Capitulo 13 - O Inimigo

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Capitulo 13 - O Inimigo

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Capitulo 13 - O Inimigo

As escadarias de pedras negras polidas entremeadas de jaspe e safira, pouco iluminadas com flambadas tochas de cobre, enfileiradas no contorno de um interminável túnel que sobe para o alto de uma torre, de muralhas com linhas folheadas a bronze, levavam como guias uma figura de armadura negra e elmo cor purpura, o estalarem das botas de puro ferro fundido, subindo a escada, formavam uma sinfônica de terror e emoldurado pela imagem de sombras que se distorciam com o passar da robusta imagem, a figura chega caminhando a um grande corredor, brasões levados nos ombros mostram a hierarquia e superioridade, ele chega até um corredor de símbolos fundidos em grandes medalhões e armaduras enfileiradas no lado norte e sul do corredor, dois grandes portões de puro aço com estranhas figuras talhadas de crânios com grandes dentes moldurados por traços de dor e desespero em semblantes de rostos marcados a gusas de ferro; fechados e guardados por dois guardas com enormes lanças e escudos, os portões separam o corredor de uma entre sala, o ranger das trancas se abrindo , sussurram como gemidos de dor de presos a lanças e devorados por aves de rapinas, que estremecem as armaduras como um exercito ao soar da trombeta inimiga, o capitão entra em uma enorme sala de pedras com pisos adornados de Ametistas e topázio, esmeraldas e rubis, ao centro em um grande trono de aço fundido e pés de bronze, coberto de sedas e linhos finos, voltado para uma grande janela eternamente aberta de frente para os enormes portões do império. O capitão para atrás do trono a sala vazia ecoa até o ranger das luvas de metal da armadura ao retirar o Elmo, as afeições que o tornam sub-humanos, são contornados com piercing e brincos, e barba e tranças; ele inclina a cabeça para baixo e diz:

_ Imperador.

Apenas a imagem de uma mão contornada por uma enorme armadura de escamas de puro aço negro, surge apoiada no apoio de braço ao lado do trono, enquanto os dedos giram constantemente uma enorme taça de puro cobre, adornadas por pérolas negras e rubis vermelhos,

_Imperador, na tarde de um dia atrás, na cidade arena do lado leste ante ao vale das sombras e o rio Hildeque, houve um confronto, a cidade foi saqueada e incendiada, foram quase dois mil findados.

A indiferença do ouvinte ante ao seu interlocutor, se mostrava no girar constante e entediante da taça entre os dedos. O capitão se aproxima mais alguns passos do trono e novamente inclina a cabeça para baixo dizendo:

_ Imperador, eu não o perturbaria, com tão insignificantes novas, se não fora por palavras de uma testemunha, que nos diz que todo motim se iniciou por um grupo de viajantes acompanhados de uma jovem...

O passar de dedos que insiste em girar a taça, ligeiramente, não se manifesta sequer ciência de que algo lhe fala; o capitão em silêncio por tal ousadia, em perturbação aos ouvidos de vosso Imperador, mas o semblante perturbador o insiste e pronunciar novas palavras,

_Imperador, era uma jovem... Segundo palavras uma jovem guerreira... Vestida em uma armadura. Uma armadura... cor do sol da manhã...

O girar da taça nos dedos se paralisa imediatamente, o capitão respira fundo, não disfarçando o frio na espinha que lhe arrepiara ate a fronte adornada de piercing ao ver o esmagar lento e forte da taça.

Os portões do castelo para o pátio se abrem, o capitão a passos largos caminha até um soldado vestindo uma armadura de couro e ferro de altura de dois homens, de cabeça sem pelos, de braços fortes com o rosto coberto de desenhos e cicatrizes.

Grita o capitão da terra.

-Toque o sinal!

- O quê?

_Toque agora!

O soldado caminha até a muralha e movendo uma pedra de moinho, ecoa um som de uma grande buzina, de cinco côncavos em espiral, que estava presa a uma haste de madeira próxima aos portões, um som surge como o grito de multidões caindo de um abismo, e ouvindo de leste a oeste de norte a sul entre os portões do castelo, por todo o pátio ate onde a vista do capitão alcançavam, as milhares de barracas de couro acinzentado, com crânios humanos e de animais de grande porte, pregado em estacas por entre as barracas, passando por entre elas soldados com armaduras de couraça de aço negro, de braços fortes, entre homens e mulheres, com cicatrizes e desenhos pelo corpo e pela face, de olhares sombrios, e semblante de ódio, e que divididos em grupos, treinavam batalhas entre si, fortalecia os músculos erguendo pedras, com o soar da grande buzina, todos se voltam os olhares para o capitão, o capitão com seu elmo abaixo do braço esquerdo, ergue a espada e grita aos ouvintes:

_ A hora aquela, está chegando, estão vindo para bater os portões do Império, e estejam preparados O TEMPO CHEGOU...!

O exercito começa a se movimentar pelo pátio, soldados começam a afiar machados e espadas, outros vestem as suas couraças de aços negros, uma grande chama sai de dentro das janelas aquecendo todo o pátio, que todos os soldados se voltam os olhares para o castelo.

_ É o sinal de uma guerra, Nasharamom perturbado estas? _ pergunta o soldado do portão.

O capitão coloca o elmo e de olhos fixos para o portão responde:

_ Preparem-se não é só uma guerra, é a maior de todas as guerras, e já começou!

Desbravadores do Amanhã(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora