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Vou mandar formatar a minha vida, só pode ser vírus.

—Maia— diz Zara vindo rápido na minha direção —vamos.

Acho que ela já viu o Ésron e entendeu tudo. Olho pra trás e ele está chegando perto.

Acelero para alcançar Zara, mas antes de chegar até ela, alguém chega até mim e segura meu braço.

Me viro e vejo Ésron.

—Me solta— grito e além das meninas que já estavam olhando para ele, agora tem o parque todo.

—Por favor, Maia— ele diz sem soltar o meu braço —o que eu tenho que fazer pra você voltar a me amar?

—Me internar, porque nesse dia eu vou estar louca.

Ele tenta me beijar, me esquivo e dou um tapa em seu rosto. Ele está completamente fora de si.

—Me deixa em paz Ésron— digo, ele já me soltou e corro pro carro.

—Desculpa— diz Zara, já estamos a caminho de casa.

—Não é sua culpa Zara— e realmente não é, ela não tem culpa por Ésron ser o idiota que é.

—Será que ele está te perseguindo ou vigiando?

Na mesma hora me lembro dos dois homens mal encarados.

—Acho que não.

**
—O que você acha de ser modelo?— Zara me pergunta olhando com pena para mim.

—Para de me olhar assim— digo encaro o computador, acabei de receber um e-mail da faculdade em Nova York e não fui aceita —não tenho como ser modelo.

Apoio meus cotovelos em cima da mesinha e minha cabeça nas minhas mãos.

—Tem sim, você é linda e magra.

Realmente. Zara sempre teve o corpo dos sonhos e eu sou aquela garota magra que parece ser anoréxica.

—Não é só isso que precisam para ser modelos- digo cansada.

—Mas essa faculdade era do que?

—Meu Deus Zara, eu já te falei milhões de vezes, é de moda— digo irritada.

—Que estresse o seu— ela fala e faz uma expressão de quem acabou de ter uma ideia —já tentou alguma faculdade em Londres? Lá tem um monte dessas coisas.

Eu já pensei em Londres, só que preferio Nova York.

—Não tem como, as faculdades lá já matricularam.

Ela fica claramente decepcionada.

—Não importa.

**
—Então?— meu pai me olha com expectativa.

—Não— digo desanimada.

—Tenta fazer faculdade aqui mesmo— ele fala e mexe em alguma coisa em seu computador —aqui— ele me dá uma folha que acabou de imprimir.

Passo meus olhos rapidamente e vejo que são nomes de ótimas faculdades brasileiras.

—Vou procurar alguma— prometo a ele.

Mas ele não esta mais me ouvindo pois esta conversando com alguém no telefone.

Saio da sala sem nem falar nada e dou de cara com Zara e Caleb.

—Caleb?— pergunto ainda não acreditando.

—Maia não é mesmo?— ele pergunta me estendendo a mão.

Aperto a sua mão.

—O que você esta fazendo aqui? Me desculpa é que nunca te vi aqui antes.

—Vou conversar com seu pai, quero namorar a Zara.

Olho para Zara que está super vermelha e de cabeça baixa.

—Tudo bem— sorrio ao ver a cena —podem entrar então.

Subo para o quarto e fico procurando as faculdades que estão no papel que meu pai me deu.

**
—O pai deixou?— pergunto assim que Zara entra no quarto, eu já sei a resposta já que ela está toda animada.

—Sim!— ela praticamente grita e me abraça —nossa nem acredito.

—Namorar o crush é pra poucas— digo e seu sorriso se transforma em uma crise de risos.

—Tenho que te contar uma coisa...

Então Zara começa a falar sobre a festa de aniversário surpresa que nossa mãe iria fazer pra mim.

—Já estão decorando o lugar— ela fala —o pai acabou de ir pra lá. Vamos?

Me arrumo e vamos.

No meio do caminho ela disse que era melhor contar para mim, pois assim se eu estivesse muito abalada pela perca da minha mãe eu poderia desistir, então eles não iriam gastar dinheiro com uma festa atoa. Eu ainda estou abalada pela morte dela, mas resolvi que vou fazer a festa, pois assim posso mostrar não que superei, mas que estou bem melhor.

Desço do carro que estamos e começamos a andar.

—Será que vai ser tão grande assim pra ter tantos carros aqui em volta?— pergunto para Zara.

—Um pouco— ela fala e ri.

—Tem como me dizer como vai ser realmente?— ainda falta andar um quarteirão— eu nem tenho tantos amigos pra ter uma festa grande.

—Mas tem nossa família.

—Então vai ser grande?

—Vai. Eu disse que era exagerado, mas como sempre ninguém me ouviu.

—Que bad— digo e começamos a rir.

Andamos em direção ao salão enquanto Zara diz o quanto é bom namorar Caleb.

Então aparece um carro preto do nada e quase nos atropela, mas ele para atravessado na rua. Uma das portas se abrem e de lá saem três homens.

Tento correr com Zara mas não somos rápidas o suficiente e eles nos alcançam.

Quando chegam perto da gente um deles empurra Zara que cai no chão e me segura.

Zara se levanta e tenta me soltar do aperto do cara, do nada alguém aparece e dá um murro em seu rosto.

—Zara!— grito seu nome o mais alto possível. Algumas pessoas começam a sair do salão e vêem a sena —me solta!— grito me debatendo, mas o homem é muito forte.

Ele começa a andar em direção ao carro e reparo que todos estão com os rostos cobertos, deixando a mostra só os olhos.

Ele me joga dentro do carro, mas eu tento sair dele a tempo de ver um dos homens se aproximar de Zara com uma arma.

Escuto um tiro, mas não consigo ver nada, meu Deus será que mataram a Zara?

—Zara!— grito mais ainda enquanto todos entram dentro do carro e um deles começa a dirigir.

Sinto uma dor enorme na minha cabeça, me viro para ver quem me acertou mas não consigo, meu olhos se fecham, tudo fica escuro e não escuto nada.

Apaixonada Pelo Meu Sequestrador (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora