Capitulo -5 A Cidade Arena

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Capitulo 5- A Cidade Arena

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Capitulo 5- A Cidade Arena

_Tens algo aqui?

O grito desperta assustando a guerreira, um homem vestido com trapos de pano, apalpa a mão por sobre piso da carroça, ela olha e observa os portões da cidade. 

_Não tenho nada que tu queres?

_E se tiveras? Dar-me-ia?

_O que eu tivera!

_Tu podes ver?

_Sim

_Eu não; vim cego ao mundo, tu tens a visão já és algo que eu quero, se puderas tu me darias?

_Eu não; vim cego ao mundo, tu tens a visão já és algo que eu quero, se puderas tu me darias?

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_E o que eu tenho, tu podes ter! Ousarias Tu a crê?

Outros maltrapilhos se aproximam da barraca gritando:

_O que aqui tens? Algo de comer?

A carroça avança deixando o cego para trás enquanto  os mendigos envoltos das carroças,  com balançar elas perdem algumas das suas mercadorias, que são disputadas entre empurrões e socos, por um grupo de homens mulheres e pequenas crias, que se arrastam entre ratos e insetos buscando comida.

As carroças entram em um corredor escuro de pedras úmidas,  elas param em frente a umas celas de grades negras, os seguranças começam abrir as carroças uma a uma e a separar homens para um lado, e mulheres para outros, os que reagem são chicoteados,  um segurança de longa barba, com um odor de podridão abre a grade da guerreira, enquanto cheira os seus cabelos, e lança na cela, o sorriso podre e malicioso o acompanha enquanto trava o cadeado.

_Eu sinto uma revolução quando tu fores posta a arena, há tempo que se não via tamanha beleza!

Uma voz enrouquecida chama a atenção da guerreira que esta encostada nas grades da cela, ela olha e observa a figura de uma mulher mais velha sentada em um canto escuro.

_Onde estamos?

_Na arena de Invidiaroni,

_O que eles querem com nós?

_O que você tem e eles não, a tua riqueza, o seu sorriso, e principalmente a tua beleza. O homem, não se conforma com o que o outro tem, e quer para ele, para o seu prazer poder ter, e saber que o outro não tem, queimam casa, lavouras, criam conflitos, geram perturbações, fazem armadilhas, os seus desejos se perturbam que este lugar atrai multidões como vermes cegos rastejando pelas areias do deserto, para fazerem de seus dias na terra o espetáculo o prazer de poder eliminar o que não tem, pondo fim as suas perturbações. Mas as perturbações nunca acabavam sempre voltavam, uma mais bela, mais rica, e por mais que ele eliminasse, a sua busca incessante de encontrar a sua tranquilidade se conflitava com suas perturbações e sua sede de satisfação com fim do novo tormento, em comum desejo se encontram nessas arenas, onde todos se tornaram escravos, presos ao prazer de ver o fim de algo que lhes desejariam ter antes que lhes perturbem, eles fizeram daqui seus lugares, aqui nos comércios das arenas, negociam de tudo água, animais, escravos, e tudo que ganham gastam nas arenas, um ciclo sem fim, eu sei que tu me olhas e pergunta o que eles podem querer de mim, não sou bela, não sou rica, quer apenas o conforto na satisfação de ver alguém pior, um ser que gosta de ver a dor do outro, como eu disse o homem habita em um círculo, em torno de si mesmo. O que no peito lhes perturba o corpo paga.

Desbravadores do Amanhã(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora