Capitulo 7

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Luccyhan

1 mês depois

Estávamos no mês de dezembro, essa época é muito corriqueira, compras de Natal, os trabalhadores entrando de férias, tudo junto e misturado.
Estava acabando de sair de mais um dia de trabalho e estava trocando mensagens  com o Raphael.

Isso mesmo que estão lendo. Desde o dia do jantar, que não paramos mais, falávamos sempre, saímos várias vezes, rolaram vários beijos entre nós, mais ainda não temos um relacionamento, nem estamos curtindo, pois não gosto, sou mulher de relacionamento sério. Rolou alguns beijos, pois seu atrevimento acaba comigo, me beija e nem pede permissão, mais os beijos roubados são os melhores.

Estávamos quase em vésperas de Natal , faltavam 15 dias. Estava ansiosa a anos que não passava o natal com a minha família.  Estava em meu quarto contando os últimos acontecimentos para a minha irmã, éramos as melhores amigas, Larissa também estava conosco e só queria saber do porque que ainda não tínhamos transado, do porque que ainda não tinha chupado o pau dele e ficar de quatro para ele.

Aí sua nojenta- falo jogando um travesseiro nela- para com isso.

E ela e minha irmã caem na gargalhada.

Anda saem daqui, quero tomar banho e dormir-  me levanto da cama, me encaminhando para o banheiro.

Que dormir que o que- agente vai fazer uma noite de meninas- fala já se levantando e pegando coisas do frigo do meu quarto- vamos ver um filme on-line e comer bastante chocolate.

Acabamos por fazer isso memo, rimos a  noite toda, passamos o filme conversando mais do que vendo. Estava sempre olhando o meu celular não havíamos falado o dia todo, sei que não somos namorados , mais me habituei com sua mensagem de bom dia e de feliz noite.

Ei calma- fala Larissa me recebendo o celular- ele vai ligar e te fazer gozar só com a voz dele.

Uff- faço cara de saco- já estou com sono e cansada, vamos dormir.

E elas vão para os seus quartos e dormimos!. Quer dizer, elas, porque eu só pensava nele.
Para uns 30 minutos e decido ligar parar casa, pois o celular chama e não atende.

Boa noite- é a voz de Emília

Boa noite- falo baixo- sou eu luccy, o Raphael está aí?

Olá meu bem como vai ?- me cumprimenta- não esta não. Ele teve outra de suas crises e teve que ir para o hospital.

Estava sem reação...hospital?
Pode me dizer aonde é? - pergunto preocupada e já quase chorando, porque sei que essas suas crises são graves, ele sangra no nariz, às vezes perde o ar e fica internado durante semanas, ele mesmo me contou.

Emília tenta me acalmar, dizendo que ele ficará bem e me avisa que a essa hora não recebem visitas, me passou os horários em que poderia ir e desligou. Não preguei o olho toda noite, só pensando em meu amor. O que foi que disse? Estou ficando louca ? Eu queria dizer, meu amigo.

Amanhã chega e eu acordei cansada, na verdade por não ter dormido quase nada. Tomei meu banho, penteei meu cabelo e sai correndo para o hospital, nem tomo mais café da manhã nem nada. Pego minhas Chaves, bolsa e vou directo para lá.

Chego la e me deparo com uma clínica linda , chique, privada e luxuosa, chego na recepção e pergunto por ele, ela me fala aonde posso o encontrar e diz para falar com o médico particular dele, o doutor Luís Fivoli, um italiano conceituado, médico a mais de 40 anos. Me dirijo até a sua sala e ele me atende todo simpático.

A Srt. É a namorada dele?- pergunta assim que chegamos na porta do quarto.

Não. somos amigos- dou um sorriso tímido

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