Capitulo 3

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Capitulo 3 (Maite Perroni) - Parte 1

Bem o segundo dia de aula não pode ser pior do que o meu primeiro. Nossa primeira aula é de texto de cinemas, o nome do professor é Erick, primeiro ele se presenteou e disse o que iremos fazer nas aulas dele, iremos aprender a como escrever texto para peças, filmes e novelas. Enquanto o professor falava fiquei desenhando no meu caderno, não conseguia prestar atenção na aula dele, sorte a minha que o sinal tocou, agora era aula de dança.

Fomos até o estúdio de dança, e lá tinha uma professora que parecia ter a nossa idade e era muito bonita o que fez com que todos os meninos ficassem babando por ela.

- Oi pessoal, meu nome é Marina e quero que vocês fiquem em pares. - Ótimo começou a palhaçada, mas para a minha sorte fiquei com o Christopher, a Anahi ficou com o Santos, a Dulce com o babaca do Alfonso e a Jose ficou com o Christian, que não parava quieto, o que me fazia rir só de olhar para a cara dela.

- Vou tocar musicas de diferentes estilos, quando trocar de ritmo você tem que trocar de par, então vamos começar?! - Que deus me ajude.

O primeiro ritmo era estilo mexicano e nossa como o Christopher rebola! Não conseguia me concentrar, nos divertimos muito enquanto dançávamos. Logo depois começou a tocar tango e meu próximo par foi o Christian, não conseguia parar de rir, ele fingia ser dançarino profissional de tango o que ficava muito engraçado de se ver.

A próxima música era uma valsa, e o par da vez foi o Alfonso - Nem me faça essa cara, porque também não estou afim de dançar com você, mas foi a única que sobrou. - Fiquei quieta, porque concordei com ele, pela primeira vez.

Ele colocou sua mão na minha cintura, e com apenas aquele toque meu coração acelerou, ele dançava muito bem, tinha total controle sobre mim, enquanto dançávamos fiquei hipnotizada por aqueles olhos, para eu não parecer uma retardada virei o rosto e acabei encostando minha cabeça no seu ombro, quando percebi o que tinha feito, olhei para ele e nossos olhos se encontraram, seu nariz encostando no meu e sua boca quase tocando na minha, estávamos tão perto que sentia sua respiração contra o meu rosto, queria beijá-lo, queriam sentir o seu gosto, por mais que não queira admitir amo aquele lado selvagem dele.

Parecia que estávamos em mundo distante, até paramos de dançar, sorte nossa que o sinal tocou e ninguém reparou em nós dois. - Vocês estão liberados, adorei ver vocês dançando, vocês tem muita energia - A professora era simpática mas muito dada - Maite, Alfonso quero que vocês fiquem, quero conversar com vocês! E Anahi e Christopher podem aparecer aqui depois por favor?! - O que aquela mulher queria comigo e com ele?

- Poncho, Maite já volto vou pegar um lanche para agente, esperem por mim! - Ótimo, eu e ele sozinhos dentro da sala sem mais ninguém, de novo. Ele ficou me encarando do outro da sala, e isso já estava me deixando nervosa - O que foi! Perdeu alguma coisa aqui?

- Lá vem você com esse ar insolente. O que foi não posso te olhar não? - Ele vinha na minha direção com um ar selvagem, pois estava suado por causa da dança e a blusa branca de ginastica estava toda colada no seu corpo.

- Insolente?! Hahahaha. Aprendeu essa palavra hoje com quem? Por que com certeza na sua alcatéia não se deve falar palavras como insolente com freqüência. - Antes mesmo de eu terminar ele me pegou pelos braços e me beijou! Isso mesmo me beijou!

Fiquei impressionada com a firmeza e a maciez de seus lábios, e com a pressão suave que eles exerciam sobre os meus. Suspirei, e sua língua entrou na minha boca, sentido meu gosto e procurando cada canto da minha boca. Era um beijo confiante e habilidoso, com uma agressividade que me deixava louca.

Mal registrei quando sua mão largou meus braços e foram para a minha cintura, muito menos registrei quando as minhas foram para seus cabelos. Ele gemeu baixinho, tornando o beijo mais profundo. Nossos corpos estavam tão próximos que eu sentia todos os seus músculos enrijecerem contra os meus seios.

Y No Puedo OlvidarteWhere stories live. Discover now