Capitulo 37- A Fornalha A Muralha e a Torre

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 Capitulo 37- A Fornalha A Muralha e a Torre

Um guarda se aproxima dos vigilantes da cela de Abednego dizendo:

_ Eis que o comandante já chegou, abrem as celas e verifique as correntes do prisioneiro.

Os soldados entram na cela, Abednego ergue as mãos mostrando com as correntes estão no lugar, mas os soldados o segurando firme pelos braços o levantam, e de pé é encostado na parede, às mãos e os pés revistados, o barulho de botas de metal caminhando pelas pedras anunciavam a chegada do comandante, que seguindo por soldados entre no corredor diante da cela do viajante os olhares se cruzam, o brilho de fúria e visto nos olhos do comandante ao reconhecer o viajante, Abednego abre um leve sorriso como se verá um antigo companheiro de estrada dizendo em tom malicioso:

_ Há quanto tempo! Comandante precisamos de nos ver mais vezes!

O comandante se aproxima com ar de fúria próximo ao viajante e sussurrando ao seu ouvido diz:

_ Somente um tolo como vós para retornar, me tirasse espada da minha mão e me derrubou nas areias diante dos meus soldados, e retornas para o meu reino, para abusar em minha face,

Sussurrando também Abednego diz;

_ Onde esta a consulesa comandante? Queimaste uma escrava e a aprisionou, por quê?

_ Ela se deixou tocar por um imundo.

_ Um imundo que te derrubou e não findou o seu dia, mesmo com a espada em teu peito.

O comandante atingiu com força o rosto do viajante, desferindo um soco usando o cabo da espada, Abednego cai e é levantando fortemente pelos soldados, o nariz sangra, ele cruza olhar com o comandante que com olhos de fúria diz:

_ Não encosto nessa sua pele imunda nem mesmo para lhe arrancar o seu sangue. Antes houvera me findado, pois estarei de pé vendo vossa carne feder na fogueira.

O comandante se afasta gritando aos soldados:

_ Traga ele para fogueira, muito tempo já foi esperado.

Os soldados arrastam Abednego para fora, na saída do túnel da cela, diante da passarela, por um pequeno alpendre diante do pátio dos escravos, o comandante se põe diante dos escravos, uma grande buzina é tocada para que todos parem e ouçam suas palavras:

_ A fornalha esta acesa para vos aquecer, no frio do sul, e para vos ensinar quão forte assim como o fogo, és esse reino,

Os soldados trazem o outro soldado que estava prisioneiro, um capitão do exercito se aproxima dizendo:

_O que faremos com este soldado comandante, o lançaríamos hoje na fogueira porque de emboscada se armou para findar o seu capitão assim tomar o seu posto, mas o soldado foste audaz para nos entregar o viajante.

O comandante se aproxima do soldado dizendo:

_Não podemos ter soldados que não aceitam as suas ordens, por entregar o viajante que a muito espero, não terás a fogueira, será lançado no touro de aço.

O soldado com olhar assustado começa a gritar e chutar com as pernas, enquanto é arrastado pelos soldados,

_ NO TOURO, NÃO, LUTAREI SEMPRE AO VOSSO LADO COMANDANTE.

Os soldados fazem um sinal, com as mãos para os escravos, que preso a cordas, vem arrastando um grande touro de aço, pelo pátio, e virando o touro com a parte de trás para a fornalha, sobem em uma pequena escada, e com baldes, lançam agua dentro do touro, e aproximando o touro da passarela, os soldados lançam o soldado dentro do touro, que em gritos, chutes e murro, tem a voz abafada, apos os escravos fechar a comporta de cima, se ouvindo apenas o barulho seco do metal, sendo batido por dentro, os escravos manobram o touro e com hastes de madeira o empurram para dentro da fornalha, as batidas dentro do aço se tornam mais intensas, ecoam por todo o pátio, Abednego observa todo o movimento ate perceber que as batidas de dentro do touro começam a reduzir até silenciar, diante dos olhos do comandante, dos soldados e dos escravos, nas narinas do touro começam a sair vapor de agua, como fumaça branca com um barulho que ecoa por todo o pátio.

Desbravadores do Amanhã(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora