Quando abri a porta do meu quarto, Alexander e Rebecca me recebem com um grito de "surpresa".
Observo a nova decoração e está tudo extremamente lindo. A parede do canto direito a minha cama, está toda em azul com nuvens e um lindo sol. No meio da parede, o nome do meu filho se destaca em tons de azul, branco e amarelo. Um lindo berço branco com gavetas brancas e azul, está onde antes se encontrava meu guarda-roupas, próximo ao berço, uma cômoda branca com detalhes azul escuro e bichinhos diferenciam o ambiente.
- Isso aqui é seu meu amor. - digo baixinho ao meu filho que está dormindo.
O deixo em seu novo berço e começo a agradecer. Antes que terminasse de agradecer Alex, ele pede um minuto e que fiquemos a sós. O que Júlio foi contra, mas graças a minha avó, cedeu.
- O que houve? - Pergunto.
- Tem um presente meu pra você. - Ele sorri e suas bochechas ficam levemente vermelhas. - Dois na verdade. Mas vai ter que confiar em mim.
Droga. Por que sempre assim?
Resolvo correr o risco de aceitar. A final, ele não tem cara de psicopata, muito menos de estuprador.
- Feche os olhos. - Ele diz, e assim faço. Ouço o som do arrastar da cama, seguido de um pano sendo rasgado. - Falta pouco.
Ouço um clique, e presumo que tenha apagado as luzes, pois a claridade diminui.
- Deborah. Abra os olhos.
Assim que abri meus olhos, não acreditei no que estava bem a minha frente. Os principais símbolos das minhas três cidades favoritas estavam pintadas na parede.
O Big Bang e a Ponte representando Londres, e Estátua da Liberdade representando Nova York e a Torre Eiffel, representando Paris. O céu escuro, representava a noite e as luzes brilhantes (feita de luzes em LED) indicavam as estrelas.
Alex pensou em tudo.
As lágrimas escorrem pela minha face, e ele ao meu lado, impede que as caiam. Tua mão esta quente e trêmula.
- Disse que eram duas surpresas. Qual é a segunda? - Pergunto entre lágrimas.
- Esta é a segunda.
Após pronunciar tais palavras, Alexander deposita um leve beijo em meus lábios. Ao se afastar, olha nos meus olhos como quem pede permissão. Sem pensar duas vezes, o beijo de volta. O sentimento de prazer, desejo, paixão e até... amor, deixa o beijo mais intenso.
A pintura de Alex, juntamente com as luzes, deixa o ambiente mais romântico que o normal.
O beijo é interrompido após o grito nervoso de Júlio.
- Que palhaçada é essa? Tire as mãos e a boca da minha neta seu...
- Vovô! - digo interrompendo-o. - Fui eu quem o beijei.
- Ora Deborah! - Ele passa as mãos no cabelo. - Que educação foi essa que teu pai te deu? Beijar a boca de quem não namora.
- Não seja por isso. - Alexander diz e sorri para a irmã. - Senhor e Senhora D'Lauren, gostaria de pedir a mão da sua neta em namoro. Me permitem?
Todos se entreolham. Fico estática. Finalmente minha avó é que se pronuncia.
- Você parece um bom moço Alex. Mas não cabe a nós decidir. - Ela sorri e me olha. - Já digo que tem a minha benção.
Alexander se vira para mim, e olhando em meus olhos se ajoelha.
- Deborah Stanford D'Lauren. Não posso te dar o Big Bang, ou a Torre Eiffel. Não posso te dar o mundo em que vivemos. Mas posso dar-te o meu mundo, e com ele, todo o meu amor. Aceite ser minha, que lhe darei, e darei ao nosso pequeno Alex, todo o amor e carinho que um homem pode dar a mulher amada. - Ele retira uma aliança prateada do bolso e diz. - Deborah, quer namorar comigo?
- Alexander Coast Goulart, eu não... - Ele estremece e eu sorrio. - Não posso recusar estar ao teu lado. Então, sim. Aceito ser sua namorada.
Nós nos beijamos com um coro de "Aeeee" soando atrás de nós, juntamente com palmas.
(···)
Algumas semanas se passaram e minha relação com Alexander está cada vez mais firme. Meus avós foram embora ainda achando aque Alexander é o pai do bebê. Não viram quando ele me pediu em namoro.
Meu pequeno Alex, inesperadamente teve um surto de febre, Alexander conseguiu controlar, porém se preocupou quando disse que ele já não queria mais comer nada, e as febres, estão cada vez mais constantes.
Neste exato momento estamos em seu carro indo para o H.P o mais rápido possível.
Chegando ao hospital pediátrico, Alex pede para chamar o doutor Leonardo Summer, dizendo ser da parte de Alexander Coast.
- Alexander, como vai? - Alex aperta a mão do homem de boa aparência. - O que o trás aqui? Nem mesmo é dia de aula.
- Meu filho. Está extremamente febril, e agora, recursa qualquer tipo de alimento. Tenho minhas suspeitas, mas nada verídico.
- Esta é a mãe? - O doutor me olha. - Muito prazer. Trouxe os documentos do garoto?
- Não. - Alex diz. - Infelizmente o caso do pequeno é um tanto complexo.
- Por favor. - Digo em desespero. - Por favor, salve meu filho.
- Certo vamos. Me acompanhem.
Chegamos em uma sala afastada de todas os consultórios médicos. Segundo Alexander, este doutor é seu professor e o melhor do hospital.
O médico pediu uns exames e então pediu para conversar a sós com Alexander.
Minutos depois, Alex deixa a sala preocupado.- Alex terá que permanecer em observação. - Diz ele, e teu semblante mostra uma angústia gigantesca. - Esta com pneumonia e, bem serio.
A notícia me chocou a tal ponto, que não pude nem se quer dizer uma única palavra. Apenas temia pela saúde do meu filho.
Dois dias se passaram. Alex ainda estava em observação. Os exames indicam uma melhora significativa. Um oficial do concelho tutelar me procurou, segundo ele, uma intimação judicial chegará e, Alex, será levada ao abrigo.
- Não vou permitir. Não vão tirar meu filho de mim vó!
- Acalme-se querida. Daremos um jeito.
- Ligarei para o advogado que Marcus recomendou. Ele talvez, possa ajudar.
- Isso querida. Ligue sim.
As horas passaram, e eu até então, não sai do hospital.
Amanhã será um novo dia e, espero que meu filho esteja melhor.
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Fruto De Uma Paixão [Em Revisão]
Roman d'amour[Em Revisão} Após a separação dos seus pais, Deborah é obrigada a passar três longos meses na casa se seus avós em Brighton, onde conhece diversas pessoas, dentre elas, seu verdadeiro amor. Plágio é crime! Todos os direitos reservados.