Capítulo 20

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***

Rebecca pega algumas coisas de seu quarto e me chama para ajuda-la a pegar tudo o que separou. Indo de encontro ao seu quarto, noto que a porta do quarto "secreto" do Alexander semi aberta.

Por mais que Alexander tenha deixado claro que não queria que ninguém entrasse no quarto, não resisti e acabei entrando.

A cena que vejo é no mínimo comovente.

O quarto parece um memorial. Fotos dele com a irmã bebê por todos os cantos. Várias peças de madeira por todos os lados, e brinquedos feitos pela mesma. Tintas por todos os lados e uma pintura minha em meio a tudo.

- Surpresa? - Ele pergunta.

- Muito. Alex, o que é tudo isso?

- Meu universo particular. Não era para você ver isso!

- Desculpa. - Digo indo em direção à porta.

- Debby, espera. - Ele pede e viro para ele. - Como ficamos agora?

- Não sei. Eu, não queria que fosse assim Alex. Eu Juro.

Ele me abraça e sinto que está perto de chorar. Retribuo o abraço com paixão. Não acredito que me apaixonei justo pelo meu irmão.

- Alex. E o bebê? Como farei? A audiência é na sexta-feira.

- Não sei. Daremos um jeito. Eu prometo.

Sei que não foi certo, compreendo que Alexander é meu irmão, mas não posso deixar de ama-lo de uma hora pra outra.

Ele olha em meus olhos e, nos beijamos como se fosse o primeiro beijo de nossas vidas.

- Eu te amo Deborah.

- Eu te amo Alex.

Dois meses depois.

Alexander sumiu há quase um mês. Amanda culpa-me por isso. Diz que ele entrou em depressão após o termino.

Me apavoro completamente quando chega até mim, uma intimação judicial. Decidirão se irei permanecer com a quarda do Alex ou não.

- Está melhor querida? - Júlio pergunta.

- Sim vovô. Obrigado!

- Deborah. Tem que ir para o hospital. Você nunca passou mal desta forma.

- Eu sei. Talvez seja algum tempero que Maria colocou na comida.

- Pode ser. E querida... tem que levantar. Não sai deste quarto há um mês.

- Não entende vovô. Não quero sair. Perdi Alexander, o homem que amo, apesar de ser meu irmão. E ainda perdi Alex.

- Você não o perdeu querida. Ele apenas foi levado para o orfanato. Sabíamos que isso aconteceria.

- Mas não sabíamos que me proibiriam de vê-lo.

- Será por pouco tempo querida. Te prometo.

Júlio se deita ao meu lado, e ficamos longos minutos ali. Até que o telefone toca e Rebecca corre até mim.

- Debby. Era o... Alexander.

- O que? Como assim? O que ele quer? Onde ele está?

- Ele. . . Toma. - Ela me passa o telefone.

*********

- Alô? Alexander?

- Oi Deh. Preciso da sua ajuda.

- Claro meu amor. . . Desculpa. Do que precisa?

- Que venha até o orfanato. Alex precisa de você.

- Não posso.

- Deborah! Foda-se a lei. Se você não vier aqui, Alex morre antes mesmo de chegar a audiência.

- O-o que ele tem?

- Não posso falar por telefone. Vem pra cá agora!

- Okay, estou indo. Tchau.

********

Chego no orfanato em pouco tempo. Alex realmente está muito mal.

Sua febre parece não cessar de maneira alguma. Pego meu bebê em meus braços e o coloco perto do meu corpo. Ele, ainda com os olhinhos fechados reconhece meu perfume e solta um breve "mamãe".

Longas horas se passaram, finalmente a febre estava cessando. Mas em meu peito, uma sensação ruim de que algo iria acontecer estava presente. Não queria abandonar meu bebê aqui nesta "casa".

Passei a tarde toda ao lado do meu bebezinho, foi o melhor dia desde que o levaram.

Alexander, apesar de entender meu lado materno, ficou pouco enciumado. Pedi para que ele fosse até minha casa para conversarmos. Apesar do nosso namoro, ele pode ir me visitar a qualquer momento, a final, é meu irmão. Certo?

Me despeço de Alexander, do pequeno Alex e de todos que me ajudaram a ver meu bebê. O pequeno chora muito ao me ver sair. Amanhã, se Deus permitir, voltarei a vê-lo.

*******

Faço o caminho para casa em silêncio, nem mesmo o rádio me permito ligar. Não estou em clima. De repente, noto um carro vindo em minha direção em alta velocidade. Tento dar passagem mas não é isso que o motorista queria. Em um flash de segundos, apenas sinto uma forte batida e o carro começa a capotar ribanceira abaixo, até parar ao bater em uma arvore.

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