Capítulo 24

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Chegamos na casa do And e ainda estamos do lado de fora, mas já nos deparamos com a porta aberta. Entramos e a sala está completamente bagunçada, cadeira quebrada no chão, sofá descoberto, e o principal que mais me chama atenção é a mãe de And, deitada no chão, toda encolhida, choramingando baixinho. Olho de relance para And, e os olhos dele me passam um olhar de quem tem pena/dó do que vê, posso saber também que ele sabe quem fez aquilo.

- Mãe? - chama Andrew, um pouco inseguro.

- Andrew? Meu filho? - ela fala, porém ainda continua encolhida, e percebo que sua mão direita cobre o rosto. Acho que ela quer esconder algo.

- Mãe? O que houve? Porque você está no chão? Porque você choram - ele pergunta tudo, enquanto aproxima-se dela.

- Andrew, prefiro que você não veja... - ele não à deixa concluir.

Rapidamente tira mão dela do rosto, dando lugar a uma superfície que se estende do final da testa até o começo da boca, há uma grande marca roxa ao redor do olho direito, sua boca sangra e seus cabelos estão completamente bagunçados. É como se um furacão tivesse passado por ela e a tivesse deixado em completas ruínas.

- Mãe, foi ele que fez isso? - pergunta Andrew, levantando o rosto dela levemente ensanguentado.

- Andrew... - ele revira os olhos e a interrompe.

- Mãe eu fiz uma pergunta! Foi ele quem fez isso? - Andrew se exalta um pouco. - Por favor, apenas me responda - ele fala normalmente, para que ela possa confiar nele.

Ela não responde, apenas confirma com a cabeça.

Os olhos de Andrew, que antes tinham um toque de dó, agora estavam com um tom de raiva, de ódio, ele queria vingança e faria de tudo pra se vingar do pai.

Andrew era o tipo de pessoa de que, era um amor de pessoa, mas se pisassem no calo dele...

Ele levanta-se rapidamente e vai em direção à porta.

- Não! Para por ai. - digo, pondo-me na frente da porta, impedindo-o de passar.

- Ester, sai da minha frente! - ele fala um tanto hostil.

- Não vou sair não, nem eu, nem você. - digo.

- Ester, é melhor você sair agora, ou vou precisa tomar atitudes mais drásticas... - ele fala, mas sem olhar em meus olhos.

- Andrew, você não seria capaz de fazer isso. Você não encostaria um dedo para me machucar. - digo parando o rosto dele de frente ao meu e olhando em seus olhos - você não é como ele.

Andrew para por um tempo, olha em meus olhos, depois vê a expressão da mãe dele de assustada e fala:

- Você tem razão.

- Olha, você ta de cabeça quente, não está raciocinando direito, senta um pouco, relaxa. - nunca fui boa em acalmar as pessoas. Na verdade nunca fui boa em nada, só em dormir e acabar com o coração das pessoas, que isso não vem ao caso, não agora.

- Você pode pegar água para nós? - ele diz, sentando-se no sofá. Parece que dessa vez eu consegui acalmar alguém.

- Claro que posso. - digo, e saio em direção à cozinha. Vou até a geladeira e pego o copo, quando estou pondo a água no copo ouço a mãe de Andrew gritar meu nome. Largo o copo, que se quebra em vários pedaços e saio correndo.

- O que aconteceu? - digo, olhando para mãe de Andrew que aponta para a porta. É então que percebo que Andrew não está em lugar nenhum na sala. Foi tudo uma desculpa pra eu me ocupar e ele sair.

- Pega o meu carro! - exclama ela.

- Tudo bem, fica aqui! Quando eu encontrá-lo te ligo. - digo pra mãe de And, e saio depressa em direção ao carro dela. Pego a chave e corro em direção ao carro. Ainda consigo chegar a tempo de ver o carro de Andrew dobrando a direita no final da rua.

Dou partida no carro e saio em disparada atrás dele. Não posso deixar que ele chegue até onde o pai dele está, se deixar a coisa vai ficar feia e Andrew só vai querer saber de se vingar. Enquanto penso, piso mais fundo no acelerador e vejo o carro dele um pouco mais na minha frente. Estou alcançando-o quando o sinal fecha, fico em duvida se devo continuar ou não, mas se deixa-lo pode ser tarde demais depois. Então, como em cenas de filme, fecho os olhos e piso fundo no acelerador.

Depois de mais ou menos 3 segundos, reabro os olhos e vejo que não acontece nada, estou viva.

Localizo o carro de Andrew à uns metros à minha frente. Começo a piscar o farol, fazendo sinal pra que ele pare, o que é em vão, pois le ignora, acelerando mais ainda.

Estamos a cerca de 5 minutos nesse correr corre, até que o carro está lado a lado com o dele.

- Andrew! Por favor para! - grito para que ele me perceba.

- Não vou para, Ester, ele precisa aprender! - diz ele com muita raiva.

- Andrew, me escuta! Por mim!? - quando termino de falar, vejo que vem um carro em alta velocidade na minha frente. A coisa foi tão rápida que só lembro que Andrew instantaneamente freou e, por instinto, coloquei o carro para o lado. Livrando-me de um acidente, que acho que poderia ser fatal. O cara que dirigia o outro carro buzina, não sei se foi reclamando ou agradecendo por ter nos livrado de um acidente.

- Ester! - grita Andrew, correndo em direção do carro. - Ester? Você está bem?

- Estou sim! - digo, saindo do carro e gritando... - Onde você estava com a cabeça quando pensou em sair por ai, de cabeça quente?

- Me desculpa - diz ele, e deixa algumas lágrimas cair.

- Vem cá! - digo e o abraço. - Vai ficar tudo bem!

- É que é tão difícil sabe? Eu nunca... - Não aguento vê -lo sofrendo.

- Xiuu! Vou cuidar de você. Tá? - ele confirma e eu o levo pra minha casa.

(...)

Dou-lhe banho, e o ponho pra dormir. Parece um bebê que precisa de cuidados. Mas eu me sinto tão bem cuidando dele. É como se nós tivesse-mos sidos feitos um para o outro ele me preenche. A medida de um é feita para completar a medida do outro. O coração de um é feito para completar o de outro. E os dois formam um só.

GENTEEEEEEEEEE!!!! TUDO BEEEMMM????
HAHA! EU ESTOU OTIMOOOOO.
DESCULPEM POSTAR TÃO TARDE É QUE FOI O TEMPO QUE CONSEGUI PRA POSTAR!
EU ESTOU EM SEMANA DE PROVAS E POSTANDO CAPÍTULOS, AMANDO MUITO VOCÊS PRA FAZER ISSO HEIN? Rsrs <3

BOM, POR HOJE É , VOTEM, COMENTEM, RECOMENDEM, COMPARTILHEM BEIJOS ATÉ QUINTAAA!!!

~Thy

Estrela NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora