Capítulo 15

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  Despois da conversa com Rafa, eu fui tomar banho pra relaxar meu corpo. No dia seguinte teria que tomar umas decisões drásticas - nossa como sou dramática -.

   John Narrando.

   Quando abri a porta do quarto. Bryan estava deitado em sua cama mexendo atencioso no celular.

- Iae mano, deu tudo certo ? - perguntou sentando-se rápido na cama.

- Deu sim brother.

   Alice narrando

   Eba, que legal. Nada melhor que ser acordada aos gritos em plena segunda-feira.

- Rafaela minha querida, você precisa ser mais carinhosa ao acordar uma pessoa. - pedi sabendo que isso é impossível.

- Eu não sou obrigada, fofinha. - fala saindo do banheiro.

   Me levanto, pego o uniforme e vou para o banheiro.

   Preciso dizer que agora usamos uniformes ? Pois é ! A direção achou melhor. E eu até que gostei, por que poupa mais minhas roupas.

- Você ficou uma gracinha com essa roupa toda certinha. - falei zoando de como ela ficou vestida com o uniforme.

- Me ame menos dona alice.

- Affz, você acordou com um humor muito bom hoje não hein!

   Após terminar minhas higienes, tomar um banho resfrescante e vestir minha roupa, sai do banheiro e fui direto à minha cama, onde estava meu celular. Digitei uma mensagem rápida.

Mensagem enviada: Rian
" Preciso conversar com você. Depois da aula, no gramado.
Beijos, Alice."

   Deixei o celular na cama e fui com Rafa até o refeitório para nos alimentar-mos antes de começar as aulas.

Lá nos encontramos com a Lia que nos recebeu bem no nossos primeiros dias aqui.

- Bom dia meninas. - nos cumprimentou se aproximado da messa onde estavamos.

- Bom dia. - falamos juntas.

- Posso sentar aqui com vocês ? - perguntou.

- Ah, claro. Fique a vontade. - falei.

   Não conseguia entender o fato da Rafa ficar tão calada na presença da Lia.

- É que estava esperando encontrar um amigo aqui, e como não o vi, vim fazer companhia a vocês. - se explicou.

- Tudo bem. - assenti - Eu e Rafa vamos ali na cantina, tudo bem pra você ? - informei.

- Sim. - respondeu Lia.

   Cutuquei Rafa que logo entendeu o recado e levantou de imediato.

- Por que você fica tão estranha quando a Lia está por perto ? - perguntei baixinho sem olhar pra ela, para que Lia não percebesse que estamos cochichando.

- Sei lá, ela é meia estranha. Tipo, sinistra. Já prestou atenção naquele alargado de caveira dela ? - perguntou e rimos.

- Relaxa, ela é gente boa. Só não deixa ela perceber que você acha isso dela. Vai que ela é da barra pesada. - brinquei e ela estirou a língua.

   Pegamos dois chocolates quentes e voltamos para a mesa.

- Voltamos. - falei sentando rápido na mesa.

- Ah. Meninas preciso ir, meu amigo está alí me esperando. - falou e apontou para a mesa onde Rian estava sentado e  folheando algo que não consegui distinguir o que era.

- Desde quando eles se conhecem ? Perguntei ao ver ela tanto um beijo na bochecha dele e logo em seguida sentando na mesa.

- Sei lá -Rafa falou sem interesse. - Te falei que ela é estranha.

   Realmente. Isso estava me cheirando mal.

   Aah, mas Rian vai me explicar essa história direitinho...

   ***

- Queridos alunos, peço-lhes que venham até meu birô para entregar seus trabalhos. - pediu a professora de química.

  Levanto-me da cadeira e vou entregar o trabalho a professora.

  Esse trabalho me faz lembrar cada coisa...

  Me lembra de frio na barriga, que me lembra aquele beijo gostoso, que me lembra John, e que o mesmo está me olhando com um sorriso retardado.

  Affs. Eu e minha mania de atrair idiotas...

- Amiga você bem que poderia disfaçar mais quando está no mundo da lua né ?! - Rafa me alertou, me tirando dos meus pensamentos.

- Quero só ver quando chegar a sua vez. Quando tiver um babaca que não para de olhar pra você e sorri.

- Também não exagera né ? Ele é uma gracinha. - Rafa defendeu.

   Quanta ingenuidade.

- E para a sua supresa, aquele gatoo que está ao lado dele não para de olhar pra mim. - falou, toda felizinha.

- Huum, safadinha. - brinquei com ela - Ele é um gato mesmo. Se eu fosse você, eu pegava.

- Calma menina - falou rindo. - Ele está apenas olhando.

- Unhum, sei.

- Vejo que o papo ai está bom, não é mocinhas ? - a professora nos chamou atenção e eu gelei.

- Desculpa professora. - Rafa pediu. E a professoura apenas assentiu.

   Sinto uma coisa bater brutamente em mim.

   Estico o braço e pego no chão o papel que jogaram em mim.

   Já não basta serem amigas e dormir no mesmo quarto. Tem que ficar a aula inteira conversando mocinha ?

   Pronto, só era o que faltava agora...

   Nossa senhora dos necessitados. Em que século esse ser vive, pra ficar mandando recadinho por peteca ? E que letras horríveis.

   Vai a merda, idiota.

   Escrevi no mesmo papel e joguei na direção em que veio o papel.

   Seja quem for que jogou, vai pegar o papel.

   Dito e feito, não se passaram trinta segundos e um segundo papel foi arremeçado.

   Só que diferente do outro, esse não caiu ao meu alcanse. Mas sim, nos pés da professora que olhou de relance para a turma, na tentativa de saber quem foi.

- Seja quem for que tenha jogado esse papel, você terá duas opções, ou venha até aqui pega-lo ou eu vou ler pra sala inteira. - ameaçou à professora.

   Ela esperou dez segundos olhando para cada um dos alunos. E nada de ninguém se manifestar.

- Ok. "Estou louco pra provar do seu beijo de novo, baixinha.
  J. " - a professora leu em voz alta. E eu me encolhi de vergonha. - Pelo menos agora sabemos que a primeira letra do nome começa com J. - comentou.

   E eu já sabia quem era.

   Só bastou o sinal tocar e a professora sair, para os cochichos na sala começarem.

  

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♚  Não ponha limites em seus sonhos, ponha Fé! ♚

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   Estou tentando ao máximo postar capítulo o mais rápido possível.
   Ainda são poucos os que lêem a minha obra, mas confio em Deus que um dia alcanço o público que desejo.

   Obrigada amores, por estarem fazendo parte do meu sonho. ♡

Meu amor VagabundoOnde histórias criam vida. Descubra agora