Capítulo 13

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O caso é bem complexo. Ao menos foi isso que o advogado disse. Não tenho muitas chances, já que não tenho um companheiro legal. Mas nada é impossível.

- Pagaremos o que pedir. Mas ajude nossa menina. - Pede minha avó.

- Entrarei em contato. Entrarei com o pedido de guarda provisória à um juiz amigo meu. - Ele pega sua maleta e diz. - Caso chegue alguma intimação, liguem-me imediatamente.

Concordamos e, por fim ele se retirou.

- Alex será nosso filha. Pode ter certeza.

- Vovô, o senhor como juiz não pode fazer nada?

- Infelizmente não. Os casos não são passados à quem possui ligação familiar.

- Mas você pode conversar com o Juiz que toma conta do caso. Certo?

- Até posso. Mas não sei exatamente o juiz escolhido, portanto ainda pode ser complicado.

Alex que dormia no carrinho, começar a resmungar. Também puderá, estar em um hospital há tanto tempo, ninguém merece.

- Doutor. - Chamo pelo médico que passa pelo corredor próximo. - Como Alex está?

- Estou agora mesmo assinando a alta dele. Como disse anteriormente a Alexander, Pneumonia é serio, porém se tratada corretamente, ela é curada rapidamente e sem sequelas.

- Posso pegá-lo no colo agora? - Digo finalmente. - Desde anteontem não o seguro nos meus braços.

- Claro que pode. - Ele sorri. Vou dispensar Alexander para que veja o filho e cuide dele.

- Obrigado. O senhor nos ajudou muito.

Pego meu filho nos braços e o beijo. Sua pele macia hoje possui menos carne. Teu rosto está visivelmente mais magro.

Em menos de uma hora, Alex está novamente em sua casa. Logo Alexander chega e, beija a mim e ao bebê. Maria o abençoa com o sinal da cruz e o pequenino apenas sorri.

- Sei que preciso ir embora, mas não quero. - Diz Alexander.

- Infelizmente. - Digo notando que seu semblante está triste.

- Por que não dorme comigo? - Ele pergunta. - Becca está em casa e... bom, meus pais só chegam amanhã.

Minha avó me incentiva e eu, por fim, concordo.

Arrumo as coisas de Alex e as minhas. Despeço-me de meus avós e ouço meu avô dizer a Alexander:

- Se ela engravidar, te mato.

Ele sorri envergonhado e eu grito por Júlio, implorando para que ele pare de falar.

Chegamos até a casa da família Coast. Conhecia quase toda a casa, exceto o quarto de Alexander. Este permanecia intocável. Ninguém jamais entra neste quarto. Nem mesmo os pais. O motivo? Realmente não sei.

- Deborah, pode esperar um minuto? - Pergunta Alexander.

- Claro. - Digo.

Alexander entra no quarto e eu acabo ficando do lado de fora, apenas esperando que ele Alex se acalme em meu colo.

- Debby? O que faz aqui? - Rebecca pergunta.

- Vou dormir aqui. Teu irmão quem convidou.

- Ah, certo então. - Ele diz olhando para a porta. - Vocês irão para o quarto de hóspedes certo? Alex nunca deixou ninguém entrar neste quarto antes. E desde que começaram a namorar então.

- O que ele esconde ai? - Pergunto.

- Só Deus sabe. Ele tranca sempre esta porta.

Alexander abre a porta e, Rebecca e eu nos silenciamos.

- Vamos? - Ele pergunta. - Quarto de hóspedes é por aqui.

- Vai me deixar sozinha? Antes tivesse ficado em casa. - Resmungo como uma adolescente mimada.

- Sozinha? - Ele sorri. - De forma alguma. Venha.

Seguro tua mão e ele guia-me levando até um quarto afastado.

O quarto é, realmente, lindo. Todo branco, com móveis de madeira em tons de branco e areia. No teto, luzes imbuídas em LED e um lindo desenho de flores dão destaque aos cantos da parede. Vejo que não há lugar para meu filho no quarto, o que me incomoda.

- Amor, Alex ficará com Verônica.

- Quem é essa?

- A babá. Ela mora aqui desde que nasci e é de extrema confiança.

- Não sei Alexander. Não sei se quero ficar longe dele.

- Amor, você ja ficou antes. Quando deixou-o com seus avós.

- Alex! - Exclamo impaciente. - São meus avós. E a Verônica é, uma babá que eu nem conheço.

- Confia em mim. Ele estará no quarto perto do nosso.

Ainda insegura e desconfiada, acabo cedendo e deixo Alex com a babá.

O dia estava mais gelado que o normal, então Alex ligou o aquecedor que eu nem sabia que tinha, deixando o clima fresco e aconchegante.

Ele retira a camisa e, então pude pela primeira vez, ver seu lindo corpo. Corpo este que é digno de um Deus grego.

Ao notar minha reação ele sorri lindamente e diz:

- O que foi?

- Nada. Só... - Vendo que perco as palavras, ele sorri alto e sinto meu rosto corar. - Não posso olhar para você mais não?

- Claro que pode. Sou todo seu princesa.

- Meu? - O beijo. - Então esta proibido de me deixar sozinha. Já que é meu, terá de obedecer minhas ordens.

- E o que a senhorita deseja?

- Você. - Com apenas essa palavra, o homem que amo invade carinhosamente minha boca, em um beijo calmo e cheio de paixão.

O beijo se intensificou, e Alexander agora já não estava apenas sem camisa, e eu, não estava mais vestida.

Algo dentro de mim, um calor me consome e apenas o que quero, é que este amor que sinto não se acabe jamais.

- Deborah. - Alexander sussurra em meu ouvido. - Eu. Te. Amo.

- Também te amo Alex.

E com estas palavras, se iniciou a melhor noite da minha vida. Ao lado, do homem que amo. Alexander Coast.

***

Oii amores, capítulo curto mas eu gostei. E voces? O que acharam? Comentem ai.
Não esqueçam de votar se gostarem.

Aceito críticas e sugestões. ^u^

Beijos pequenos.

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