Pego o bichano que está aconchegado, deitado ao meu lado. Viro ele de cabeça para baixo e dou aquela olhada.
Me sinto muito feliz, principalmente agora, depois de conversar com o Júlio. Creio que fiz um amigo na escola e também tenho um companheiro animal para me fazer companhia em casa. Mudei de ideia, vou comer.
— Vou jantar sim, mãe! – digo ao abrir a porta.
— Que bom! – ouço ela falar da cozinha.
Coloco o celular para abastecer a bateria, saio do quarto seguida pelo bichano.
Depois de alguns minutos, minha velha coloca o prato, contendo a comida, na minha frente e começo a degustar o alimento. De repente, quando estou na metade da refeição, sinto uma dor forte no estomago. Minha cabeça começa a rodar, um enjoo me pega, tenho que correr para o banheiro. É exatamente o que faço, porém um pouco cambaleante por causa da tontura.
— Sara! O que foi? – ouço minha velha gritar da cozinha, enquanto coloco toda a comida para fora na privada.
Ela empurra a porta que deixei entreaberta e segura meu cabelo para não sujar. Quando não há mais nada para sair, tento me levantar, mas minha cabeça não para de rodar, além de sentir uma fraqueza gigante nas minhas pernas me fazendo desistir na hora.
— Calma! Já vai passar. – declara minha velha, olho para ela e vejo preocupação em seu semblante.
Minha mãe me coloca em seu colo, permanece comigo no chão do banheiro por vários minutos que mais parecem horas, fazendo carinho no meu cabelo, cantando uma música em uma língua que nunca tinha ouvido antes. É tão bonita e calma. A melodia parece familiar, mas não lembro onde ouvi. Subitamente, sinto meu corpo flutuar e a neblina do sono me engole.
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Dunyas eno Unyaah - O Rapto e A Viagem
FantasyJá dizia William Shakespeare: "Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia." Já pensou em conhecer um mundo cheio de criaturas fantásticas? Já pensou em participar de uma batalha contra o terrível Samael ao lado de...