Capítulo 18 (Maite Perroni) - parte 1
Eu ainda não estou acreditando no que fiz ontem a noite. Foi muito melhor do que eu esperava, na segunda tentativa óbvio, porque a primeira nenhuma menina deveria sentir aquilo. Já faz uns minutinhos que acordei, mas nem ousei em me movimentar, pois eu poderia acordar ele e assim perderia a vista que estou tendo agora. Poncho esta dormindo que nem um anjo, seus cabelos um pouco mais cheios estão bagunçados e sua barriga está a mostra.
Por mais que eu não quisesse levantar, fiquei com fome e sede, então sai da cama com o maior cuidado do mundo, coloquei a blusa dele que cobria o meu corpo nu e desci as escadas. Não senti a presença de ninguém na casa até que uma mulher apareceu na minha frente quando acabo de descer. Ela parece ter ficado assustada assim como eu, nenhuma de nós falávamos algo, um homem surgiu atrás dela e ficou me encarando, o que me fez ficar com vergonha pois só estava de blusa.
- Quem é você? - A mulher de cabelos negros perguntou.
- Sou Maite Perroni, e a senhora é? - Agora que parei para prestar atenção os dois tem traços parecidos com os do Poncho. Merda, só pode ser os pais deles.
- Sou Vitória Herrera e esse é meu marido Paulo Herrera. - Ai merda, ótima maneira de conhecer os seus sogros Maite.
- Mãe! Pai! - GRAÇAS A DEUS. Se Poncho não aparecesse agora eu não saberia o que fazer. Mas ele não está ajudando muito pois só veio de cueca.
- Oi filho, vejo que você está muito bem! Não vai nos apresentar a moça?! - Vitória disse enquanto seu marido parecia achar graça do que estava vendo.
- Esta é minha namorada Maite Perroni e Maite esses são meus pais. - Ele disse com um sorriso fofo no rosto e me abraçando pelas costas.
- Oi, desculpa pela situação. Acho melhor eu trocar de roupa, com licença. - Antes mesmo de eu subir a escada cheia de vergonha.
- Sem problemas, não se preocupe com isso, já passei por momentos mais embaraçosos que esse por causa desse garoto. - Na mesma hora olhei para o Alfonso indignada.
- Calma amor, não escuta ela e nem tente pensar em que momentos são esses, pois assim fica tudo bem. - Ele falou todo corado.
Subia as escadas, escutando ele reclamar com os pais sobre algo, provavelmente pelo comentário da sua mãe. Peguei a minha roupa e entrei no banheiro para tomar um belo banho.
Capítulo 18 (Alfonso Herrera) - Parte 2
- Mãe você não deveria ter comentado aquilo! - Eu estaria rindo com o comentário mas depois teria que dar explicações para a Maite.
- E você deveria me avisar quando trouxer suas garotas aqui para casa! - Em vez de meu pai ajudar ele só ficava rindo da situação.
- Ela não é uma das minhas garotas, ela é minha namorada. Eu a amo ook! - Minha mãe concordou com a cabeça e disse que ia fazer o café da manhã, e meu pai me levou para a sala para conversar.
- Ela não acredita em mim pai! - Desabafei
- Quem? - Perguntou ele distraído com a televisão.
- Mamãe!
- Você sabe como ela é filho! Sempre quando você traz uma menina para casa ela fica assim.
- A única que ela não fica assim é a Annie.
- Porque ela ainda acha que a Anahi e você se gostam. Relaxa, você verá. Com o passar do tempo ela pode se aproximar da Maite. Aliás, boa escolha filho, ela é muito bonita.
- Obrigado pai. Acho melhor eu subir para ver como ela está.
Capítulo 18 (Maite Perroni) - Parte 3
Sai do chuveiro, me enrolei na toalha e catei minha roupa do chão para vesti-las. A única coisa que se passava na minha cabeça era quantas mulheres ele já trouxe para a cama dele. E como se fosse a força do pensamento, sinto as mãos dele em volta da minha cintura, atrás de mim.
- O que é que esta passando por essa cabecinha?! - Ele sussurrou no meu ouvido me deixando toda arrepiada.
- Você quer saber mesmo? - Falei com um tom de brincadeira, sem olhar para ele através do espelho.
- Claro que sim. - Ele agora sussurrava contra o meu pescoço.
- Estava pensando em quantas meninas você já trouxe para essa cama, como a sua mãe disse.- Ainda não o olhei através do espelho pois o que eu estava pensando era ridículo, era óbvio que ele já transou com várias antes de mim.
- Por favor não pense nisso, e não liga para o que a minha mãe diz. - Ele me virou me forçando a olhar em seus lindos olhos, sem separar os nossos corpos, sua mão estava na minha cintura ainda, me segurando contra o seu corpo. - O sonho da minha mãe é que eu me case com a Anahi mas isso nunca vai acontecer porque somos como irmãos. Meu pai aprovou você é com o passar do tempo minha mãe também aprovará.
- Ok, se é o que você diz. - Dei um selinho nele fazendo-o ficar com um sorriso bobo no rosto.
- Aliás esta tudo bem com você?! - Quando percebi do que ele falava fiquei vermelha de vergonha.
- Esta doendo só um pouquinho. - Escondi o meu rosto no seu peito, fazendo-o rir. - Não ri! Não tem graça!
- Ok, mas eu amo quando você fica com vergonha falando sobre sexo!
- Para de ficar me enchendo o saco e deixa eu me arrumar para tomarmos café da manhã!
- Ié tinha até me esquecido que você só está de toalha. O que me faz ficar louco só de pensar que você está sem nada ai por baixo. - Seus olhos pareciam ter ficados com um tom mais escuro, encarando meu corpo.
- Alfonso não estou de brincadeira! Sai daqui! - Fui empurrando-o para fora do quartos quando consegui tranquei a porta antes que ele voltasse.
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Y No Puedo Olvidarte
FanfictionSonhei com aquela cor verde de novo, depois que o conheci essa cor não saia dos meus sonhos, sempre sonhava com os seus olhos e com aquela boca, parecia que estávamos conectados, ou a frase certa seria que eu estava hipnotizada por ele. Tanto faz, o...