Capítulo 9: Cueca

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“Pode parar com as agressões mocinha

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“Pode parar com as agressões mocinha.” Ignoro a dor latejante que pulsa em minha face esquerda. A danada tem a mão pesada. “Porrada só se for naquela hora.”

Ela me olha com aquele olhar de pobre coitada, evidentemente envergonhada pela sua atitude violenta.

“Está mais calma agora? Bater te tranquiliza?” Pergunto da maneira mais áspera que consigo.

Ela permanece calada e olhando para o chão.

“Solta meu braço Caio.” Rosna, sem ser capaz de me encarar nos olhos.

“Não estou com vontade.” Pirraço, soltando uma risadinha, só porque sei que posso irritá-la ainda mais

“Estou falando sério, me deixa ir por favor.” Suplica. Encarando a porra da parede.

“Agora você me pede por favor?” Sigo com a resistência em não facilitar para sua vergonha.

“Solta meu braço seu bastardo.” Grita bem alto, é isso que eu quero, alguém que não seja frescurenta e quebrável, porque talvez eu seja difícil de lidar até num relacionamento de fachada.

“Vamos aproveitar a festa Alice, deixa de ser mimada. Sua malcriação está me deixando louco.” Falo enquanto a puxo contra meu corpo, que porra, tô tão duro!

“Eu vou embora dessa droga de festa. Agora me solta.” Ela não cede, é teimosa pra caralho.

“Posso te garantir que você não vai a lugar nenhum.” Ninguém te falou que vamos jogar o meu jogo e não o seu?

Com apenas uma mão levanto-a pela cintura, jogando-a por cima dos meus ombros, aproveito para tirar uma casquinha, tocando em sua bunda "acidentalmente". Começo andar entre as pessoas quando a ferinha começa se espernear e socar minhas costas, exigindo que eu a ponha no chão, largo uma tapa na sua bunda, e isso foi o suficiente para acalmá-la. Pelo menos por enquanto.

Fecho a porta atrás da gente e rodo a chave na fechadura. Alice volta sacudir as pernas, rapidamente a coloco no chão.

“Abre essa porta.” Pede nervosa, seu rosto é só vermelhidão.

Rio diabolicamente ao depositar a chave dentro da cueca.

“Isso não tem graça Caio.” Alice engole seco, provavelmente imaginando o que a aguarda.

“Agora me bate Alice. Anda. Eu quero ver.” Ordeno enquanto passa a mão direita pelos cabelos.

“Não estou com vontade.” Apesar da reposta, seus lábios tremularam, só deixando evidente seu pavor.

“Não tem vontade ou falta coragem?” Encurto um pouco da distância entre nós dois. “Faça seu nome. Quero saber o quão agressiva a ferinha pode ser.” Pronuncio essas palavras em um tom ameaçador.

Namoro de Mentirinha [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora