capitulo 3- O Caminho

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                                                                                  Abednego

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                                                                                  Abednego

Capitulo 03- O Caminho

Ben Adam desperta pela manhã e  leva a mão esquerda ao lado, o coração bate forte, em um salto se põe de pé antes mesmo que sua garganta se recupere do sussurro matinal, ele grita:

_Onde está minha lança?

Abednego desperta com um salto .

Sam erguendo sai com o seu grande corpo para fora da barraca.

Ben Adam como um louco, tem o pensamento perdido, sendo ele o mais audaz dos viajantes, impossível ser que se lhe passem por seu grupo ao mesmo quando dorme criado no caminho conhece cada som, temperatura, odor ou cheiro, não se pudera ousar em sonhar que algo não só passaria pelo grupo como lhe tomará a lança.

_A minha lança, toquei ao meu lado sendo que ela não estava!

_ E sua botija de água também não! - Disse Sam!

_Como disse?

_ A sua botija de água, não está em vossa barraca.

Ben Adam faz semblante de mistério, porque no buscar da lança não percebeu a falta da botija como Sam de sua barraca descobrirá tal, os olhares se cruzam, Sam e os outros viajantes, não direcionam olhar para Ben Adam nem para sua barraca,    parado próximo à barraca, com a lança cravada no chão esta a guerreira com braços cruzados, segurando a botija de Ben Adam. Ela atira a botija a ele, dizendo:

_Busquei água para vós também, vais precisar para caminhar.

_Como conseguiu isso?

_Loucura, não é o que me disse? Apenas tu podes definir agora o que seus olhos veem,

Os olhos dele se voltam para os lindos olhos da jovem guerreira, incompreensão o que realmente ele está sentido é um enigma que ele teme descobrir.

_Nasharamom tem posse do mundo, e o mundo a ele pertence, o homem não, ele caminha os passos do império de vontade própria, há um poder mais forte do que simplesmente seguir a correnteza ou se levar pelo vento, o poder do crer, um poder que corre no interior do homem, por este caminho, o caminho do crer que me fez guerreira e meu exercito seguirá – diz a guerreira em tom firme .

_ Não falas vós de luz para os homens! Como vos disse não sabeis o que se passa, pois nas trevas eles têm liberdade de seus atos, eles não querem uma chama.

_Então se a liberdade das trevas te obriga a tê-la apenas onde ela existir, ela te obriga a estar nela, tu tens a liberdade somete onde ela esta, tu não eres livre eres escravo dela, assim como a luz encerra a escuridão o conhecimento liberta.

O amargo, o descaso com o homem, a desconfiança o desprezo para os homens era visível nos olhos do viajante aos olhos da guerreira. 

_Que força te terá para isso?

_ No crendo, não na certeza de acreditar na espada, não nos braços fortes, porque espadas enferrujam, braços se quebram, não há desertos, nem mares e nem montanhas, nem império, que seja mais forte que o crer, nem muros e grades prendem a sua certeza, nem paus e pedras fere a sua força, não é o acreditar, não é o confiar, mas o crer.

_Creio eu, que tenho que erguer minha armas e combater uma luta todos os dias para que possa saciar a minha fome, e manter de olhos abertos para muitos surgir do sol. E vejo que o mundo é um só campo de batalha.

_  Pois vejo uma batalha além dos olhos, e nesta outra guerra, combato comigo mesma, combato com o mundo, somente uma guerreira teria tantas batalhas, quando veres esta outra guerra, verás em vos outra armadura, travaras outras batalhas e conquistaras outras vitorias.

_Es tu uma guerreira, esta armadura nunca havia visto, tão pouco este metal, que ao nossos olhos parece à cor do sol da manhã, então te digo, passe, siga o vosso caminho, com tua loucura terás muitas batalhas nele, mas não espere que eu siga com vós.

_ Disse se te desse um motivo!

_ Não me destes um motivo, eres louca, não seguiria com vos! Têm loucura suficiente na terra!

_ Estava em posse da sua lança, diante de vos, poderia tela cravado em vosso peito antes que abrisse os olhos adormecidos, não é este motivo?

_ É motivo de ira! E tudo que conseguiu.

A guerreira retira a lança, cravado no chão, e sem desviar o passo segue ,  ela joga a lança nos pés, de Ben Adam, que não lhe direciona o olhar!

_Poderia ter passado por vos sem que percebessem, poderia ter andado por toda a noite, e desviado por outra trilha, mas não poderia seguir, sem lhes dar esta escolha- diz a guerreira, passando por Ben Adam.

Ben Adam fica em um êxtase de silêncio com olhos voltados para a lança no chão, entre a razão e o sentir, o falar e o pensar, ele faz pequenos passos em longas fronteiras.

_Todos os caminhos estão abertos, um caminho pode ser longo ou curto e não sabemos os mistérios que aguardam em suas estradas. Segue se um caminho os que querem o escolher - disse Ben Adam,

_Se tentar não é uma certeza que conseguirás, mas com certeza só conseguirás se tentar- respondeu a guerreira, caminhando para depois das barracas sem olhar para trás.

_Ben Adam o caminho que ela seguiu pela estrada principal, pelos vestígios sabeis que uma grande caravana de mercadores, ela seria uma mercadoria valiosa nas mãos deles – diz Jonas montando uma cela ao lado do cavalo de Ben Adam.

Os olhos de Ben Adam se perdem no horizonte do caminho, 

Ele caminha até a lança, ainda jogado ao chão pela guerreira, a segura entre os dedos, e começa a girar em sentido horizontal e diz:

_Somos viajantes, não temos direção, lançarei a lança como fazemos a cada manhã.

_Somos viajantes, não temos direção, lançarei a lança como fazemos a cada manhã

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