Capitulo 19 – A Perseguição
Um salto de um vulto atrás faz com ela segure firme o punho da espada ela sabe que não esta sozinha e a presença de algo mais, tornam a sua respiração ofegante, ela ouve o que são passos por sobre as pedras que contornam os encontras das travessias, e pouco a pouco o vulto vai tomando forma de orelhas animal e pelos negros e cinzas, o enorme vulto se forma completamente como um lobo de tamanho de dois homens com presas amostras,
o rosnar lento e olhos vermelhos de fúria, arrepiam desde a coluna até a fronte dos maiores guerreiros que puseram seus pés sobre a terra, um uivo aterrorizante ecoa pelas estradas, ele salta e ataca , a guerreira corre buscando o melhor ponto de se defender e se evade por entre a estrada de pedras perseguida de perto pelo predador, perturbam os sentidos da guerreira, que entra entre duas muralhas de pedras ; em um rosnar feroz; ela salta buscando uma saída escorregando pelo longo desfiladeiro, poeiras e cascalhos sobem aos olhos da guerreira, enquanto seu corpo desliza abaixo, ela chega ao fim da queda se envolvendo nas areias quentes do deserto do lado leste, sangue suor e lágrimas escorrem do corpo da guerreira, as mãos sangrando terra e areia aos olhos, ainda caída ao chão de areia ela segura o escudo, e tenta caminhar uma dor nos tornozelos lhe permite apenas um caminhar falho ela se afasta um pouco e se volta novamente para o desfiladeiro se pondo com o joelho esquerdo no chão e o destro levemente dobrado, o sangue escorre pelas mãos , A dor no tornozelo esquerdo perturbam os sentidos da guerreira, ela põe a frente o escudo e olha fixamente ao predador que desce com leveza todo o desfiladeiro, e salta dentro de uma fenda desaparecendo entre as pedras; em silêncio total, a guerreira não tira o olhos da saída da montanha, a dor a poeira nos olhos, o sol quente a perturba, enquanto ela não esconde no semblante o alívio de ter alguns instantes. Para respirar.
_Estou sendo perseguida... por onde vou?...Estão se aproximando...
O grito de voz infantil sai de dentro da fenda como se estivera no profundo de uma caverna, a guerreira abaixa um pouco o escudo os ouvidos aguçam o entendimento que tenta buscar respostas.
_ Eles estão me perseguindo...
O grito novamente de tonalidade infantil em som engasgado pelo choro soa pelo deserto, estremecendo os seus sentidos, os olhos se embaçam de lágrimas, o peito estremece como montanhas de fogo, liberando calor e fumo aos céus, ela abaixa o escudo e cai com a mão por sobre a areia quente explodindo em lágrimas e choro, a imagem que ela acabara de ver a perturbou no profundo do sentimento, os seus olhos viram o impensável, uma criança menina de olhar de experiência dos doze anos, sai correndo de dentro da montanha, descalça e vestida em trapos de formas e semblante bem conhecidos da guerreira, enquanto ela corre ela olha para trás como se estivesse sendo perseguida e correndo ela toca as areias quentes do deserto com os seus pés descalços, e rosto marcado pela poeira suor e lágrimas enquanto seu choro se perde na busca do folego, a dor aumenta no peito, a guerreira com o joelho esquerdo em terra a poeira no deserto, sobe cobrindo os seus olhos e com o peito erguido ela observa a fuga da ofegante indefesa, buscando o abrigo nos olhos da guerreira, com os braços abertos buscando o que ela mais precisa, a guerreira respira lentamente enquanto olha para a garota de olhos brilhantes, perseguida, destruída, elas cruzam olhares se conhecem... Desafiam-se; a respiração para por alguns segundos, a guerreira segura firme a areia do deserto que vai descendo como lâminas de fogo por entre os dedos. Mas ela segura a espada, em um movimento de defesa, levanta o escudo, olhos de fúria, não há uma menina e não havia lobo, no peito, ela já sabe com quem está lidando...
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Desbravadores do Amanhã(#Wattys2016)
Adventure- Este livro tem todos os direitos reservados desde Junho de 2015- A maldade na humanidade cresceu de tal proporção, que tudo que era bom foi esquecido, todos os conceitos, valores e crenças, sem família,sem amor, sem esperança,sem fé. Será que...