Capítulo10- O Vale das Sombras

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Capitulo 10 - O vale das sombras

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Capitulo 10 - O vale das sombras

As colinas cobrem completamente o sol, mas a lua grande e clara ilumina o caminho eles rapidamente saltam para trás e pressionam suas costas contra a muralha leste, o salto de um ser entre as pedras assusta imobilizando a todos. Uma figura estranha salta em uma pequena pedra diante dos olhos dos viajantes, que se mantêm presos ao barranco arenoso da muralha, é uma figura em formato de homem, de pele alva sem pelos no corpo. Mas de uma longa cabeleira de fios muitos finos, que descia do alto da cabeça até abaixo dos ombros, de corpo fino de músculos definidos, ela se levanta sempre com movimentos lentos, vira a cabeça para os lados o movimentar dos ventos e do cabelo fino permitia ser visto pela luz da lua, que parecia não terem orelhas. Diante dos que seriam os olhos uma membrana branca parece cobrir toda a visão, os finos fios do cabelo parecem se movimentar delicadamente a cada passagem de brisa, o que parecia indicar a direção movimentada pela cabeça, a alta estatura mostra-se um ágil caçador, vestindo apenas um pedaço de couro amarrado na cintura, segurando uma lança de metal fino, de um acabamento artístico peculiar, o brilho da lua sobre a ponta demonstra a precisão que um lançamento alcançaria. Uma nova criatura salta no centro do corredor, ainda um pouco mais alta de braços mais fortes levando a esmagar de terror o coração dos viajantes diante da imagem que seus olhos não conseguem desviar. Salta mais uma e mais uma e por último uma menor mais não menos ameaçadora, alguns mais surgem saindo das cavernas do desfiladeiro e seguem caminhando com precisão por entre as pedras até desaparecerem na última curva próximo dos viajantes, as criaturas do corredor se espalham movimentando lentamente a cabeça, diante do rosto pequeno e fino, apenas as narinas pequenas e finas, o mais forte começa a caminhar para a curva que leva para o inicio do corredor por onde os outros caminharam, e seguindo de perto por outros dois, o menor salta abaixado com as mãos próximo aos pés em uma pedra do lado direito do corredor completamente em frente à guerreira, ele abaixa e levanta a cabeça lentamente, e num movimento mais brusco para completamente, ele ergue a cabeça na direção exata da guerreira, e começa a levar a cabeça e o corpo todo para frente como se buscasse enxergar algo ainda indefinido, o silêncio da noite, o frio do vento a luz azul da lua, se completam com a figura refletida nos olhos da guerreira, os viajantes prendem a respiração, com o lento movimentar apenas com os olhos Ben Adam, tenta buscar respostas no movimentar para frente da sombra, enquanto reflete em como levar calma ao grupo que começam a se se desfalecerem pelo falta do ar.

O caçador ergue rapidamente o corpo com a cabeça direcionado a guerreira; fazendo que os outros que já estavam à frente retornem em sincronizado movimento as cabeças para trás e com a direção exata para a guerreira, um forte arrepio sobe as espinhas dos viajantes, as pernas se fragilizam um vazio frio, sobe pelo peito que imóveis compartilham de igual sensação que lhes queimam por dentro, com ar preso aos pulmões, a dúvida e o tempo açoitam o raciocínio que lhes dividem entre ataque imediato, a fuga ou a confiança, todos aguardam um sinal, todos querem dar um sinal, todos têm medo de não darem o sinal, todos têm medo de darem o sinal.

E em um ágil movimento de mãos o caçador gira a lança, e em uma reação precisa joga o corpo para trás e atira a lança que atravessa o corredor como um raio, que cruza o céu de norte a sul, como estrelas que mudam de lugar, cruzando a imensidão escura da noite em um deserto, sem reação sem precisão de contra ataque os olhos dos viajantes mal acompanham o rasgar do vento da lança atravessando de oeste a leste do desfiladeiro, decidida a obedecer à ordem de alcançar o seu alvo a lança transpassa o dorso de um iguana, que ousara sair da fenda de uma pedra, a poucas polegadas dos olhos da guerreira, a lança fica cravada na parte arenoso do desfiladeiro, o caçador salta da pedra e corre até a lança e se põe de pé diante da guerreira, os outros caçadores se voltam para a caminhada, ele leva a mão na ponta da lança para retirar a caça, e novamente para por alguns instantes; em um movimento misterioso, os olhos lacrimejados da guerreira pela falta de ar, lutam para segurar gotas de lágrimas denunciadoras, bastaria apenas escorrer uma lagrima para locomover o ar e despertar atenção do caçador. O caçador retira a sua lança com a presa transpassada na ponta, e caminha rápido para junto aos outros que se aproximam da curva mais próxima, os pouco passos a frente aliviam o coração de Abednego, que desfalecia pelo ar preso, e solta lentamente expirando o ar dos pulmões, o menor dos caçadores que estava atrás para retornando a cabeça em um movimento brusco, todos os outros caçadores param direcionado para o movimento do menor, Abednego segura novamente a respiração, sob olhar vermelho e raivoso de Sam, que já tem os lábios arroxeados. O maior dos caçadores mexe a lança como se emitissem sinais de deslocamento, sinalizando ordem para o menor, que se volta para frente e continua a caminhada até virarem a próxima curva, os guerreiros soltam lentamente o ar e inspiram como se inspirassem novamente suas forças para dentro do corpo.

_Venham mantemos os corpos rentes as pedras – disse a guerreira arrastando os primeiros passos na lateral do corredor.

Alguns passos à frente antes de chegarem ao fim do desfiladeiro os cavalos transpassados por lança e pendurados em arvores, mostram a valor da escolha que fizeram.

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Desbravadores do Amanhã(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora