Capitulo 20

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Raphael

Acordo super bem disposto, depois de um bom descanso de tarde. Olho para o relógio do criado mudo e já estava batendo 6h da tarde, me levanto, já sentindo um friozinho, o tempo do inverno já estava entrando e aqui na Inglaterra esse tempo é foda.
Vou ao banheiro, escovo os dentes, lavo o rosto e desço a procura da luccy.
Chamo por ela e ela não reponde, vou até a cozinha pegar um copo de água e quando entro lá, tomo um susto, está a luccy desmaiada ao pé da área de serviço.

Lu? Lu acorda amor, o que foi que aconteceu? - ela não se mexia, me levanto e pego um pouco de álcool e coloco em seu nariz. Ela se mexe e dou graças a Deus.
Aos poucos ela vai recobrando os sentidos, e quando me olha começa a chorar.

Amor o que foi que aconteceu?- falo limpando suas lágrimas- me fala minha vida, o que fizeram com você?

Eles... Eles leva... - e insistentemente ela continuava a chorar e soluçar- levaram ele Raphael- e desaba a chorar.

Amor fica calma, respira e me fala o que foi que aconteceu? Eles levaram quem? Eles quem? - falo me sentando de frente para ela e a fazendo olhar para mim.

O nosso pequeno Raphael, aqueles monstros raptaram ele- ela fala sem parar de chorar.

Como? Quando? Como é que eles entraram na casa dos meus pais, eu coloquei um monte de seguranças lá- falo incrédulo  e sem acreditar no que acabo de ouvir. O meu filho meu Deus, porque eles fizeram isso? Porque eles levaram um ser que não tem culpa de nada?- isso não vai ficar assim. Foi os meus pais que ligaram para avisar? - e nesse momento o celular toca, antes de me levantar para atender ela me responde.

Eles fizeram questão de colocar a voz do nosso filho para que eu o ouvisse chorando e pedindo pela minha ajuda Raphael, o meu filho precisa de mim, ele precisa de mim- e chora feito uma criança. Vê-la naquela situação partia o meu coração.

Agente vai resolver isso está bem? Uma hora eles vão ligar e pediram resgate, porque é isso que aqueles porcos querem, dinheiro. - falo e faço carinho em seu rosto. A Emília entra e me avisa que o meu pai esta no celular.

Falo com ele, ele e minha mãe pedem desculpas pelo acontecido, contaram como foi, que foram feitos de refém e que não levaram nada e que só queriam o David, exigiram uma saída de emergência, sem que os seguranças vissem, senão matavam o meu filho. Minha mãe não parava de chorar e se sentia culpada, pedia perdão umas milhões de vezes e meu pai me disse que estariam aqui.

Olhar para o estado da luccy era doloroso, mais doloroso por eu não conseguir fazer nada.

Vai ficar tudo bem está bem? Nós vamos encontrar o nosso filho sã e salvo. - ela confirma com a cabeça e se apoia em mim.

Eles falaram que queriam você -ela por fim fala, depois de tanto tempo calada.

Como?- falo tentando digerir o que disse.

Eles disseram que para dar o nosso filho, eles teriam que ter você.

Então está  mais fácil do que eu imaginei - ela me olha sem entender- se é a mim que querem, eles terão. Eu troco, sem dúvida que eu troco.

Vamos falar para polícia, eles podem estar tramando algo Raphael - ela fala já querendo começar a chorar de novo.

Não arriscaremos Luccyhan, estamos falando da vida do nosso filho, a minha não vale nada ao lado da dele. E se for para perder a minha pela dele, eu faço sem exitar, se eles não quiserem me matar, eles não matarão. Eles me odeiam amor, e se para acabar comigo seja preciso matar o nosso filho, eles farão e aí sim...nunca eu vou me perdoar.

Eu não quero que nada aconteça a nenhum de vocês os dois. Eu não sei viver sem vocês eu não quero viver sem vocês - ela me abraça e chora, com dor e desespero.

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