Cap.33

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Alice POV.

Sabe quando se está feliz? Aquela felicidade que chega a dar aquele sorriso enorme nos lábios? Eu a sinto agora. Eu estou feliz, feliz comigo mesma. Feliz por estar fazendo algo que eu quero, algo que eu escolhi. Algo que não foi minha mãe.

Tenho mudado muito ultimamente, admito. E essa mudança me fez bem. Pela primeira vez eu estava sendo eu mesma, eu estava me sentindo livre quando eu nunca fui em anos e tudo por causa dele.

Seus lábios tocavam os meus delicadamente com tanto carinho. E, nossa, não tem um dia em que não me arrependo por o ter julgado. Por o ter achado um delinquente na primeira vez que o vi. Por ter tirado conclusões ruins de alguém que eu nem conhecia quando na verdade ele é uma pessoa tão amável. Uma pessoa rara, delicada, carinhosa... Tem seus defeitos, mas eu não me importava.

Ele me mostrou o lado bom da vida e não estou falando de uma boa faculdade ou condições financeiras altas. Estou falando de sentimentos, de liberdade, de amor.

Suas mãos começaram a descer. Eu me sentia nervosa, muito até. Mas ansiosa também e feliz por ser aquilo que eu queria. Meus pelos se arrepiaram quando o lóbulo da minha orelha foi mordido.

Eu só pode estar no céu e Michael era Deus.

Eu sabia onde estava me metendo e sabia que queria. Eu só não sabia o que fazer. Não sabia quando deveria começar a me despir ou se deveria despi-lo. Não sabia se ele ia gostar da minha vagina depilada ou se ele ao menos ia conseguir vê-la depilada. Não sabia se ia achar meus peitos grandes demais, porque vamos ser sinceros, eles eram enormes. Eu estava me sentindo mais nervosa do que quando minha mãe o viu pela primeira vez, eu estava mais nervosa do que o meu primeiro beijo. Porém, eu não estava insegura. Porque eu tinha certeza absoluta que era algo que eu queria.

Quando seus lábios atacaram meu pescoço, descobri ser meu ponto fraco. Um gemido involuntário saiu pela minha garganta. E o senti sorrir contra meu pescoço.

- Descobri. - ele sussurrou convencido e tudo que consegui fazer foi levar minhas maos aos seus cabelos, o incentivando a continuar.

Então seus lábios voltaram para o meu pescoço e a cada chupada era uma sensação diferente na minha barriga. Eu sentia minha calcinha molhada. Os pequenos múrmuros que eu dava de aprovação o fazia cada vez mais beijar o local.

Depois levou as mãos aos meus jeans desapertando o meu botão. Mike baixou minhas calças, deixando beijos molhados por todas as minhas pernas, uma de cada vez. Ele voltou a se encaixar no meu das minhas pernas e voltamos a nos beijar. Seus quadris moveram contra os meus e, quase me assustei com o alto se formando em suas skinnys. Escutei-o gemer entre o beijo e ele já estava desabotoando suas calças e as tirando.

O único barulho do lugar eram nossas respirações ofegantes. Eu estava pegando fogo, como se estivesse com febre ou pior. Meu corpo implorava por mais toques e mais sensações incríveis.

O puxei de volta para juntas nossos lábios e minha blusa foi tirada. Logo a dele também. So estávamos de roupas íntimas e percebi seu olhar em meus peitos:

- Lembro daquela vez que você foi atender à porta para mim no meio da noite só de roupas íntimas. - ele suspira com os olhos ainda vidrados. - Eu com certeza me masturbei pensando em você, Alicinha.

Tudo o que eu fiz foi dar um sorriso, ele voltou a falar:

- Posso começar ...? - perguntou olhando para meus peitos.

Idiot neighbour • CliffordOnde histórias criam vida. Descubra agora