Capítulo - 6 O Espetáculo

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Capitulo 06 - O Espetáculo

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Capitulo 06 - O Espetáculo

O clarão de um sol forte do deserto perturbou por alguns momentos a visão da guerreira ao pisar nas areias da arena ,  ela abriu bem os olhos o com apenas um orifício no olho esquerdo, circulava a cabeça reconhecendo o lugar, um círculo enorme de areia parda cercado de madeira e ferro, com altas arquibancadas lotadas de pessoas que gritavam e aplaudiam enquanto comiam ,bebiam e se empurravam;  um grande público diversificado  ela olha para o lado e há uma pequena jaula com grades de ferro, onde estava Ben Adam e seus companheiros, ele sentado mal podia se levantar, enquanto tenta com olhar dizer algo que quanto esteve livre, perdeu a oportunidade de dizer, os olhos da guerreira se embaçam não pelo sol ou pela areia, mas por uma lágrima que surge como uma estrela cadente em noites turvas.

_Todos querem mais?

O grito do comandante, no centro da arena desperta atenção da guerreira, que tenta entender o motivo de toda festa, dois cavalos, virado para lados opostos, deitado ao centro deles havia um prisioneiro, preso pelos pés com cordas amarradas, em uma cela presa ao cavalo voltado para o norte, e em suas mãos, presas também a cela do cavalo voltado para o sul, o prisioneiro, em um leve respirar, tentam em vão se soltar das amarras,

_Apostas encerradas,

Um grupo de guardas, com bojos de barro com uns números inscritos, se afasta das arquibancadas e atiram as moedas, em outro bojo com os mesmos números e começam a contar,

_O espetáculo comece.

Os homens das arquibancadas ficam de pé, e balançam os braços com sorrisos, e gritos de euforia. Dois guardas se põe um ao lado de cada cavalo, e com os chicotes, aguardam o sinal de um terceiro que a frente com uma bandeira amarrada a uma haste de madeira, dá algo que seria um sinal. Eles chicoteiam os cavalos, que se saltam a frente, erguendo pelos braços e pernas, o prisioneiro, o grito ensurdecedor, se emoldura com estalos de ossos, e jatos de sangue, porem os cavalos não se soltam e toda a plateia grita.

_Um!

Novamente mais um sinal, da bandeira mais o estalar de duas chicotadas, ossos estalam, sob o grito da plateia.

_Dois!

_ Três!

Até que um grito de euforia maior lhe arrebata os sentidos, para abrir os olhos, o que ela vê são apenas os cavalos circulando o contorno da arena em sentidos diferentes arrastando algo alvoraça a multidão, os domadores vão trazendo os cavalos para perto do túnel, quando eles param diante dela, trapos manchados de sangue são visivelmente identificados, o guardas desamarram a carga, os olhos se fecham como que se pudessem evitar o que viu entre os trapos ela reconheceu o rosto queimado da prisioneira  os membros inferiores ainda presos a outro cavalo,   enquanto muitos festejam as apostas de quantas chibatadas os cavalos levariam para divisão final.

-Onde estão nossas convidadas?

Grita o comandante da festa.

A guerreira ergue a cabeça, enquanto houve gritos de mulheres que se empurram, em uma parte baixa da arena separada apenas por uma pequena grade de madeira.

Desbravadores do Amanhã(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora