Capítulo 16

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Aria e Ezra adentraram a mata pelo lado que Richard havia indicado a Ezra. A mata fechada atrapalhava a caminhada dos dois, que se ajudavam para atravessar todos aqueles galhos. Depois de longos minutos neste sofrimento eles ouviram um barulho de água.

Ezra: Está ouvindo?

Aria: Sim. Acho que vem dali. – Aria apontou e ambos se encaminharam em direção ao barulho, abriram uma barragem de enormes folhas e tiveram uma vista maravilhosa, uma cachoeira de água cristalina. Musgo encobria as árvores aos arredores deixando a paisagem ainda mais surreal. – Oh céus, é o paraíso.

Ezra: Ual, realmente nunca vi lugar mais lindo. – Ezra também estava boquiaberto. Aria colocou a bolsa no chão e começou a se despir. – O que vai fazer maluca?

Aria: O que você acha? Este lugar está me convidando para um mergulho. – Sorriu abertamente. Retirou o sutiã. Lentamente retirou a pequena tanga que usava, provocando o desejo de Ezra.

Oh céus, como é perfeita! Ezra pensou, admirando-a.

Aria: Você não vem? – Ela se virou para ele.

Ezra: Sim, eu vou. – Ele respondeu e começou a retirar a bermuda, se desfez da bolsa e da camiseta. Retirou a cueca e olhou para Aria. - Para de olhar Montgomery. – Ele se cobriu com uma folha que estava próxima. 

Os dois cessaram o beijo sem fôlego, e então o silêncio predominou por alguns minutos. Ainda de frente um ao outro, porém sem manter um contato visual.

Aria:
Por que fez isso? – Aria quebrou o silêncio.

Ezra: Você disse que eu poderia...

Aria: Eu sei o que eu disse. – Ela levantou o olhar, encarando-o. – Mas por que quis me beijar? Você é gay Ezra.

Ezra: Talvez eu possa estar gostando de outras coisas também.

Aria: Eu não quero que você mude a sua escolha por mim. Isso não deveria ter acontecido.

Ezra: Mas eu fiz isso porque eu quis. Se toca, Aria.

Aria: Eu não quero mudar seu jeito, eu acho melhor...

Ezra: Você quer mais? – Ela assentiu. – Muito mais? – Sua voz rouca a fez estremecer e novamente ela assentiu encabulada. Seu rosto corado mostrava o quanto ela precisava e desejava seu toque, e que não existia sequer rastro de resistência. – Então vem comigo.

Ezra mergulhou e saiu nadando, Aria fez o mesmo e ambos se encaravam dentro da água, sorrindo cúmplices. Ele emergiu em frente á cascata e Aria fez o mesmo, ele segurou a mão dela e os dois atravessaram a cascata. Por trás dela havia uma pequena gruta, com algumas pedras. A água batia no joelho deles. Ezra a abraçou por trás e beijou o ombro dela, e a conduziu até a parede da gruta. Virou Aria de frente e a beijou calorosamente. Ela correspondeu o beijo com a mesma necessidade. Necessitava tanto que Ezra a consumisse. Não compreendia, mas sentia. Sentia o sangue quente correr acelerado por suas veias, sentia o coração descompassado, sentia suas pernas trêmulas e o suor molhar sua testa. Ele havia total controle sobre ela.

Cessaram um beijo com uma mordida de Ezra ao lábio inferior de Aria. Alisou a silhueta e desceu as mãos para o bumbum redondinho de Aria. Apertou-os com vontade e mordeu o lábio inferior. Precisava controlar seus sentimentos confusos e dar prazer a ela. Mas naquele momento, ele queria apreciar de tudo um pouco. Ah, aquele momento, ele poderia ser eterno.

Aria parecia ser tão pequena a sua frente. As mãos pequenas e delicadas, boca macia, quente que beijava, seus olhos expressivos o encaravam, como se esperava receber algum tipo de aprovação. E estava aprovada, mais que isso. Ele a queria para ele, não só ali, não só agora, ele a queria para sempre. Ela deveria ser sua garota, ela deveria ser a sua vida. Talvez já fosse.

Ezra: Venha. – Ele a guiou até a parede da gruta e esticou o corpo dela, fazendo-a firmar as palmas das mãos á parede. Aria estava pronta para recebê-lo, então Ezra se encaixou na frente de Aria, segurou no quadril dela e a penetrou lentamente. Seu membro entrou com um pouquinho de dificuldade. - Como você é apertada. Vai me matar de prazer.

Aria: Só a você?

Ezra: A nós.

Ezra começou a se movimentar mais rápido e logo Aria se acostumou a fricção que seu membro causava ao sair e entrar da mesma. Não poderia descrever a sensação. Era surreal. Ambos gemiam a cada estocada.

Ezra: Isso. – Ezra mordeu o lábio inferior e Aria soltou um gemido alto. A voz rígida a estremeceu e Aria gemeu e jogou sua cabeça para trás fechando os olhos com força.

Aria: Oh céus. – Aria arranhou as costas de Ezra e gemeu alto ao sentir que seu primeiro orgasmo estava por vir, e mal preparada ela estava para recebê-lo. Aria inspirou bastante ar antes de começar a quicar sobre o colo de Ezra.

Ezra: Isso querida, não pare. – Ambos gemeram alto e sentiram o espasmo avançar. - Não para Aria, não para. – Rosnou e ela continuou sentando desconexa, seu corpo havia amolecido e seus olhos reviravam. Aria estava perdendo seus sentidos, mas ao mesmo tempo, se forçava a continuar. E continuou, até que Ezra tivesse chegado em seu limite dentro dela.

Aria deitou a cabeça sobre o ombro de Ezra. Os dois estavam ofegantes e naquele, buscavam o precioso oxigênio para regularizar suas respirações. 

Aria: Você me surpreendeu Ezra. – Disse ofegante.

Ezra: Eu sei. Surpreendi a mim mesmo. Mas... foi bom pra você?

Aria: Não se faz esta pergunta a uma garota quando se termina de transar. – Ela se levantou do colo dele com um sorriso. 

Ezra: Por que não? – Franziu o cenho e a observou caminhar em direção a cascata. Levantou e a seguiu.

Aria: Porque isso faz parecer que se preocupa mais com o seu desempenho, do que com a garota. Se bem que não existirão mais garotas. – Aria atravessou a cascata e se jogou na água. Nadando até a superfície. Ezra coçou a cabeça, o que ela queria dizer com aquilo? Que tudo foi um equívoco e que nunca mais aconteceria? Que ele seria dela a ponto de não dividir com outras? Ou que ele era "gay" e não se interessaria?

Pulou na água pensando sobre isso, chegou na superfície e lançou a ela um olhar confuso. Ela já vestia suas roupas sem se preocupar em molhá-las.

Ezra: O que você quis dizer com "Se bem que não existirão mais garotas?" – Fez o sinal de aspas no ar e ela riu. 

Aria: Ah, Ezra, você não é tão burro assim, por favor. – Revirou os olhos. – Vista sua roupa e vamos voltar para o ponto do iate. 

Ezra: Você acha que manda em mim né?

Aria: Eu não. Se quiser ficar, que fique. Eu irei voltar. Tchau. – Virou de costas e saiu caminhando.

Ezra: Não Aria, espera, eu vou com você.   

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AQUELE PEDIDO ME MATOOOUUU!! Quem viu gente? Eu chorei de verdade, Ezria é o melhor casal que existe. Ia postar só amanhã mas como estou mega feliz com o #CasamentoEzria resolvi postar para vocês ficarem felizes também. Pra quem está perguntando sobre "Entre 2 Razões" vou voltar a postar dia 15, pois está, acaba na semana que vem no capítulo 22. Espero que gostem e comentem!!

Homens em Anonimato - Ezria & Haleb (EDITANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora