***Genteeeee...quando comecei a postar esta história, ela estava em #682 no ranking (dia 5 de abril)...ontem e hoje ela já se encontra em #98 em Fantasia, ou seja, nos TOP 100! :) Estou muito feliz e quero agradecer a vcs....principalmente às leitoras que estão sempre votando e comentando, pois isso me ajuda demais. Sei que os que lêem e ficam sem fazer isso devem ter seus motivos...ou esquecimento, ou por querer ficar anônimos, mas peço a ajuda de vc, leitor, que está acompanhando e gostando desta história, para VOTAR, COMENTAR e convidar seus amigos a conhecerem GET :) Minha meta é que ele chegue aos top 10 de fantasia...e isso depende de CADA UM de vcs! OBRIGADA!!! *** #AUTORAFELIZ
Ergui o escudo antes que fosse tarde e ele nos alcançasse. Alex foi arrebatado para longe, mas logo se reergueu e voltou a atacar. Eu mal o reconhecia em sua fúria descontrolada e me concentrava em manter o caminho bloqueado por meu escudo com Verônica apavorada atrás de mim. Os alunos gritavam e corriam para dentro do castelo, enquanto Alex persistia em suas investidas contra nós.
− Ele não vai parar! − choramingou Verônica.
− Não − admiti, tentando raciocinar em meio a um turbilhão de pensamentos e emoções que me invadiam. − Tive uma idéia. Passe o máximo do seu sangue em meu pescoço. Tente limpar todo o sangue de você e colocá-lo em mim − ordenei, rasgando um pedaço da minha blusa e entregando a ela.
− Mas Vic...
− Faça isso! − falei, nervosa e apavorada. − Sei o que estou fazendo!
Eu seria a isca e não mais ela. Verônica fez conforme a instruí, passando seu sangue em meu pescoço e limpando seu ferimento com o pedaço da minha roupa. Tentei observar onde estaria Vitor, mas não havia mais sinal dele. "Ele deve ter ido buscar ajuda", pensei. "E eu preciso ganhar tempo até ele voltar".
− Agora preste atenção − murmurei, pegando o pedaço da minha roupa de volta e amarrando-o em meu tornozelo. − Quando eu contar até três, você vai sair correndo o mais rápido que puder para o castelo. Não olhe para trás.
− Mas e você? − perguntou, preocupada.
− Eu vou ficar bem. Vitor deve estar chegando − tranquilizei-a. − Um. Dois. Três!
Desfiz o escudo, sentindo, com meu olfato aguçado, o cheiro forte do sangue de Verônica em meu pescoço. Ela seguiu minhas instruções, correndo em direção ao castelo. Eu estava ansiosa para verificar se meu plano funcionaria, esperando que Alex se voltasse para mim e permitisse que minha amiga escapasse ilesa.
Não tive que aguardar muito. Seu ataque foi tão rápido que não pude vê-lo avançar. O impacto do choque do seu corpo fez com que caíssemos. Nós dois éramos fortes e era impossível controlá-lo.
Suas mãos tentavam imobilizar-me e eu lutava para manter seus caninos afiados longe de mim. Olhei de relance e verifiquei que Verônica ainda corria em direção ao castelo. A lentidão humana não ajudava.
Em outras circunstâncias, projetaria meu escudo para afastá-lo, mas, com Verônica ainda próxima, não podia correr o risco de que Alex voltasse a atenção para ela.
− Alex, por favor! Pare! − implorei, procurando seu olhar. Ele não me ouvia. Apenas sentia o cheiro do sangue e estava com sede. − Alex, você não quer fazer isso! − gritei, apavorada.
Seu olhar negro penetrou o meu e eu percebi que ele me reconhecia. Era como se voltasse a si, recuperando o controle do seu próprio corpo e reprimindo os instintos de sua meia natureza. Ele escondeu o rosto com as mãos, atormentado, fazendo com que eu me sentisse a pior pessoa do mundo.
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Golfinhos e Tubarões - O outro mundo (Tais Cortez)
Fantasy***Esta obra está registrada na biblioteca nacional, protegida pela lei dos direitos autorais. Qualquer reprodução da mesma sem os créditos de autoria, pode acarretar em punição de acordo com a lei. *** Gênero: Fantasia com Romance Sinopse: Aos cinc...