Eu: - Obrigada por ter me acompanhado! - Sorri.
Alice: - De nada. Foi bom conhecer sua família. - Sorriu - Agora vamos! Antes que dêem falta de nós.
Eu: - Todos devem estar dormindo a essa hora. - Disse calma.
Alice: - Tomara que você esteja certa.
Entramos na floresta e seguimos o caminho de volta para o castelo.
- Crr. - Um galho havia sido quebrado.
Alice: - O que é isso!? - Perguntou.Eu: - Um sinal de que temos que ir logo. - Apressamos os nossos passos.Mas percebemos que não estávamos sozinhas.
Alice: - É um animal...Dos grandes! - Gritou. - Corre! - Olhei em volta e percebi que era um lobisomem. E ele parecia que não ia desistir.
Eu sabia que não era seguro atravessar a floresta,mas vim mesmo assim. E agora eu não me perdoaria se algo de ruim acontecesse com a Alice.
Eu: - Ai! - Gemi de dor. - Meu braço! - Eu me machuquei em um galho de uma árvore. E estava sangrando de mais. Alice estava mais preocupada com o meu braço do que com a fera. Ela me puxou pelo outro braço e continuamos correndo.
Aos poucos percebemos que o animal não estava mais atrás da gente.Alice: - Não entendo... - Disse pensativa.
Eu: - O que houve? - Disse gemendo de dor,pois o machucado não parava de jorrar sangue. Acho que nunca perdi tanto em minha vida. Alice havia colocado um pano para tentar estancá-lo. - Será que o sangue não vai parar de jorrar!? - Rimos. Como uma pessoa ri disso? Não sei... Mas era o nervosismo.
Alice: - Eu não entendo o porquê da fera estar atrás de nós! Se ela nos quisesse como alimento já teria o feito. Era como se quisesse nos assustar! - Disse como se tivesse matado a charada.
Eu: - Nesse momento eu só agradeço por estar viva! Vamos entrar. - Disse aliviada.
Conseguimos entrar no meu quarto sem que ninguém percebesse que havíamos saído.
Alice: - Vou dormir aqui!
Eu: - Olha ela! - Disse rindo. - Antes você pedia... - Rimos.
Alice: - Antes eu era sua empregada. - Riu. - Preciso tomar um banho. - Foi em direção ao banheiro.
Me joguei na cama por estar exausta. Eu vou tomar banho! Não sou porca...Só que preciso descansar. Agora a questão é: o que vou dizer ao Rafael e à todos sobre o porquê do meu braço estar enfaixado?
Alice não demorou muito. Dormimos depois de conversamos sobre o dia cheio de adrelina.
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Alice: - Está linda! - Disse enquanto eu me olhava no espelho. - E essa produção toda tem um destinatário? - Sorriu.
Eu: - Até logo, Alice! - Disse saindo do quarto.
Rei Arthur: - Bom dia minha filha! - Sorriu e me deu um beijo na testa.
Eu: - Bom dia pai! - Disse sorridente. - Regina. - Disse sem dar importância.
Regina: - Bom dia minha querida! - Sorriu falsamente.
Eu: - Onde está o Rafael? - Perguntei ao meu pai enquanto pegava uma maçã.
Regina: - Seu irmão já saiu. - Disse. Ela sabe que a pergunta não foi direcionada à ela. Hum. Palavra nova no meu vocabulário? Devo isso à Gilene (nossa professora de bons modos).
Eu: - E não me esperou,pai!? - Deixei bem clara a última palavra.
Rei Arthur: - Mais respeito,Sofia. - Disse me repreendendo. - Sua mãe deve ser respeitada.
Eu: - Pai.Ela não é minha mãe. Cristina,era minha mãe. - Disse corrigindo-o. - Com licença. - Me levantei da mesa (aquela enorme que dava para umas vinte pessoas se sentarem).
Fui em direção ao pátio,onde a carruagem já me esperava.
Eu: - Bom dia. - Saudei o soldado que estava proximo à ela.
Soldado: - Bom dia,princesa!
Aonde a senhorita deseja ir? - Sorriu.
Ele era mais ou menos da minha idade,de porte alto, cabelos castanhos e olhos claros.Eu: - Para o colégio. - Sorri.
Soldado: - Sim. - Assentiu. Mas ficou parado me analisando. - Estás com frio? - Perguntou. Nesse momento eu aposto que devia estar vermelha.
Eu: - Longa história! - Eu estava com uma blusa de manga comprida e uma saia. O sol estava brilhando,fazia muito calor aquele dia. Mas devido ao meu lindo machucado,tive que usar essa roupa para escondê-lo.
Soldado: - Se me permite dizer,estás linda! - Sorri com o elogio.
Eu: - Obrigada! - O mundo parecia parado naquele momento,pois não houve reação de ambas as partes. - Ah,vamos!? - Perguntei quebrando o silêncio.
Soldado: - Ah! Claro! - Entramos na carruagem.
Cheguei no colégio e logo avistei a Amélia. E assim que a mesma me viu,veio ao meu encontro.
Amélia: - Princesa Sofia! - Sorriu e me abraçou.
Eu: - Amélia! - Sorri.
Conversamos sobre vários assuntos e acabei descobrindo que nossas salas eram as mesmas.- Anh. - Busquei palavras. - Você estuda aqui...É...E é princesa de algum lugar também? - Perguntei.
Amélia riu da minha pergunta e disse:
- Na verdade não. Sou a filha do diretor. - Sorriu.Eu: - Ah sim. - Concordei.
Amélia: - Mas tenho várias vantagens! - Rimos. - Vamos para sala? - Disse entrelaçando sua mão em meu braço.
Assenti.
Amélia se sentou na cadeira atrás de mim. E Rafael realmente já estava lá sentado na cadeira do canto da sala.
Ele nem quis olhar pra mim.Amélia: - O que aconteceu entre vocês dois!? - Perguntou me catucando com seu lápis.
Eu: - Nem eu sei...
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Hi girls and boys! estão gostando?
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Realeza Roubada I - A Fera
Genç KurguRealeza Roubada - A fera E se você descobrisse que sua família foi trocada quando ainda era um bebê? E que na verdade,o sangue real corria na suas veias? Foi exatamente o que aconteceu com Sofia e fez a sua vida virar de cabeça pra baixo. Gordon, um...