A Escolha Certa 2

Capítulo 1

3 meses depois...

Marina

Miguel tentou levantar sem me acordar mas falhou, abri os olhos no mesmo instante em que ele se moveu.

— Desculpa, eu não quis...— Miguel sussurrou, fazendo uma careta e eu sorri.

— Bom dia! — lhe desejei, ignorando o que acabara de acontecer.

— Bom dia, princesa! — disse me dando um beijo.

— Já vai embora? — indaguei me espreguiçando e vendo que o relógio marcava 7:10 AM.

— Sim, preciso terminar uns trabalhos para a faculdade e depois vou jogar com os moleques, tudo bem? — indagou e eu apenas assenti.

— Vão roubar meu namorado outra vez. — afirmei fazendo cara de negação.

— Amor...— disse com a voz manhosa e me beijando. 

— Não estou falando sério, ouviu? Tem que tirar um tempo para os seus amigos mesmo. — declarei antes que más interpretações fossem feitas.

— Isso quer dizer que Laura, Júlia e Gabriela viram para cá? — indagou sorrindo e eu assenti.

— Mas amanhã você é meu! — exclamei segurando seu rosto e distribuindo beijos por toda sua face.

— Sou seu todos os dias. — afirmou sorrindo. — Só não posso garantir sobre você...

— Vai começar? Por favor, hoje não. — implorei revirando os meus olhos.

— Tudo bem, não quero brigar porque não vai dar tempo para fazer as pazes. — afirmou olhando para o relógio.

— Nossaaa!! — exclamei erguendo as sobrancelhas e tapando a boca com a mão. 

— O que? — indagou direcionando seu olhar para o meu, me olhando como se não soubesse o que havia falado de errado.

— Você é um pervertido! — exclamei dando um tapa em seu braço.

— Claro que não, sou um cavalheiro. — disse erguendo uma sobrancelha. 

— Tem certeza? — duvidei, erguendo uma sobrancelha de volta. 

— Claro, esqueceu que aceitei te esperar até o casamento? — indagou olhando dentro dos meus olhos.

— Não esqueci e te agradeço por isso, você é demais! — exclamei, puxando-o para mim e lhe beijando.

Após o café, levei Miguel até a porta e fui ligar para Gabi que me chamou para ir até a sua casa, onde Laura e Júlia já estavam presentes. Subi para o meu quarto e me arrumei. Em menos de 10min, eu já estava em frente o portão da Gabi que logo abriu e me puxou com tudo para dentro.

— Estávamos esperando você acordar. — contou correndo e me puxando.

Assim que entramos na casa, vi que estavam fazendo uma comemoração.

— O que estamos comemorando? — sussurrei para Gabi.

— Minha mãe está de sete meses. — contou e eu sorri.

Em breve, um garotinho estaria chegando.

Só havia mulheres na casa, sendo assim, passamos o dia todo conversando sobre como seria o chá de fraldas do Andrézinho, apelidamos o neném assim já que não haviam escolhido o nome dele ainda.