Capitulo 39 - O Poder

27 3 1
                                    

Capitulo 39 - O Poder

A guerreira coloca o pequeno viajante deitado sobre a terra, e se esforçando se levanta ao olhar de incompreensão dos viajantes caídos na terra, ela passa por eles e sobe em uma pedra, e olhando para o céu respira forte com o olhar fixo na nuvem, ela ergue a mão cobrindo a nuvem diante dos olhos. Um vento quente sopra entre os viajantes, levantando poeira, ela ergue a outra mão e abrindo os braços lentamente como se desenhará nas areias brancas do mar do lado sul, a nuvem vai se estendendo seguindo as mãos da guerreira.

Os Nifilios observando do alto da montanha olham para os movimentos da guerreira e diante dos seus olhos as nuvens se modificando, eles cruzam olhares assustados e com um grito de fúria que ecoa por todas as montanhas secas da estrada, já prevendo o que vai acontecer, partem um voo ligeiro para sentido do Império.

Os viajantes arregalam os olhos, as bocas secas se abrem, o vento quente começa a ficar morno, e depois esfriando, a pequena nuvem começa a estender para o lado leste e oeste, a cor branca suave começa a escurecer, o vento vai ficando mais intenso levantando poeira nas passagens de pedras, a umidade começa ser sentido na pele dos viajantes, que com semblantes de assustados olham para a guerreira que de braços erguidos entre a poeira e o vento forte e frio que move os seus longos cabelos, a cor cinza da nuvem já estende por todo o sul da estrada, um clarão pequeno entre as nuvens, faz saltar o coração dos viajantes, que contempla com os olhos o escurecer das nuvens, outro clarão mais intenso, seguido de um trovão que ecoa por toda a estrada, arranca sorrisos em rostos feridos e até então entristecidos, mudando os semblantes dos viajantes, que já buscam forças para se erguer trovões e raios cortam as nuvens de leste a oeste e norte e sul, o calor do sol, vai sendo tomando pela sombra fresca da nuvem, que cobre os quatro cantos da estrada, a estrada toda é tomada pela sombra da nuvem agora escura e densa, a guerreira abaixa os braços, respirando forte, para por alguns instantes e se voltando para o caminho olha para os viajantes, com olhares assustados para as nuvens entre trovões e raios, ela respira forte e erguendo novamente fortemente os dois braços, como se abrirá as comportas do céu, liberando a chuva intensa e fria que cai pela terra, os viajantes se levantam saltando e pulando nas águas sorrindo, gritando gritos de euforia as vestes e rostos são lavados a agua pura e limpa, escorre pelo corpo, enchendo rapidamente e transbordando os barris vazios, eles enchem rapidamente as botijas que já estavam abandonadas lançados da estrada, a agua pura saciava a sede e a fome, eles abrem os braços e rolam nas aguas que correm como um rio pela estrada, de sorrisos e braços abertos, eles saltam como se abraçassem as águas que descem do céu, as feridas vão sendo saradas, as Forças vão se renovando como nenhuma agua já fizera em suas estradas, Amazias salta entre eles o rosto molhado não esconde o sorriso, ele olha para a guerreira a armadura vista como maior e mais forte já limpa e brilhante, a guerreira prende os cabelos molhados escorridos nos ombros. Eles cruzam olhares ela sorri e ele ergue a espada até a altura do peito para o lado da guerreira, um por um dos viajantes, vão se voltando o olhar para a guerreira, e por toda a estrada vão ficando de pé e caminhando para o lado dela vão erguendo as suas espadas altura do peito em direção a ela, o sinal máximo de respeito dos viajantes.

O pequeno se ergue segurando na carroça, do Ancião de Dias e com um sorriso no rosto olha para a guerreira sendo saudada diante dos viajantes.

O Ancião de Dias com um largo sorriso e lagrimas nos olhos, olha para o pequeno dizendo:

_ Ela tem um exercito!... Agora ela tem um exercito!...


                                                                          "Fim"

Desbravadores do Amanhã(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora