Capítulo 13

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Uma semana. Esse era o tempo que eu teria que ficar longe dela. Uma maldita semana. Sete dias. Cento e sessenta e oito horas. Eu estava completamente desesperado. Por quê? Eu não sabia o motivo, só sentia como se eu fosse morrer nesse intervalo de tempo sem ela. Curto período que mais parece uma eternidade.

- Você tem mesmo que ir? – segurei sua mão enquanto ela praticamente ria do meu desespero.

- É só uma semana, Cama. – ela acariciou meu rosto. – Eu volto logo, você sabe que é pela Sophie.

- Eu sei. – fiz a mesma cara que Samantha fazia quando estava querendo algo.

Ela riu ultimamente eu tenho gostado tanto de vê-la sorrir.

Era contagiante. Meu peito parecia querer explodir. Eu nunca me senti assim antes.

- Eu preciso ir, Cam. – Samantha fez menção em levantar da cama, mas eu a puxei, fazendo com que seu corpo trombasse contra o meu. Minhas mãos, que antes seguravam seu braço, agora apertavam com força sua cintura, nossos rostos estavam muito próximos. E as nossas respirações já começavam a se misturar, eu pude sentir seu coração batendo tão forte quanto o meu.

- Cam... – Samantha disse quase sussurrando.

- Sam... – falei no mesmo tom que ela antes de juntar nossos lábios.

Nosso beijo era quente, cheio de saudade, ou qualquer outra coisa parecida.

Samantha Blanchard's point of view:

Eu precisava ir, mas eu não queria. Era agoniante a ideia de passar tanto tempo longe dele. Eu sei que há uns minutos atrás eu estava rindo do desespero dele, mas eu não estava muito diferente. Eu só conseguia esconder melhor que ele.

Mas toda a minha sanidade sumiu quando ele me beijou. Eu só queria ir pra casa. O problema era que ele, ele sim era minha casa, meu lar. Eu nunca imaginei que esse sentimento de estar em casa se daria à presença de alguém.

Até Cameron Dallas aparecer. Eu queria correr, mas queria mais que qualquer outra coisa permanecer ali. E foi isso que eu fiz. Eu fiquei. Fiquei até o ar se fazer necessário.

- Não quero ficar sem isso por uma semana. – falei me referindo ao beijo.

- Eu também não. – e mais uma vez estávamos nos beijando. Mas dessa vez o calor estava maior, o tato estava mais atrevido, o desejo estava explícito. E nenhuns dos dois queriam parar. A única coisa de deveria parar era o tempo, porque com certeza, eu queria que esse momento durasse pra sempre. As mãos dele subiam meu moletom com cautela, as minhas tateavam seu tórax e abdome definido. O beijo foi rompido para que ele terminasse de tirar o moletom que eu usava. Cameron distribuía beijos por toda extensão do meu pescoço e clavícula. Ele desceu a alça do meu sutiã rendado, e eu só conseguia imagina quanto tempo mais demoraria para que eu fosse completamente dele.

Cada beijo que ele me dava, minha pele se arrepiava ainda mais, e o calor no centro do meu corpo parecia me queimar. Um chupão seguido de uma mordida foi à deixa para que um gemido tímido escapasse.

Agarrei os cabelos da sua nunca, puxando sua cabeça pra trás e tendo espaço para a pele exposta e sensível de seu corpo. Beijei cada centímetro de sua mandíbula, descendo para o pescoço e deixando uma marca avermelhada de um chupão, beijei seu tórax, abdome, quando me aproximei da barra da sua calça, ele abriu a boca.

- Você não precisa fazer isso, Sam. – Cameron disse atencioso. Voltei até o seu rosto, colocando o indicador em seus lábios.

- Eu quero fazer. – disse num tom sedutor. Cam mordeu o lábio inferior com força, me deixando ainda mais excitada.

Repeti o processo dos beijos, e logo estava de volta à barra da sua calça, Cameron me ajudou a tirá-la, beijei seu membro ainda coberto pela boxer preta arrancando um grunhido dele. Sem mais demoras, tirei a boxer e comecei a fazer movimentos de vai e vem, depois passando a língua em sua extremidade, depois colocando o que eu conseguia na boca. Cameron auxiliava a intensidade dos movimentos, segurando meus cabelos. Quando percebi que ele estava próximo do seu orgasmo, eu parei com os movimentos.

- Samantha! – ele esbravejou e eu sorri sapeca. Sem deixar barato, Cameron inverteu as nossas posições, ficando por cima de mim. - Você acha mesmo que pode fazer isso comigo e vai ficar assim? – ele disse num tom provocador. – Acho que não, Samantha.

Ele começou a beijar meu pescoço, clavícula, e colo enquanto sua mão tateava a pele sensível das minhas coxas, até esbarrar na minha intimidade, me arrancando um gemido sôfrego. Seus dedos trabalhavam em movimentos circulares, ainda por cima do pano fino da minha calcinha. Logo ele afastou o pequeno tecido para o lado, possibilitando mais contato com meu íntimo.

- Cam... – gemi quando ele me introduziu um dedo.

Ele continuou os movimentos lentos me causando sensações absurdamente boas. Eu sentia que meu corpo iria explodir num orgasmo intenso a qualquer momento, mas ao começar a me apertar nas mãos de Cameron, ele parou.

- Cameron. – choraminguei. - Hey baby girl, não são meus dedos que vão te fazer gozar. – ele sussurrou em meu ouvido. Depois de se esticar até a mesa de cabeceira e puxar um pacote de camisinha dali, Cameron beijou meus lábios mais uma vez e se posicionou na minha entrada após colocar a camisinha. Seus movimentos lentos e profundos me faziam querer gritar, mas nossos gemidos eram abafados por beijos e chupões por todas as partes dos nossos corpos.

Ele tombou ao meu lado com a respiração tão ofegante quanto a minha. E com certeza eu estava sorrindo igual uma boba.

Cameron Dallas point of view:

Finalmente eu estava com ela do jeito que eu mais queria. Após a nossa primeira transa, ela estava deitada ao meu lado com um sorriso no rosto. E porra, que sorriso maravilhoso.

- Cam, me empresta uma camisa? – ela disse manhosa e eu levantei, procurando por uma camisa pra ela. Samantha vestiu a camisa e eu a boxer, depois voltei a deitar ao seu lado. Não demorou muito até que eu pegasse num sono. Dormir com Samantha ao meu lado foi a melhor experiência que eu já vivi. Digo dormir com ela ao meu lado como mulher. Não como amiga.

(***)

Acordei e percebi que minha cama estava vazia. Samantha tinha ido embora sem se despedir. E aquilo me atingiu um pouco, como se ela tivesse fugindo de mim. Até que eu encontrei um bilhete na escrivaninha.

"Oi Cam, eu precisei sair antes de você acordar. Espero que não fique bravo, e obrigado pela noite de ontem. Foi incrível e eu mal posso esperar para que essa semana passe logo pra gente se ver de novo. Olha o que você tá fazendo comigo, Cameron, olha pra mim, eu estou muito melosa, que nojo. Enfim, não se meta em confusão enquanto eu estiver fora.

Se cuida. xx Samantha Blanchard's."

Sorri mais uma vez e eu nem parecia com o Cameron de alguns meses atrás. Eu estava completamente viciado nela. Era estúpido, mas eu estava apaixonado por Samantha.

(***)

Três dias já tinham se passado, nesses três dias eu e Samantha nos falávamos o tempo inteiro por facetime, por mensagem, e a vontade dela só aumentava. O professor me alertou do tempo que nos restava de trabalho, e eu e Samantha estávamos um pouco atrasado. Então, eu decidi que iria adiantar uma parte dele, então assim que cheguei em casa, avisei a Samantha do aviso do professor, e ela disse que também adiantaria algumas coisas. Então eu peguei o caderno e comecei a escrever o que eu sentia com essa maldita distância.

"Uma semana. Então era esse o tempo que eu ficaria longe dela. E porra, como estava sendo difícil. O único momento que eu ficava calmo de verdade, era quando eu falava com ela. Dez ou quinze minutos me faziam sorrir igual um panaca. Eu mal posso esperar pra beijá-la de novo, eu não sei o que está acontecendo comigo ou com ela. Com a gente. Há uns meses atrás nós nos odiávamos, e agora eu sentia falta do toque dela em mim. De tudo. Eu odeio sentir falta dela, odeio ter que ficar longe dela. Samantha me fez um cara diferente, e bom, eu não quero voltar a ser como antes."

Não seria tão fácil assumir que estava apaixonado por ela, mas a quem eu estava querendo enganar?

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20 Coisas que eu odeio em você | Cameron DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora