Capitulo 33 - Luksuriae

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Capitulo 33 - Luksuriae.

A embarcação de grandes velas se mostra mais veloz que os viajantes esperavam, os levando no escurecer da noite já nos portos do castelo de Luksuriae, A vista a noite do enorme castelo com tochas acessas em todo o seu contorno, a frente havia um muro alto e extenso que contornava todo o porto do belo mar da região Sul do lado Oeste, fechado pelas laterais e na parte de trás por uma grande colina que separa o castelo do temido vale dos ossos secos, na parte de dentro se via despontar as grandes torres de fino acabamento de madeiras das ilhas norte, que fechavam o telhado e os contornos das janelas, as lamparinas acesas dentro das torres refletiam as enormes cortinas de seda purpura que contornavam todas as janelas voltadas para o mar, na frente os grandes portões abertos, iluminados com grandes tochas uma movimentação de pessoas saindo e entrando.

_ Sabeis-vos o que encontraras, dentro dos portões de Luksuriae, se queremos retornar para nossas estradas terão que atravessar o pátio sem aos seus olhos se entregaram, porque de desafio grande és, no ímpeto do desejo dominar o seu entendimento, assim atravessando, subira pela sala dos leiloes, na primeira escadaria da esquerda, no corredor à frente a um portal que leva ao pátio dos rejeitos, com uma grande rampa que atravessa a colina e desce ao vale dos ossos secos, onde a rainha atira seus rejeitos e seus inimigos, ao lado do portal segue uma escadaria contornada de cortinas e tapetes de pele tingido, que sobem para os aposentos da rainha; os generais do exercito quando não estão em missão se embriagam e ficam a copular por dias lá, com os barcos atracados no porto devem estar todos embriagados por esta noite, ao lado da escada de tapetes uma passagem desce por um estreito corredor, ate a sala de armas dos generais, todos os mapas ficam em uma parede de pedras com furos, os símbolos abaixo identificam o que eles são, procure um com o símbolo, de uma grande dentro de um círculo, mas sabeis-vos que os corredores são vigiados, usara-vos de toda habilidade pois de grande risco é, ficarei aqui para deixar o barco livre para fuga, poderás ir todos vós.

_ Que assim Bassebete, nos aguarde - diz confiante Ben Adam.

Os viajantes descem da embarcação caminhando sentido os grandes muros do castelo, Abednego próximo aos portões diz:

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Os viajantes descem da embarcação caminhando sentido os grandes muros do castelo, Abednego próximo aos portões diz:

_Ultima vez que estivemos aqui, demoramos dois dias para sair e perdemos quatro do grupo _ diz Abednego.

_ Dessa vez não temos dois dias- disse em tom assustado Ben Adam.

E caminhando ate próximo do portão já se escuta os gritos e gargalhadas, Josué passa por Abednego com um sorriso no rosto dizendo:

_ Se quisermos passar terá de ser com olhos fechados...

Eles entram pelos portões onde milhares de pessoas em um longo e extenso pátio, todos nus ou seminus se agarrados tocando os corpos uns aos outros, copulando uns com os outros, de varias formas e posições, envolvendo animais, legumes, verduras, objetos por todos os lados mulheres e homens de varias formas todos se agarrando se tocando com todas as partes do corpo e espalhados e caídos entre o pátio, ao centro do pátio algumas grandes pedras quadradas, em cima delas são realizado os espetáculo aos gritos dos que assistem em uma das pedras um cavalo conjuntando com uma mulher, em outras mulheres com vários homens, homens com vários homens, mulheres com varias mulheres, vários tipos de animais envolvidos, em algumas pedras algumas mulheres ainda crias de não mais de 15 anos retiram suas peças de roupa aos gritos das centenas que assistem abaixo, o odor de sêmen, suor e sangue infestam todo o pátio, os viajantes tentam caminhar entre as pessoas entrelaçadas, um grupo de homem copula com um corpo já sem cor de uma mulher, mesma a rigidez não os impedem de parar o ato. Por todo o pátio gritos de mulheres chamam atenção elas são levantadas no meio da multidão e erguidas nos braços sobre suas cabeças, são mulheres com ventre avantajado prestes a sair à cria e de mãos em mãos, são levadas ate um enorme alpendre que contorna o fim do pátio, lá são pegas por soldados e as chamadas criadoras do reino de Luksuriae, mulheres que pegam as crias das mulheres que vem do pátio, apos a cria sair da mulher são examinadas as que servirem para o reino são criadas e as que vêm com defeitos físicos, faltando pernas e braços de aparência estranha são lançados no fosso do rejeito que desce ate o vale dos ossos secos. Os viajantes vão caminhando pelo pátio mulheres e homens nus se atiram sobre eles, que são empurrados, os gritos e gargalhadas acrescentados pelo odor, enlouquecem suas mentes, que se firma com o olhar na entrada do salão dos leilões que apesar de já próximo parece ainda distante.

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