Diário de Uma Paixão

Prometo

*** Taylor POV ***

Ela saiu correndo para o quarto e eu fiquei parado igual a um idiota! Ela pediu para ser beijada e eu neguei!? Eu só posso estar doente, mas ao mesmo tempo eu não posso fazer com que ela seja como eu, uma fraca, apesar daquele produtor idiota merecer todos os chifres do mundo!

Arrumei o sofá e sentei com as mãos na cabeça. O que eu ia fazer? Será que se eu a beijasse ela mudaría de idéia e terminaría de vez o namoro? Era uma chance...

Rápidamente tomei a decisão de ir até o quarto dela. Estava escuro, mas conseguia enxerga-la. Sentei na cama e toquei em seu ombro.

-Carol?? – falei susurrando
-AI QUE SUSTO!!! – ela gritou
-Desculpe, não quis assustar vc... - falei
-O que vc quer? – ela perguntou

Suspirei e tomei coragem para perguntar:

-Ainda quer me beijar?

Ela se sentou também e ficou me olhando. Aproveitei para admirar o seu rosto, cabelo e aquela camisola que estava me deixando louco.

-Porque está fazendo isso? – perguntou
-Porque eu amo vc e por mais que eu não queira que vc seja igual a mim, com certeza amanhã eu estarei arrependido de sair daqui por ter negado um beijo seu...

Ela continou me olhando e se aproximou mais. Meu coração acelerou e parecía que ia sair pela boca. Ela colocou uma das mãos em meu rosto e eu automáticamente fechei os olhos. Ela acariciava o meu rosto, tocando meus lábios, meus olhos e eu só apreciava o momento. Quando abri os olhos ela estava ainda mais perto e então, ela me beijou.

O beijo começou calmo, mas rápidamente começou a acelerar. Lábios, língua, saliva, tudo o que tínhamos direito. Eu só não sabia onde colocar as minhas mãos, afinal, eu estava ali para beija-la... transar só quando ela fosse completamente minha, sem nenhum namorado idiota para atrapalhar...

O mais difícil é que ela não pensou da mesma forma que eu e sentou em cima de mim com as pernas abertas. Eu estava tão excitado que era impossível ela não perceber. Minhas mãos percorriam as suas costas e as mãos dela massageavam os meus cabelos. Ela começou a se esfregar em mim e eu já estava quase perdendo a consciencia.

De repente, eu parei o beijo e ela me olhou pensativa.

-O que foi? – perguntou
-Não podemos avançar mais... - respondi
-Acho que já avançamos o suficiente para querer parar... - falou séria
-Não é certo Carol! A não ser que vc me prometa que vai terminar o namoro amanhã... - falei sério também
-Não posso prometer isso... além disso, Christian está viajando! Não se termina um namoro por telefone...
-Então vc considera a possibilidade de terminar? – perguntei mais animado
-Pára de fazer perguntas a essa altura do campeonato! Eu quero vc, vc me quer! Eu não sei porque eu ainda sinto tudo isso por vc, mas eu só sei que não posso mais ficar longe...
-Viu! Podemos tentar! Podemos ficar juntos de novo! Eu prometo que... - ia continuar e ela me interrompeu
-Não prometa o que não pode cumprir...
-Tudo o que for relacionado a vc de agora em diante será cumprido... - falei
-Não consigo acreditar... - respondeu triste
-Vc me ama? – perguntei olhando no fundo dos seus olhos
-Amo... - respondeu correspondendo o olhar
-Então porque não consegue me perdoar?
-Amor e perdão são duas coisas diferentes... - respondeu
-Não é não! Se vc ama alguém além de tudo e de todos, mais que a si mesmo, consegue perdoar! – falei
-Até parece que vc conhece esse tipo de amor... - ela disse com ironia
-Há seis longos meses eu conheço esse amor... - respondi sério

Ela ficou me olhando fixamente e voltou a me beijar. Era difícil parar! Ela continuava a se esfregar na minha ereção e os nossos beijos continuavam urgentes... de repente, ela parou de me beijar e abaixou as duas alças da camisola. Oh my Gosh... foi o que consegui pensar ao ver os seus seios ali, prontos para mim!

Ela ficou me olhando e eu ainda imóvel sem saber o que fazer. Então, ela pegou as minhas mãos e colocou uma em cada seio. Fechei os olhos para apreciar o momento. Era muito excitante! Abri os olhos e a beijei de novo, mas o meu foco passou a ser outro. Desci os beijos para o seu pescoço, colo e finalmente cheguei nos seios. Eu os chupava como se fossem pêssegos e ela gemia baixo. Voltei a beija-la, mas ela interrompeu o beijo para tirar de vez a camisola, ficando apenas com uma calcinha preta transparente... é, eu ia enlouquecer!

-Por favor, não faz isso... - falei com a respiração falhada

Ela nem respondeu. Não tinha o que falar. Ela voltou a me beijar e a se esfregar em mim, mas mais uma vez ela interrompeu o que estava fazendo. Saiu de cima de mim e ficou ao meu lado, ajoalhada na cama, e começou a desabotoar a minha calça...

-Oh boy... - foi o que consegui pronunciar

Ela tirou a minha calça, voltou a ficar em cima de mim e me empurrou para que eu deitasse na cama. Se o paraíso existía, ele provavelmente teria aquela visão. Ela se enclinou para me beijar e então o inevitável aconteceu. As carícias, os beijos, acho que foi a melhor preliminar da minha vida! Mais um pouco e eu gozaría sem ao menos penetra-la de tão excitado que eu estava.

Ela deu um jeito e tirou a calcinha. Eu não aguentava mais, então fiquei tentando tirar a cueca com ela em cima de mim... é claro que ela entendeu o recado e me ajudou. Pois é! Não tinha mais como fugir. Estávamos completamete nus e entregues ao desejo. Ela se enclicou para me beijar ainda mais e então, sentou de uma só vez em meu membro super excitado.

-Ahhhhhh.... – arfei de prazer ao sentí-la dentro de mim
-Ahhh... - ela gemia baixo

Mais alguns movimientos e eu gozaría, mas eu não queria! Queria aproveitar mais!

-Espera! Espera! – falei enquanto tirava o membro dela
-Não, por favor... - pediu
-Só um minuto... - pedi tentando me concentrar para não gozar

Voltamos ao que estávamos fazendo, mas eu não tinha mais forças.

-Goza, por favor... - pedi
-Estou quase... - ela respondeu

Eu nunca gozaría primeiro que ela! Sei que para a mulher é mais demorado e seria injusto. Todas as vezes que transamos foi assim, ou ela primeiro, ou os dois juntos...

-Vou gozar... - ela disse se contorcendo
-Eu também... - respondi e chegamos ao orgasmo juntos! A sensação mais maravilhosa do mundo.

Ela se enclinou mais para me dar um último beijo antes de sair de cima de mim. Soltei um sorriso tímido e fui ao banheiro. Quando voltei ela passou por mim sem me olhar e entrou no banheiro também. Coloquei a minha cueca, calça e a camiseta da Minnie. Fiquei sentado na cama esperando ela sair...

Ela saiu do banheiro e ficou em pé de frente para mim. Eu levantei e a abracei. Que abraço bom! Fiquei cheirando os seus cabelos e o seu pescoço enquanto a abraçava... aquilo era o ar que eu respirava, definitivamente.

Ela se afastou um pouco e perguntou:

-E agora?
-Está arrependida? – perguntei
-Não... e isso me assusta... - falou séria
-Vc sabe o que eu penso... - falei
-Não é fácil Lautner, mas vou pensar no assunto...
-Jura?? – falei animado
-Juro... - respondeu
-Por favor, não quero que vc fale o que aconteceu para ninguém ok? – pediu
-Claro... eu prometo... - falei e ela sorriu
-Agora tudo o que vc pedir eu vou prometer e cumprir... quem sabe assim vc não acredita em mim... - falei com um sorriso de lado
-É um bom começo... - respondeu sorrindo também
-Bom, ahm... eu vou para a sala... - falei sem graça
-Okay... - ela respondeu e se afastou mais me dando passagem

Voltamos a parecer dois estranhos. Agimos como se nada tivesse acontecido... claro, assim seria melhor, afinal, ela acabou de trair o namorado comigo! Coisa que eu tinha prometido a mim mesmo que não a deixaria fazer e que não consegui cumprir... talvez eu precisasse praticar mais as minhas promessas...

Deitei no sofá e suspirei alto. Que mulher! Como eu sou burro! Poderia estar com ela até hoje se eu não tivesse sido tão fraco... Fiquei pensando se ela terminaría mesmo o namoro... acho que sim! Pelo o que eu conheço dela e pelo o que sei do namoro fracassado que ela tem, terminar não vai ser um problema... Sorri com a minha ponta de esperança...

Fechei os olhos para tentar dormir, mas a noite estava especial demais para isso...

-Lautner? – a voz mais doce soou nos meus ouvidos e eu levantei do sofá em um pulo
-Oi! – respondi
-Posso dormir aquí com vc? – ela perguntou e eu sorri