31 "Bonús Zayn"

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A boate estava cheia como sempre, passei pela multidão que estava se esfregando umas nas outras chegando até ao bar suspirei me sentado no banco.

-Iai Jawaad. -O barmem habitual disse já me conhecendo pelas inúmeras vezes que estive naquele lugar.

-Iai Job- Disse juntando minhas mãos.

-O de sempre?-Perguntou fazendo seu habitual malabarismo com as bebidas enquanto as preparava.

-O de sempre- Disse e me virei para ver o povo na pista de dança, parecia que a cada dia que eu vinha mais cheio isso ficava, o som era altíssimo ensurdecedor, o que me ajudava a não pensar em nada, eu gostava de vir aqui porque me ajudava a não pensar na minha vida bosta solitaria.

Todo mundo me considera um policial maconheiro fodão, um retardado que só diz merda, e que está nem aí para todos mais ninguém sabe que eu sou de verdade, vejo todos meus amigos encontrando as suas mulheres e fazendo planos para os seus futuros e eu continuo na mesma, parece que o tempo avançava para eles e eu continuava sempre parado.

Nunca encontrei alguém que abalasse minha estrutura que mexe-se com todo meu ser, não pera já tinha encontrado sim, Alisha foi a garota que mais amei em toda minha vida e quis cuidar, amei tanto e foi tão sego que não percebi que ela só tinha enterre-se pelo meu dinheiro, depois de conseguir uma boa quantia de meu dinheiro ela se foi com seu amante me deixando apenas um bilhete dizendo que "lamentava muito" lamentava uma porra eu agora já não acredito no amor.

Prefiro minha solidão mais as vezes a solidão, só te esmaga mais te machuca te deixando uma pessoa que você nunca quis ser.

Vejo os garotos fazendo planos de adotar uma criança, eu nem se quer cogito essa possiblidade, eu nem de mim consigo cuidar nem eu mesmo me consigo suportar quanto mais uma criança? não é que eu não ame as crianças do hospital câncer eu adoro elas, me apeguei de mais a elas e a pequena Eva é tão linda e parece tão carente quanto eu, quando estou lá me sinto amado com tantas crianças em volta, hoje mesmo recebi vários desenhos de crianças que me disseram que era especial para elas, eu amava aquelas crianças me sentia bem lá em volta delas, mais quando saiu de lá todo volta, minha casa enorme e solitaria eu não consigo ficar lá, apenas saiu vou beber voltando bêbado de mais ou maconhado de mais e durmo quando acordo começa a mesma rotina levantar ir para delegacia sair de lá tarde voltar em casa só para banhar trocar de roupa e ir no bar ou na boate beber e sempre assim repetidas vezes minha rotina.

O copo batendo no balcão me tira de meus pensamentos. Okay Jawaad você veio aqui para não pensar não pense em nada só curta.

"Fique bêbado pegue alguém e vai embora. " Esse era o meu lema.

Depois de pegar o copo virei todo o líquido, desceu queimando minha garganta, job meteu mais do líquido e eu bebi com gosto sentindo minha boca doce.

Sorri, já estava bem animado pulei do banco com minha bebida na mão e foi para pista me sentindo bem, algumas garotas já vieram se esfregarem em mim enquanto dançava me sentia bem realmente.

(...)

O tempo que eu fiquei dentro da boate dançando bebendo me deixou enjoado, depois de uma loira me ter pagado um boquete super horrível na casa de banho da boate, meu Jawaad Junior esta dolorido aquela loira é canibal de certeza, em vez de chupar quer morder, arrg vaca.

Suspirei levando o cigarro até a boca enquanto caminhava pelas ruas londrinas, a noite estava bem fria mais eu já estava acostumado minha vida era fria e nublada.

Acendi o cigarro dando uma tragada me sentindo mais relaxado, meti uma mão no bolso e a outra peguei o cigarro. Ninguém pode me falar que cigarro me faz mal e pode me matar eu não ligo to pouco me fodendo para a opinião de merda dessas pessoas.

Casamento Forçado (Concluido) #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora