Capítulo 38 - Que tudo volte á seu lugar

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CAPÍTULO 38 – QUE TUDO VOLTE Á  SEU LUGAR

RAFAEL

Eu queria saber notícias sobre o Gabriel, ao mesmo tempo que desejava muito rever a Pam. Mesmo depois de tudo o que aconteceu entre nós, sinto muita falta dela.

A decepção, porém, retornou quando entrei naquele hospital. A primeira cena que eu vi foi Mattheus e ela juntos, conversando bastante entrosados.

— Ah, então vocês estão aí... – essa foi a primeira frase que me veio á cabeça.

— Rafael. – Pámela me olhou com cara de espanto, pois com certeza não esperava me ver lá. — E estão juntos, só pra variar... – dividi meu olhar entre os dois.

— Cara, só estamos conversando. – Mattheus falou.

— Vocês não vão brigar aqui, né? Nesse momento o mais importante é a recuperação do Gabriel. – Pam disse.

— Tem razão. – concordei e perguntei: — Como está o Gabriel?

— Nossa! Isso foi de raspão, mas dói demais. – Victor se aproximou de nós com o braço enfaixado. — Imaginem se a bala entrasse...

— Espera aí, você também estava lá? – perguntei sem entender.

— Rafael! Cara, quanto tempo! Nem tinha te visto, foi mal. – Victor apertou minha mão e respondeu minha pergunta. — É, eu estava lá sim... A história é longa.

— E eu quero muito saber de tudo. Podem me contar? – pedi.

— Claro. – Pam respondeu na hora.

— Vamos pra lanchonete então. – Victor propôs. — Estou morto de fome.

Eu não queria que o Mattheus fosse com a gente, mas como não podia acontecer uma discussão dentro do hospital, acabei não falando nada.

Chegamos á lanchonete, pedimos nosso lanche e sentamos á mesa para conversar.

— Nossa, então quer dizer que ao invés de chamar a polícia, vocês foram sozinhos enfrentar um psicopata armado, que estava fazendo o Gabriel de refém? – eu estava perplexo com a história que ouvi.

— Não tínhamos opção, a minha irmã foi ameaçada e estava com muito medo do Leandro matar o Gabriel.

— Hum... Mas vocês não sabem que na polícia existem agentes experientes que armam estratégias específicas para casos assim? – perguntei.

— Estávamos tão apreensivos que nem pensamos em nada. – Victor disse.

— Mas o pior poderia acontecer. E se aquele cara saísse dando tiros em todos vocês? – debati cada justificativa que eles davam para aquele resgate absurdo.

— Graças a deus que isso não aconteceu. – Pam falou aliviada.

— Agradeçam mesmo á deus, mas... De quem foi esse "plano brilhante"? – perguntei com ironia.

— Meu. – Mattheus respondeu.

— Ah, tinha que ser! – revirei os olhos indignado. — Você não tem noção de perigo, Mattheus? — Eu sei que meu plano foi idiota, sei que eu ou qualquer um deles poderiam estar mortos agora, mas eu tive intenção de ajudar, e só pra esclarecer, quando meu telefone tocou e estragou o plano, a ligação era sua. – ele me acusou.

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