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A maldade na humanidade cresceu de tal proporção, que tudo que era bom foi esquecido, todos os conceitos, valores e crenças, sem família,sem amor, sem esperança,sem fé. Será que...
A grande porta com pedaços de madeira mal pregados se abre para um interior de um grande salão, em um castelo escuro de pedras largas e mal enfileiradas, uma grande mesa de madeira envelhecida, próximo à janela, com cálices de pedra e cheia de frutas já apodrecidas com moscas voando em torno, diante da mesa um homem de aparência envelhecida, vestido com muitos trapos e segurando uma faca de aço liso e ametistas no punho, ele seguia tocando moscas e buscando pedaços de carne em uma carcaça assada de um javali selvagem, os guardas que entram segurando suas enormes lanças e arcos, se aproximam dizendo:
_ Majestade, mensageiro do Império.
O rei move lentamente a sua cabeça para o lado da porta, onde observa a chegada de um Nifilios, o brilho da zarabatana de cobre, e altura do mensageiro desperta o seu olhar.
_ Mensagem tem ao reino, busco novas sobre algo diferente em vossas terras.
_ Conheceste o nosso reino, poucos se arriscariam a estar nestas terras.
_ Havaritia, é um reino temido, porém vos digo que ao Império deverás informar sobre qualquer travessia de alguém diferente que seja avistado – diz o mensageiro caminhando para porta.
_Espere, há uma ponte de pedra que separa nossos pântanos do vale da ceifeira, nunca soubemos o porquê daquela ponte por que ninguém nunca atravessou nela. Mas um dos nossos guardas há alguns dias atrás, viu algo diferente, havia sido aberta uma trilha sobre ela, como se alguém tivera passado. O que esta acontecendo? – diz o Rei de Havaritia.
O mensageiro com o rosto coberto com capuz olha para o lado uma gaiola de madeiras emendadas e ferros enferrujados com dois grandes abutres dentro, ele se aproxima olhando para as maus tratadas aves e diz:
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_ Alimente seus pássaros mensageiros, pois quaisquer sinais de algo diferente deverão comunicar imediatamente o Império.
O rei faz um olhar de indignação e mistério, enquanto vê o mensageiro saindo pela porta principal.
*****
A lua está clara nas estradas fora da cidade de Prigritian, as caravanas já organizadas as carroças com barris de água, e ferramentas para a viagem, e mais de 10 mil homens sem contar mulheres e pequenos viajantes, com cavalos e mulas já iniciavam os primeiros passos,
A guerreira montada em um cavalo despede de Abednego e Josué.
_ Nos sempre nos cuidamos guerreira – diz Josué com ar de tranquilidade
_Ei guerreira, se esfriar consiga uma boa pele, esses grupos são péssimas em fazer uma boa fogueira! Diz Abednego guardando as suas pedras de fogo.
A guerreira sorri:
Ben Adam se aproxima em seu cavalo dizendo:
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