Capítulo 1 - Novos caminhos...

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Babi

E essa felicidade durou os trinta dias de nossa Lua de Mel... Não, nós não ficamos trinta dias em Lua de Mel... Infelizmente!


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- Amor, estou amando tudo! - eu disse, enquanto Gabriel me abraçava pela cintura. Estávamos na janela do hotel e o vento frio bagunçava nossos cabelos.

- Eu cuidei de cada detalhe para tornar esses dias tão importantes pra nós dois, inesquecíveis. - ele me apertou contra seu corpo.

- A gente se desentendia tanto, que eu quase achei que nunca daríamos certo. - me virei para ele, envolvendo seu pescoço com meus braços.

- Verdade. - o loirinho riu, acariciando minha cintura. - Mas apesar de tudo, sempre imaginei o nosso futuro juntos. Nunca me imaginei casado com outra pessoa que não fosse você.

- Eu também nunca imaginei. - dei um selinho nele. 

- Nem quero pensar que quase te perdi...

- Não vamos lembrar mais disso. Já passou e de agora em diante, somente a felicidade fará parte da nossa vida.

Gabriel mordeu minha orelha de leve e disse: - Tem razão, pimpolha.

- Pimpolha. - comecei a rir. - Esse foi o primeiro apelido que você me deu.

- É. - ele riu também. - E você não curtiu muito.

- Na hora não, mas passei a amar quando você disse o significado.

- E qual era o significado mesmo? - ele riu. - Nem lembro, inventei na hora só porque queria ficar de love com você.

- E você acha que eu não percebi?  - ri. - Você disse que significa "garota linda, capaz de acelerar o coração de qualquer homem." 

- Hum... Agora lembrei. E você não esqueceu? 

- Nunca. - olhei nos olhos dele. - Foi muito especial pra mim.

- Foi sim... Foi nesse dia que trocamos nosso primeiro beijo de verdade.

- O primeiro de muitos.

Sorrimos e nos beijamos demais.


Pam

Passava das 20 horas. Eu e Rafa voltávamos do cinema, no carro dele.

- Amor, antes de te deixar em casa, vou passar na casa do Matheus.

- Pra quê? - contestei nervosa.

- Preciso conversar sobre uns assuntos com ele, sobre a Reluz.

- Mas tem que ser hoje? - reclamei.

- É rapidinho , meu amor. Está com pressa de chegar em casa?

Meu deus, tenho que agir normalmente. Nem de longe o Rafa pode desconfiar das palavras que Matheus me disse.

- Não, amor. - forcei um sorriso. - Só não quero atrapalhar a reunião de vocês. - foi a única desculpa que me veio á cabeça, na hora.

- O pior é que você tem razão. - Rafael disse com semblante sério.

- Tenho? - me surpreendi com os olhos arregalados.

- Tem sim. Com uma moça tão linda ao meu lado, vai ficar difícil me concentrar. - ele riu. - Você vai atrapalhar de um modo positivo.

- Seu bobo! - eu ri. - Pensei que estava falando sério.

- Mas é sério, Pam.

Rafa segurou meu queixo e me deu um beijo rápido.

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