Capitulo 17

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Capítulo 17 (Maite Perroni) - Parte 1

Poncho me deitava aos poucos na cama do seu quarto e, estranhamente, para mim o quarto estava pequeno e abafado, ou eu que estava morrendo de calor? MUITO calor?

Seus beijos agora eram distribuídos por meu pescoço e sua mão levantava de leve o vestido que eu estava usando, causando arrepios longos e deliciosos em minha pele. Eu não sabia a hora que eu deveria me atrever a tentar tirar sua camiseta, mas devo dizer que esse pedaço de pano estava me atrapalhando, alguma coisa dentro de mim queria um contato mais físico com ele, talvez fosse o fato de que eu estava com muito calor, e Poncho também estava, já que suas bochechas estavam um pouco mais rosadas. Aos poucos eu fui me acomodando na cama, levando meu corpo mais pra cima a ponto de querer ficar mais confortável. Conforme meus movimentos mudavam, mudavam também os beijos e os toques de Poncho, que, por sinal, eram gentis o tempo inteiro. Seus beijos desceram do meu pescoço para meu colo, pularam a parte dos meus seios e foram para minha barriga - que agora encontrava-se totalmente exposta, já que ele tinha levantado todo meu vestido. Encolhi-a quando senti os lábios de Poncho roçarem perto do meu umbigo, e encolhi de novo quando senti sua língua fazer um desenho hipotético na mesma região; era um tipo de arrepio e sensação que até então eu não conhecia e nem fazia ideia que nosso corpo podia sentir algo assim. Senti vontade de chorar, e senti meus batimentos aumentarem, e aumentar lá em baixo.

Ele subiu novamente o corpo e levou consigo meu vestido. Sorrimos quando nossos rostos ficaram no mesmo nível, e eu levantei meus braços a fim de ajudá-lo a retirar minha peça de roupa. Foi então que me dei conta que eu estava de sutiã, com todo o meu corpo exposto para Poncho. Mordi os lábios e dei graças a Deus que a única coisa que iluminava o quarto era a luz fraca do abajur. Suspirei umas três vezes enquanto Poncho parava para me encarar de cima a baixo, isso estava me deixando mais nervosa ainda. Inconscientemente acabei cobrindo minha barriga com minhas mãos, mas Poncho percebeu e, no segundo seguinte, de forma carinhosa puxou minhas mãos para a lateral do meu corpo. Ele ergueu o corpo sentando-se na cama e me puxou junto. Não conseguia encará-lo, não conseguia encarar meu corpo e, agora sentada, não queria nem imaginar como a minha barriga estava. Comecei a puxar a blusa dele desde a barra inferior e fui empurrando pra cima, sentindo meus dedos roçarem em sua pele e uma sensação quente espalhar em meu corpo; cheguei mais perto tirando a camiseta por sua cabeça e a joguei para algum lugar no quarto.

- Você é linda - ele disse como um sussurro.

- Poncho... - tombei a cabeça pro lado e comecei a rir. - Por favor...

- Eu estou falando a verdade, o que eu vejo - ele mordeu o lábio inferior e me olhou de uma maneira que nunca tinha o feito. - Você é a menina mais linda que eu já vi.

- Aham - ri sem humor.

- Eu te amo - Poncho mordiscou meu lábio. - E isso faz uma puta diferença!

- Tô nervosa - falei com a voz trêmula. - Eu tô muito nervosa! Eu te amo, te amo demais, e acho que isso está me deixando mais louca ainda.

- Mai - ele roçou seu nariz no meu, beijou o canto dos meus lábios e minha clavícula; sem querer soltei um gemido baixo que o fez rir. - Deixa a parte do nervosismo comigo, eu te acalmo.

Y No Puedo OlvidarteWhere stories live. Discover now