Capítulo 3: Uma mão lava a outra

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Uma eletricidade percorre pelo meu corpo, o simples toque dessa mão quente enviou uma descarga de alta tensão por cada milímetro dele, lá para aquele lugar principalmente, incendiando minha calcinha, adoro esse efeito que a bebida tem no corpo da ...

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Uma eletricidade percorre pelo meu corpo, o simples toque dessa mão quente enviou uma descarga de alta tensão por cada milímetro dele, lá para aquele lugar principalmente, incendiando minha calcinha, adoro esse efeito que a bebida tem no corpo da gente, embora eu ainda esteja convencida que com ou sem álcool no organismo, sua pele tenha o poder de me desequilibrar emocionalmente e elevar as temperaturas.

"Seu pai é algum terrorista? Ou molestador de crianças? Independente da resposta você está falando com a pessoa errada." Resolvo curtir um pouco com a cara dele. Capaz! Até parece...

"Já acabou com a piada?" Caio me olha duramente, sua carranca se aprimorando na medida que eu fico rindo. "Estou falando sério. Você acha que eu gostaria de estar aqui com você?" Pera, agora ele pegou pesado.

Puxo minha mão da sua violentamente.

"Me desculpe." Rolo os olhos, ainda me esforçando mais do que o normal para mexer os lábios. "Eu não falava sério."

Fico viajando no desenho das caveiras brancas desenhadas na sua camiseta preta.

"Fui expulso da escola e agora o tirano do meu pai não vai falar com o diretor para que reconsidere. Barganhá-lo na base da extorsão. Eu vou ter que fazer isso sozinho entende?" Caio enche nosso copo pela segunda vez, agora já estamos bebendo outra bebida mais leve: cerveja geladinha.

"Eu pensei que você tinha sido apenas suspenso, até aí tudo bem. Só não entendo onde me encaixo nessa história." Lambo a espuma na beirada do copo, depois engulo rapidamente o conteúdo.

"Preciso que você convença o diretor a reconsiderar minha expulsão." Seu pedido me deixa surpresa, aquele diretor é o próprio demônio, transfigurado para a raça humana.

"Seu pedido é um tanto descabido, equivocado e sem sentido algum, eu não sou a filha do diretor, ela sim poderia te ajudar." Lembrar daquela víbora trás à tona o peso do chifre.

"E você acha que eu não falei com ela? Você deve conhecer bem a namorada do seu namorado, para saber que aquilo ali não ajuda um ser humano na face da terra." Ok, Laila é maldosa e peçonhenta, não ajuda ninguém de graça.

"Tem algo que me deixa intrigada." Começo brincar de meter o dedo dentro da bebida espumante, depois chupo-o lentamente, meu gesto o deixa sobressaltado, os dentes branquinhos esmagando o beiço inferior numa mordida.

"O quê?" Sua voz sai rasgada e seu corpo musculoso se inclina na minha direção. Dá uma piscada imoral e assopra na minha direção, o cachorro tá flertando comigo. Finjo demência e encho meu copo com mais cerveja, o garçom logo aparece com outra garrafa, fazendo a substituição.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora