excitação. Pude sentir seu membro se contraindo, ele dava pequenas estocadas em cada jato, me preenchendo, me lambuzando. Não sei explicar, mas aquilo me trouxe uma sensação momentânea de plenitude. Baixei minha perna trêmula. Nos mantivemos abraçados, inspirando e expirando com calma. Senti um beijinho sutil em meu ombro direito, onde a cabeça dele repousava.
Aquele pequeno gesto, não seria esquecido tão cedo.
O olhei por um instante, retribuindo o sorriso estampado em seu rosto.

- Precisamos ir. Ainda tenho que resolver aquele assunto. - disse-lhe à contragosto.

Ainda me apoiava em seus ombros quando com delicadeza ele segurou minha nuca, nos unindo em um beijo macio, quase como um obrigado não dito. Sorrimos na boca do outro, antes de pegar nossas coisas pelo gramado e retornar a casa, para a merda que me aguardava.

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Não andamos de mãos dadas, mas também não era estranho. O silêncio era acolhedor. Henry sorria para o nada, acho que meu humor poderia beirar o dele, não fosse saber que a vida lá fora não era tão bonita quanto eu desejava.

- Eu estou aqui. Pro que precisar. - ele me acalmou sem que eu precisasse pedir por aquilo. Henry sabia como me surpreender.

Assenti uma vez, com medo de minha voz trair minhas emoções caso falasse.
Quando chegamos em sua casa, tive o primeiro indício de que tinha uma barra para enfrentar. Delilah de braços cruzados me comia viva em pensamentos.

- Onde vocês estavam? Posso saber? - gralhou.

Fodendo teu namorado.

Argh. Não lhe devia explicações e tinha coisas mais importantes para fazer. A ignorei, deixando a responsabilidade nas mãos dele.
Mais uma vez fui pega de surpresa por sentir raiva e inveja daquela garota por tê-lo. Raiva essa que foi ligeiramente esquecida quando meus olhos focalizaram um monitor de notebook, cujos rostos me eram mais do que familiares na chamada do Skype.
Lysa e Matthew Everett encaravam em expectativa, fazendo Anna dar dois passos para o lado, me deixando cara a cara com meus progenitores.

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Bônus que escrevi pra alegrar minhas Rainhas.
O próximo capítulo vai explorar melhor a situação da tal foto da Clark e vai rolar a primeira conversa com os pais desde que ela foi para o campo.
Gostaram?
Estrelinha ok? 🌟🌟
With love. ❤

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