Na Floresta

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Cheguei em casa tomada pela vontade imensa de sentir aquela sensação que eu havia sentido na floresta; eu não sabia porque mas, aquela sensação de liberdade parecia ser tão real que eu me sentia liberta de toda a realidade a minha volta, de tudo n...

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Cheguei em casa tomada pela vontade imensa de sentir aquela sensação que eu havia sentido na floresta; eu não sabia porque mas, aquela sensação de liberdade parecia ser tão real que eu me sentia liberta de toda a realidade a minha volta, de tudo não ser real, que algo não estava certo, que havia algo ali na qual eu fazia parte (eu estava delirando, isso é impossível).
Decidi que deveria, ainda naquele fim de tarde, ir à floresta.
— Mãe! - gritei lá da porta — Vou sair.
— Mas você acabou de chegar - ela disse se aproximando de mim
— Eu tenho que ir a um lugar.
— Onde?
— É rapidinho.
— Carly, onde você vai?
— Respirar ar puro - eu não podia dizer "vou ir correr pela floresta Darkwood".
— Cada coisa, vá logo, mas volte antes das 18h.
— Voltarei mãe.
Saí disfarçadamente, passei pelo guarda, o qual me deu "Boa Tarde, quase noite".
Me aproximei da floresta, entrei discretamente e, quando já não via mais a calçada, comecei a correr. Eu corria bem rápido, ouvia tudo, via as coisas a minha frente, sentia o cheiro, sentia os galhos das árvores me tocando.

 Eu corria bem rápido, ouvia tudo, via as coisas a minha frente, sentia o cheiro, sentia os galhos das árvores me tocando

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Carly corria, rápida, sem cansar, corria feito um animal livre...isso tudo durou uns 5 minutos, devido a queda que ela levou após trombar em um galho.
Ela se levantou e limpou a sujeira da calça, ficou parada, observando, ouvindo; ouviu o som de um uivo ao longe.
"Deve ser de um cachorro ao longe" - pensou. Ela reparou que a floresta estava ficando escura, o sol estava se pondo, via o horizonte. Ela estava completamente dentro da floresta, apenas árvores ao seu redor, galhos; não havia mais sons altos, o cheiro ainda era forte. A visão foi ficando embaçada, a luz da floresta sumia, o sol estava quase desaparecendo por completo.
A floresta ficou escura. Carly já não enxergava mais nada, apenas as árvores balançando, negras, o cheiro forte.

Auuuuuu

Ouviu novamente o uivo, era mais forte, não identificara ao certo de que direção vinha, não enxergava nada.
De repente, ela avistou dois olhos amarelos na escuridão; ela pôde ouvir seu rosnado, não era um cachorro; se aproximava devagar. Carly começou a andar para trás, assustada, começou a ir mais rápido; o animal a acompanhava. Carly então se vira e começa a correr, o animal vai atrás; de repente, ele bloqueia sua passagem, obrigando-a a ir por outro lado, novamente ele a bloqueia, ela segue por outro lado mas, desta vez, ele não a bloqueou, apenas correu atrás dela, como se estivesse fazendo escolta e não a tentando atacar; ela sabia que não era mais rápida do que ele, sabia que ele a bloqueou por opção própria. Carly corria e olhava para trás, via aqueles olhos amarelos; num instante, ela tropeçou e caiu na rua, foi quando se deu conta de que o tal animal já não estava mais atrás dela e, ela sabia que na verdade, ele a estava guiando para o caminho de volta.

 Carly corria e olhava para trás, via aqueles olhos amarelos; num instante, ela tropeçou e caiu na rua, foi quando se deu conta de que o tal animal já não estava mais atrás dela e, ela sabia que na verdade, ele a estava guiando para o caminho de v...

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