Realeza Roubada I - A Fera

Capítulo Trigésimo quarto Está com sorte

Pov's Rafael

Miguel: - Você irá? - Perguntou curioso.

Eu: - Preciso esclarecer muita coisa para ela. Mesmo que eu morra. - Rimos.

Miguel: - Mas amanhã não será seguro para vocês dois,nem para ninguém. Estamos na lua cheia.

Eu: - Eu sei. Mas preciso ir,ela precisa saber de muitas coisas que ainda estão ocultas.

Pov's Sofia

Está quase na hora do meu encontro com o Rafael,quer dizer, com a fera. Tenho que me conformar que ele não é mais o meu irmão.

Alice: - Você irá usar este vestido? - Disse o estendendo a mim.

Eu: - Sim. Por que não? - Retruquei.

Alice: - Porque estará encantadora! - O vestido era de cor vermelha. Realmente a Danda caprichou quando o fez.

Alice: - Com certeza existem outros lobisomens,mas aqui no vilarejo há muito tempo,uma fera vinha atacando as pessoas. Ninguém podia imaginar que era alguém da realeza. - Disse mudando de assunto.

Eu: - Mas hoje, todos esses ataques que vem ocorrendo, irão acabar. - Disse determinada.

Alice: - Esperamos...

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Eu: É aqui. - Disse a Alice. Então vamos seguir o plano.

Alice: - Sim. Tudo correrá bem. - Disse esperançosa.

Jack: - Estou aqui para ajudar. - Disse se aproximando.

Alice: - Esqueci de te dizer,mas ele descobriu. Me desculpe,eu tive que deixá-lo ajudar. - Disse preocupada.

Eu: - Você sabe o que fazer? - Perguntei.

Jack: - Sim. Às suas ordens! - Anunciou.

Alice: - Pode ir. - Disse me empurrando.

Desci às escadas em direção ao porão,que só o Rafael e eu sabíamos chegar, onde eu abri as portas denunciando a linda cena que já havia presenciado com ele. Agora,sozinha. Ele realmente conseguiu me enganar,não houvera verdade em nada,era tudo, simplesmente fingimento,palavras lançadas ao vento.

Eu estava apreensiva com toda aquela situação de esperá-lo.Entao me restava analisar o local,se eu tivesse que fugir,era bom saber todas as saídas possíveis. Uma borboleta voava contornando o lago que havia ali no meio daquele lugar, até que veio voando em minha direção e repousou em meu ombro.

Rafael: - Sorte. - Disse fazendo com que eu me assustasse com sua presença.

Eu: - Como? - Perguntei,esperando que ele repetisse o que disse.

Rafael: - A borboleta. - Afirmou. - Dizem que quando elas pousam em nosso ombro,é sinal de que você está com sorte.

Eu: - Isso é bom. - Assenti.

Rafael: - Creio que saiba que estamos em lua cheia. - Disse.

Eu: - Sei. Acho que já pode começar... Você já teve muitas oportunidades pra isso. - Disse ríspida.

Rafael: - Sofia,eu não fiz aquelas coisas que você disse. Tenta me entender. Por algumas coisas eu sou realmente responsável,mas não pelo ataque do nosso pai,nem pela morte da sua mãe,e muito menos pela ameaça do Jeremy. - Disse desesperado. - Eu nunca iria fazer nada que lhe fizesse sofrer. Você é minha irmã! Eu me importo contigo!

Eu: - Rafael,eu sabia que você iria falar essas coisas,mas eu não acredito em você. Como poderia? Você manipula as pessoas. Isso é tudo o que você faz,e de melhor. - A medida que falávamos eu ia me afastando de perto dele.