Garoto Novo

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Por que tudo está tão confuso? Nada faz sentido; coisas como

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Por que tudo está tão confuso? Nada faz sentido; coisas como...lobisomens... Existem? Eu estou ficando maluca com tudo isso!

Carly pela segunda vez, saiu da floresta completamente maluca com o que havia acontecido

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Carly pela segunda vez, saiu da floresta completamente maluca com o que havia acontecido. Ela precisava pensar e refletir.
Chegou em sua casa, tomou um banho e, novamente não jantou. Deitou-se na cama e caiu num sono, e assim durmiu a tarde e a noite inteira.
Era um novo dia...
Carly acordou cedo, era quarta-feira e, teria aula naquele dia. Estava tão desanimada que não tomou café. Seu pai a levara para a escola.

Cheguei na escola e já fui para minha sala, eu precisava descansar

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Cheguei na escola e já fui para minha sala, eu precisava descansar. Meus amigos chegaram e se sentaram perto de mim, de modo que a carteira a minha frente ficou vazia, como sempre.
— Bom dia turma - diz o professor de filosofia com aquela voz grossa.
— Boa Tarde - diz alguns alunos.
— Hoje teremos um aluno novo. Pode entrar.

O garoto entra na sala, Carly o olha assustada. Era aquele garoto, o garoto que ela tinha visto na floresta.

Era ele, o garoto estranho da noite anterior. Ele também olhava para mim.
— O nome dele é Luis. Pode se sentar ali - aponta o professor.

"NA MINHA FRENTE!" - pensei.

Ele se sentou e ficou bem quieto.
A aula passou rápido, nada de mais aconteceu. Quando o sinal bateu, meus amigos saíram lá fora.
Pensei em cutucá-lo, para perguntar se eu tinha visto o que achava que tinha visto, ou se estava ficando louca. Decidi que não cutucaria.
— Posso ouvir seus batimentos garota - ele disse sem se virar.
— O quê?
— Seu coração está acelerado- ele diz agora se virando para trás.
— Como você sabe? - o questiono.
— Não importa.
— Importa sim.
— Por quê?
— Eu preciso te perguntar umas coisas.
— É sobre a floresta?
Sim. Eu preciso saber se você é...
— Se eu sou um lobisomem? Pode-se dizer que sim.
— Você...você podia fazer aquilo de novo? - perguntei intrigada — Mudar os olhos.
— Você não ouviu o que eu te disse ontem? Eu não tenho controle. Você não vai querer que eu me transformae em lobo e mate todo mundo.
— Só quero ver seus olhos.
— Eu não posso, primeiro os olhos, depois as presas, garras, pelos e depois um lobo completo.
— Por que me ajudou naquela noite?
— O lobo avançou em sua direção. Eu estava te protegendo daquele lobo. Ele está caçando você e seus irmãos.
— Irmãos? Que irmãos? Não tenho irmãos.
— Você tem sim, você tem 7 irmãos.
Não tenho não.
— Você...você não sabe que...bem...você não é normal.
— Hã? Como assim?
— O que vai fazer no tempo livre da escola? - ele me perguntou seriamente.
Nada, por quê?
— Me encontre na floresta.
Certo. Vou confiar em você - concordei.

 Vou confiar em você - concordei

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