Capítulo 16 - Ruim com ele, pior sem ele

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CAPÍTULO 16 - Ruim com ele, pior sem ele

Gabriel

— Eu concordando ou não... – cocei a cabeça. — E eu tenho escolha?

— Pra falar a verdade, não. – Mattheus respondeu.

— O que você acha, Rafael? – perguntei.

— Se é pelo bem da banda, não temos muito o que pensar, né Brother?

— Beleza, são dois contra um. – eu disse. — Tenho que aceitar mesmo sem concordar.

— E será que depois do que eu e o Mattheus fizemos, ele vai aceitar voltar?

— Vai, Rafael. O Victor sempre quis ter outra chance na banda.

— Vocês estão cientes de que ele irá impor as condições dele, não estão? – alertei.

— Sim. Mas ele não pode abusar.

— Mattheus, você fala como se não conhecesse aquele idiota. – balancei a cabeça negativamente.

— E quem vai falar com ele? – Rafael perguntou.

— Eu falo. – Mattheus disse.

— Tá certo. Agora vou nessa. Hoje vou levar a minha esposa pra sair. – avisei guardando minha guitarra na capa.

— Também já estou indo. Tenho que visitar minha avó. – falou Rafael.

— Ok Brothers, até amanhã! – Mattheus acenou.

Entramos cada um em seu carro e fomos embora.

Cheguei em casa e Babi já me esperava arrumada. Então tomei um banho e me arrumei.

Já dentro do carro, Babi disse:

— Antes de ir para o ensaio, você estava empolgado com nosso passeio, agora parece que não está mais.

— Eu to empolgado sim amor, gosto muito de peças de teatro, o problema é que...

— Eu sabia que tinha algum problema. – ela me interrompeu. — O que houve?

— A gravadora ligou para o Mattheus e disse que querem fazer outro teste com a gente, mas...

— Mas...? – Babi me olhava curiosa.

— Eles querem um baixista também e o único que conhecemos é o Victor, então ele terá que voltar pra banda.

— Por isso que você está tão chateado, né?

— É. Eu não queria mesmo ter que voltar a conviver com alguém como ele, mas essa é a solução. Tenho que pensar na Reluz em primeiro lugar.

— Você está certo. Gabriel, ignora ele. Não deixa ele ficar te provocando. Porque se vocês começarem a brigar, a banda que vai pagar por isso.

— Eu sei. Vou falar com aquele cara somente o necessário.

Continuei dirigindo e como não havia muito engarrafamento, chegamos ao teatro em menos de trinta minutos.

Assistimos uma peça de comédia e eu confesso que nunca ri tanto em minha vida. Babi também morreu de rir. Depois da apresentação, fomos a uma lanchonete.

Por volta das 23 horas, voltamos pra casa.

— E aí amor, gostou da nossa noite? – eu perguntei já deitado na cama, ao lado da Babi.

— Amei! – ela suspirou. — Nunca assisti uma peça de teatro tão legal quanto essa.

— Morremos de rir. – eu ri ao lembrar.

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