Capítulo 56 - Vamos viver daqui pra frente

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    ATENÇÃO, o texto a seguir não é recomendado para menos de 18 anos. Contem bastante ozadia e ilusão.
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    •Por Juliana

Ele realmente estava arrependido. Mas fazer aquela carinha pra mim era muita injustiça. Como que eu continuo com o discurso de durona com aquele que eu amo fazendo aquilo? Era impossível.

Não consegui. Não falei nada, apenas o beijei.

O beijo foi muito intenso. Um dos melhores que já dei na vida. Nossas bocas se completavam de uma maneira espetacular. Mas acho que naquela noite nós não ficaríamos só nos beijos.

Nossa 'primeira vez' ainda não havia acontecido. Ele sempre foi muito paciente comigo com relação a isso, pois pra mim sexo não era algo qualquer, tinha que ter sentimento, amor, e eu precisava me sentir segura para podermos então nos 'completar'.

Graças a Deus ele nunca forçou nada. Sempre falava:

—tudo no seu tempo minha loira. Você que decide.

E aquilo me trazia um conforto muito grande. Nós tínhamos momentos de carícias de vez em quando, mas não chegava ao sexo propriamente dito. Mas nós não somos de ferro né, não conseguimos resistir por muito tempo. Pelo menos eu não conseguia mais e creio que ele menos ainda.

O beijo foi se intensificando e ficando cada vez mais gostoso. Suas mãos, que até um certo tempo estavam em meus cabelos, começaram a descer pelo meu corpo, e parecia que tudo pegava fogo. Bastava o toque dele pra tudo se incendiar.

Desci minhas mãos para a região de suas costas e comecei a arranhar sua coluna.

—Juliana, não me atiça...

Ele dizia baixinho ao meu ouvido e eu só soltava um sorriso de lado e continuava. Resolvi então tirar sua camisa. Em questão de segundos a camisa já se encontrava em algum lugar daquele quarto (Onde? Não faço a mínima ideia, estava preocupada com outras coisas.)

Aquele abdômen dele me deixava completamente maluca. Quanto quadradinho meu Deus.

Ele também não ficou pra trás. Começou a brincar com a borda da minha blusa e logo a tirou e jogou-a em algum canto do quarto (que eu também não faço a mínima ideia de onde seja). Ficamos entre carícias e gemidos que só nos instigavam mais.

Logo estávamos despidos de tudo e o fogo era a única coisa que estava presente ali. Não aguentava mais esperar, precisava dele em mim.

—Rod, não aguento mais. Preciso de você dento de mim.

—Te... Tem certeza Ju? —ele pareceu surpreso. —Se não quiser nós paramos por aqui.. Falei que seria no seu tempo.

—O meu tempo é agora. Vem! —puxei ele pra mais perto e logo ele penetrou em mim.

Sabe aquela música do Eduardo Costa "Pensa num trem doido que é gostoso" então, representa tudo que eu senti naquele momento.

Não era minha primeira vez, mas senti como se fosse. Tudo com o Rod parecia novo e realmente era novo. Novos sentimentos, novos pensamentos.

Começamos devagar e com o tempo fomos acelerando o ritmo. Tudo parecia uma dança. Ele me conduzia da melhor forma possível e era maravilhoso.

Aproveitamos o máximo, ate que chegamos ao ápice do momento chegando juntos ao orgasmo.

Ele que estava em cima de mim, deitou-se ao meu lado e esperamos abaixar os ânimos.

—E eu só comprovo mais que eu te quero pra sempre comigo. Desculpa por tudo, prometo que vou melhorar...

—Xiu... —o interrompi. —Esquece do que aconteceu. Vamos viver daqui pra frente.

—Eu te amo... muito.

—Eu também!! —demos um selinho. —Acho que precisamos de um banho, né?!

—Só se você for junto... —me puxou pra mais perto e começou a beijar meu pescoço.

—quanto amor pela minha pessoa... —aquele carinho acabava comigo

—você não sabe o quanto!

Nos levantamos e fomos para o banheiro.
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Penúltimo capítulo da nossa fanfic. Espero que tenham gostado.
Beijocas
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